UTI na prática: tudo sobre salário e perfil do enfermeiro intensivista

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Lara Misztela | Coordenadora Acadêmica da Faculdade ITH
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03 jun, 25 | Leitura: 12min
Atualizado em: 03/06/2025
Enfermeira com máscara, touca e óculos de proteção realizando procedimento em ambiente de UTI, com o título "UTI na prática: tudo sobre salário e perfil do enfermeiro intensivista".

Considerada uma das funções essenciais da assistência em saúde, a atuação do enfermeiro em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) representa o ápice do cuidado especializado. Esta área exige excelência técnica, agilidade na tomada de decisões e alto nível de responsabilidade ética. 

Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), a presença qualificada desse profissional nas UTIs é decisiva para a redução de complicações, mortalidade hospitalar e para a humanização do cuidado ao paciente crítico.

Além disso, conforme estudo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB, 2023), o Brasil possui mais de 30 mil leitos de UTI ativos. Desse modo, há uma demanda crescente de profissionais capacitados em um ritmo crescente. 

Por que a enfermagem em UTI é uma das áreas mais promissoras da saúde?

Essa demanda é impulsionada por fatores como o aumento da longevidade, a prevalência de doenças crônicas e os aprendizados deixados por crises sanitárias, como a da COVID-19, que evidenciaram a importância da enfermagem intensiva no funcionamento dos sistemas de saúde.

Portanto, se você está considerando seguir carreira como enfermeiro de UTI, saiba que está optando por uma especialização de alta relevância. Essa área tem impacto tanto direto na vida dos pacientes quanto em amplas oportunidades de atuação e valorização profissional. 

Contudo, é fundamental compreender as áreas de trabalho, o perfil de competências exigido e o panorama salarial para se destacar nesse setor tão estratégico.

Enfermeira sorridente auscultando paciente idosa internada em leito de UTI, demonstrando cuidado humanizado e monitoramento contínuo.

Onde atua o enfermeiro de UTI?

Antes de mais nada, é essencial compreender que o enfermeiro intensivista é um profissional altamente capacitado para atuar em contextos de urgência, emergência e cuidados críticos. 

Seu papel vai muito além da execução de rotinas: ele é responsável por aplicar protocolos de suporte avançado à vida, monitorar continuamente pacientes em estado grave e tomar decisões clínicas com agilidade e precisão.

Por esse motivo, os ambientes que demandam sua expertise são variados, e vão desde unidades hospitalares de alta complexidade até serviços de atendimento domiciliar. Entre os principais locais de trabalho para o enfermeiro de UTI, destacam-se:

  • Hospitais públicos e privados, especialmente em Unidades de Terapia Intensiva adulto, neonatal e pediátrica, onde o profissional é parte indispensável da equipe multiprofissional;
  • Clínicas especializadas, com estrutura para cuidados intensivos e recuperação de pacientes complexos;
  • Serviços de transporte crítico, como UTIs móveis e aéreas, nos quais o enfermeiro precisa atuar com rapidez e autonomia durante deslocamentos;
  • Centros de reabilitação, que integram protocolos de cuidados intensivos a terapias de reabilitação física e funcional;
  • Serviços de home care, que oferecem suporte avançado em domicílio a pacientes com ventilação mecânica ou cuidados paliativos de alta complexidade.

Principais ambientes de atuação do enfermeiro de UTI

Além disso, é cada vez mais comum que enfermeiros intensivistas atuem em áreas administrativas e de gestão da qualidade, como auditorias clínicas e núcleos de segurança do paciente. Nesse cenário, suas habilidades técnicas são aplicadas na construção de fluxos assistenciais, revisão de protocolos e monitoramento de indicadores de desempenho, conforme apontado pela ANVISA (2021).

Por fim, vale destacar que, com a crescente complexidade dos sistemas de saúde, muitos profissionais também encontram espaço em comissões de humanização, equipes de resposta rápida e em programas de educação permanente, como preceptores ou supervisores de campo.

Se você deseja atuar em ambientes como esses, a Faculdade ITH oferece diversas opções de formação especializada. Acesse a pós-graduação em UTI Neonatal e Pediátrica ou conheça a especialização técnica em Unidade de Terapia Intensiva e fortaleça sua jornada profissional.

Quanto ganha um enfermeiro de UTI?

Quando se fala em carreira na área da saúde, é comum que os profissionais busquem não apenas realização pessoal e impacto social, mas também valorização financeira. No caso do enfermeiro de UTI, essa valorização é notável, especialmente devido ao alto nível de responsabilidade e complexidade envolvido na assistência ao paciente crítico.

