Nesta edição do Giro de Notícias ITH, trazemos três avanços que estão moldando o futuro da saúde e da ciência. Desde a aprovação de um medicamento inovador para o tratamento do câncer de pulmão até o uso de chips cerebrais para controle de próteses robóticas e tecnologias brasileiras que salvam vidas de recém-nascidos, descubra como essas inovações estão impactando a sociedade.
Anvisa aprova medicamento para tipo de câncer de pulmão em estágio inicial
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta segunda-feira (25) um medicamento para tratamento de câncer de pulmão diagnosticado em fases iniciais. O remédio Alecensa, composto pela molécula alectinibe, já era usado em casos avançados da doença.
Atualmente, cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão no Brasil são diagnosticados em estágios avançados, dificultando o tratamento e piorando os prognósticos. O Alecensa, composto pela molécula alectinibe, é administrado por via oral e já está disponível em mais de 100 países. Com esta nova aprovação, espera-se não apenas uma redução na recidiva da doença, mas também a diminuição das metástases cerebrais, especialmente em pacientes jovens.
Esse avanço reforça a importância de políticas públicas para rastreamento precoce e a conscientização sobre a prevenção e diagnóstico do câncer de pulmão, incluindo o combate ao tabagismo.
Neuralink testa controle de braço robótico através de chip cerebral
A Neuralink, empresa de neurotecnologia fundada por Elon Musk, iniciou no Canadá os testes de um braço robótico controlado por implantes cerebrais. Os testes, denominados CAN-PRIME, buscam avaliar a segurança e funcionalidade dos implantes em pacientes com paralisia devido a lesões na medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica (ELA).
O dispositivo promete devolver autonomia física aos pacientes, permitindo que controlem o braço robótico apenas com o pensamento. Apesar do avanço, a tecnologia ainda enfrenta desafios técnicos e éticos, como a falta de regulamentação específica e o risco de usos inadequados dos implantes.
Dois pacientes nos EUA já utilizam a tecnologia para operar dispositivos eletrônicos, e a Neuralink planeja expandir suas aplicações. Com o desenvolvimento de algoritmos mais precisos, a empresa visa superar as limitações dos dispositivos atuais e transformar o controle de próteses robóticas em uma realidade para pessoas com mobilidade reduzida.
Tecnologia brasileira salva vidas de recém-nascidos
No Brasil, soluções tecnológicas desenvolvidas pela iniciativa Protecting Brains & Saving Futures (PBSF) têm ajudado a detectar precocemente alterações neurológicas em recém-nascidos, utilizando inteligência artificial. Essa inovação é especialmente importante para tratar casos de asfixia perinatal, uma condição grave que afeta 20 mil crianças todos os anos e é a terceira maior causa de morte neonatal no mundo.
As ferramentas da PBSF analisam dados em tempo real para identificar sinais precoces de danos cerebrais, permitindo intervenções rápidas e mais eficazes. Além de salvar vidas, essas soluções ajudam a reduzir o risco de sequelas permanentes em bebês nascidos a termo.
Essas iniciativas reforçam a importância da pesquisa tecnológica e do investimento em inteligência artificial para promover avanços na saúde neonatal.
As notícias desta semana mostram como a ciência e a tecnologia estão abrindo novos caminhos para a saúde, oferecendo tratamentos inovadores, restaurando funções motoras e salvando vidas desde os primeiros momentos de vida.
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Faculdade ITH
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