Nesta edição do Giro de Notícias da Semana, abordamos três temas que estão moldando o presente e o futuro da saúde no Brasil. Desde dicas para cuidar do corpo durante o verão até reflexões sobre saúde mental no Janeiro Branco e os impactos revolucionários da Inteligência Artificial no setor de saúde, confira como esses tópicos se conectam com a sua qualidade de vida.
Um novo imunizante contra o VSR pode chegar ao SUS: uma revolução na proteção dos bebês
A chegada do nirsevimabe, um anticorpo monoclonal aprovado pela Anvisa em 2023, pode mudar drasticamente o cenário da saúde infantil no Brasil. O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é um dos principais responsáveis por bronquiolite e pneumonia em bebês, levando milhares de crianças à hospitalização todos os anos.
O imunizante já foi incorporado aos planos de saúde privados para bebês prematuros e com comorbidades, mas agora a expectativa é que ele seja incluído no Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo acesso gratuito para todas as crianças que precisam dessa proteção.
Os números impressionam: estudos clínicos mostraram que a aplicação do nirsevimabe reduziu em 83% as hospitalizações por infecções respiratórias associadas ao VSR em bebês saudáveis. No Chile, um dos primeiros países a adotar a imunização em larga escala, as hospitalizações caíram 90%, sem registros de óbitos.
Agora, resta a decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que já finalizou a consulta pública e deve publicar seu parecer em breve. Se aprovado, o Brasil dará um grande passo na prevenção de doenças respiratórias em bebês, reduzindo internações e aliviando a sobrecarga no sistema de saúde.
Um adesivo que pode restaurar corações e revolucionar o tratamento da insuficiência cardíaca
Imagine um simples adesivo sendo capaz de regenerar um coração danificado. Parece ficção científica, mas essa inovação já é realidade! Pesquisadores da Universidade de Göttingen, na Alemanha, desenvolveram um implante feito de células-tronco e hidrogel de colágeno, que pode regenerar os músculos do coração e melhorar sua capacidade de bombeamento sanguíneo.
Chamado de Músculo Cardíaco Projetado (EHM), esse adesivo foi testado em macacos rhesus e corações humanos de pessoas falecidas, com resultados promissores. Nos testes com macacos, até 200 milhões de células foram implantadas, levando à formação de novos tecidos musculares no coração, sem efeitos colaterais graves. Nos humanos, a técnica utiliza 800 milhões de células comprimidas, transformando a ciência cardiovascular.
O avanço é tão significativo que os primeiros ensaios clínicos em pacientes reais já começaram, trazendo esperança para milhões de pessoas que convivem com a insuficiência cardíaca, uma das principais causas de morte no mundo. Se os testes continuarem a apresentar bons resultados, essa tecnologia pode se tornar um tratamento acessível nos próximos anos.
Minicérebros: a chave para um envelhecimento saudável?
E se pudéssemos descobrir quais genes protegem algumas pessoas dos efeitos do envelhecimento e das doenças neurodegenerativas? Foi exatamente essa pergunta que motivou cientistas brasileiros do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco a desenvolverem minicérebros feitos a partir de células sanguíneas de centenários saudáveis.
Entre os doadores está Freira Inah Canabarro Lucas, de 116 anos, considerada a mulher mais idosa do mundo. Com uma vida ativa e surpreendentemente saudável, a religiosa se recuperou até mesmo da Covid-19, sem complicações.
Os pesquisadores esperam que esses minicérebros ajudem a entender por que algumas pessoas envelhecem com boa saúde e sem doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Além disso, os organoides desenvolvidos contêm não apenas neurônios, mas também células do sistema nervoso central, como as micróglias, que desempenham um papel fundamental na proteção do cérebro contra patógenos e no desenvolvimento cerebral.
Os resultados dessa pesquisa podem abrir portas para novas terapias que retardem ou até mesmo previnam o declínio cognitivo, ajudando a construir um futuro onde o envelhecimento não signifique necessariamente perda de qualidade de vida.
s notícias desta semana mostram como a inovação científica e médica está transformando vidas. Com a possível incorporação do nirsevimabe no SUS, podemos proteger milhares de bebês de infecções respiratórias graves. O adesivo de células-tronco promete revolucionar o tratamento da insuficiência cardíaca, e os minicérebros podem nos ajudar a desvendar o segredo do envelhecimento saudável.
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