Segundo dados atualizados do Salariômetro da Fipe, a média salarial nacional para esse profissional gira em torno de R$ 4.800,00 mensais. Contudo, esse valor pode variar significativamente conforme a região, o tipo de instituição e o nível de especialização do enfermeiro. 

Em hospitais de grande porte, unidades privadas e instituições de referência, os vencimentos podem ultrapassar os R$ 8.000,00, especialmente quando somados adicionais por plantões noturnos, insalubridade, periculosidade e gratificações por titulação.

Por que essa especialização influencia no salário desse profissional?

Além disso, profissionais que investem em pós-graduação em Terapia Intensiva, como a oferecida pela Faculdade ITH, tendem a ocupar cargos de maior responsabilidade, como coordenadores de UTI, supervisores de equipe, consultores clínicos e preceptores de estágio. Essas funções, além de exigirem um olhar mais estratégico e liderança assistencial, costumam oferecer melhores remunerações e benefícios.

No caso de especializações em áreas ainda mais específicas, como a UTI Neonatal e Pediátrica, a valorização tende a ser ainda maior, uma vez que há escassez de profissionais altamente capacitados para lidar com recém-nascidos e crianças em estado crítico. Nesses contextos, a expertise técnica e a sensibilidade assistencial são habilidades raras — e, portanto, bem remuneradas.

Por isso, se o seu objetivo é crescer na carreira, conquistar autonomia e alcançar estabilidade financeira, especializar-se em UTI pode ser o diferencial que você procura. Aproveite e conheça também a especialização técnica em Unidade de Terapia Intensiva da Faculdade ITH, voltada para técnicos de enfermagem que desejam conquistar novas oportunidades.

Enfermeiros e médico utilizando equipamentos de suporte avançado à vida durante atendimento de paciente intubada em Unidade de Terapia Intensiva.

Quais competências o enfermeiro de UTI precisa desenvolver?

Para quem deseja construir uma carreira sólida e respeitada na enfermagem intensiva, não basta apenas dominar técnicas básicas de cuidado. O ambiente de uma UTI exige do profissional uma combinação precisa entre conhecimento técnico avançado, habilidades emocionais refinadas e conduta ética irrepreensível.

De fato, segundo a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), o perfil do enfermeiro intensivista deve ser continuamente atualizado, dada a natureza dinâmica da ciência crítica e a constante incorporação de novas tecnologias no cuidado ao paciente grave.

Competências técnicas indispensáveis

Em primeiro lugar, o domínio das ferramentas e protocolos clínicos utilizados em Unidades de Terapia Intensiva é uma exigência fundamental. Entre as principais habilidades técnicas que o enfermeiro de UTI deve desenvolver, estão:

• Interpretação de parâmetros hemodinâmicos e ventilatórios

Essenciais para a tomada de decisões rápidas, especialmente em pacientes instáveis.

• Conhecimento em farmacologia aplicada à terapia intensiva

Incluindo o manejo seguro de drogas vasoativas, sedativos, antibióticos de amplo espectro e controle de infusões contínuas.

• Operação de equipamentos críticos

Como ventiladores mecânicos, bombas de infusão, monitores multiparamétricos e dispositivos invasivos de suporte à vida.

• Aplicação de protocolos clínicos

Relacionados à reanimação cardiopulmonar, cuidados paliativos, prevenção de infecções e segurança do paciente.

Competências emocionais e comportamentais

Por outro lado, a parte mais delicada da atuação em UTI está no desenvolvimento das competências socioemocionais, que permitem ao profissional manter o equilíbrio mesmo diante da dor, da morte e da pressão cotidiana. Entre as principais, destacam-se:

• Tomada de decisões sob pressão

A habilidade de agir com assertividade, mesmo em situações extremas, pode literalmente salvar vidas.

• Comunicação eficaz

Tanto com a equipe multiprofissional quanto com os pacientes e seus familiares — com empatia, clareza e objetividade.

• Inteligência emocional

Para lidar com frustrações, perdas, conflitos internos e emergências contínuas, sem comprometer a saúde mental.

• Rigor ético e humanização do cuidado

Respeitando a dignidade, os valores e a autonomia de cada paciente, mesmo em contextos de extrema fragilidade.

A importância da formação continuada

Por tudo isso, torna-se evidente que investir em formação continuada é uma decisão estratégica para quem deseja protagonizar na UTI. Cursos de especialização, como a Pós-graduação em UTI Neonatal e Pediátrica da Faculdade ITH, oferecem exatamente os recursos, métodos e conteúdos que o enfermeiro precisa para atuar com segurança, preparo técnico e autoridade profissional.

Conheça também a Especialização Técnica em Unidade de Terapia Intensiva e comece a desenvolver as competências que farão de você uma referência em cuidados intensivos.

Pós-graduações recomendadas para quem deseja atuar em UTI

Diante da complexidade do cuidado intensivo, torna-se evidente que a formação continuada é essencial para quem busca se destacar como enfermeiro de UTI. Mais do que um diferencial, a especialização é hoje um requisito em muitos processos seletivos, além de ser decisiva para conquistar cargos de liderança e melhores remunerações.

Nesse sentido, a Faculdade ITH, reconhecida nacionalmente pela excelência no ensino da saúde, oferece formações especializadas com base científica, foco prático e metodologias atualizadas, que atendem às demandas reais do mercado.

Profissional de enfermagem monitorando sinais vitais e parâmetros clínicos em painel eletrônico durante procedimento em ambiente de terapia intensiva.

Pós-graduação em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva (Híbrido)

Embora voltada principalmente para fisioterapeutas, essa formação é altamente recomendada também para enfermeiros que desejam ampliar seu olhar multiprofissional sobre o cuidado intensivo. O curso desenvolve habilidades clínicas como interpretação de parâmetros ventilatórios, protocolos de desmame e atuação integrada com a equipe da UTI.

Pós-graduação em UTI Neonatal e Pediátrica (Híbrido)

Voltada especificamente para quem deseja atuar com recém-nascidos e crianças em estado crítico, essa especialização prepara o profissional para lidar com os desafios do cuidado intensivo infantil. Com foco em patologias neonatais, ventilação mecânica pediátrica e humanização da assistência, o curso é ideal para quem busca protagonismo em UTIs pediátricas e neonatais.

Especialização Técnica em Unidade de Terapia Intensiva (Híbrido)

Destinada a técnicos em enfermagem que desejam qualificação específica para o ambiente de UTI, essa formação alia teoria e prática com metodologia híbrida, o que permite flexibilidade e aplicação imediata no cuidado direto ao paciente crítico. Uma oportunidade estratégica para quem deseja crescer profissionalmente dentro das unidades de terapia intensiva.

Por que se especializar em UTI?

Embora o mercado da saúde esteja em constante evolução, uma tendência se mantém sólida: a alta demanda por profissionais qualificados em terapia intensiva. Esse cenário foi intensificado não apenas pelas lições deixadas pela pandemia de COVID-19, mas também por fatores estruturais como o envelhecimento populacional, o aumento das doenças crônicas não transmissíveis e a maior complexidade dos tratamentos hospitalares.

Segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), o Brasil possui mais de 30 mil leitos de UTI, sendo que grande parte deles enfrenta dificuldades para manter equipes completas e capacitadas. Além disso, a Resolução RDC nº 7/2010 da ANVISA determina critérios mínimos de funcionamento para as unidades de terapia intensiva, incluindo a presença obrigatória de enfermeiros especializados durante todo o tempo de funcionamento.

Vantagens de se especializar em UTI e como isso transforma sua carreira

Diante desse contexto, investir em uma pós-graduação em UTI se mostra uma estratégia decisiva para o crescimento profissional. Ao se especializar, o enfermeiro não apenas fortalece seu currículo, mas também conquista:

  • Maior empregabilidade em instituições de alta complexidade;
  • Acesso a cargos de supervisão, gestão e preceptoria;
  • Reconhecimento técnico e valorização salarial;
  • Confiança para atuar com autonomia em cenários críticos.

Além disso, o conhecimento adquirido ao longo da especialização amplia a segurança do profissional nas tomadas de decisão, promove o cuidado humanizado e contribui para a redução de riscos e complicações nos pacientes graves.

Se você busca protagonismo, propósito e preparo para atuar onde o cuidado é mais necessário, conheça agora as pós-graduações em Terapia Intensiva da Faculdade ITH e inicie sua transformação profissional com quem entende de saúde.

Técnica de enfermagem ajustando bomba de infusão em leito de UTI neonatal, cercada por monitores e equipamentos de suporte ao paciente crítico.

Pronto para assumir um papel de protagonismo na terapia intensiva?

Cuidar de vidas em seus momentos mais críticos é mais do que uma escolha profissional — é um chamado. Se você sente que nasceu para fazer a diferença onde o cuidado precisa ser técnico, rápido e profundamente humano, então está na hora de dar um passo decisivo na sua jornada.

Atuar como enfermeiro de UTI é assumir uma posição de liderança em ambientes de alta complexidade, onde cada decisão impacta diretamente o desfecho clínico do paciente. Mas para isso, a capacitação especializada não é apenas desejável — é essencial.

Na Faculdade ITH, você encontra formações de excelência, com foco em prática clínica, atualização científica e flexibilidade para conciliar seus estudos com a rotina profissional. Seja na UTI adulto, neonatal, pediátrica ou técnica, aqui está a oportunidade de se tornar referência no que faz.

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