Coleta de sangue sem erros: como garantir a segurança do paciente e resultados confiáveis

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Laryssa Misztela | Gestora do EAD da Faculdade ITH
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31 out, 25 | Leitura: 14min
Atualizado em: 31/10/2025
Profissional de saúde realizando coleta de sangue com técnica segura e uso correto de equipamentos para garantir a segurança do paciente.

Entenda a importância da coleta correta

É essencial reconhecer que a coleta de sangue é uma das fases mais críticas do processo laboratorial. Cada detalhe, desde a preparação do paciente até o armazenamento da amostra, impacta diretamente na precisão dos resultados e na segurança do paciente.

Além disso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a fase pré-analítica, que abrange a coleta, o transporte e o acondicionamento das amostras, é responsável por cerca de 70% dos erros laboratoriais. Esses erros, muitas vezes evitáveis, podem gerar diagnósticos incorretos, atrasar tratamentos e aumentar os custos assistenciais.

Por conseguinte, investir em capacitação técnica e gestão da qualidade é uma exigência inegociável nas instituições de saúde modernas. Profissionais bem treinados e processos padronizados garantem resultados mais confiáveis, fortalecem a credibilidade dos laboratórios e asseguram o cuidado ético e responsável com cada paciente.

Enfermeira realizando coleta de sangue em paciente com luvas e máscara, aplicando protocolos de biossegurança e qualidade laboratorial.
Procedimento de coleta realizado com técnica correta e uso de EPIs, seguindo protocolos de segurança do paciente.

Principais erros que comprometem os resultados laboratoriais

Garantir resultados laboratoriais confiáveis e preservar a segurança do paciente exige atenção a cada detalhe do processo. No entanto, pequenas falhas nas etapas pré-analíticas podem gerar grandes impactos clínicos e comprometer decisões médicas críticas.

A seguir, conheça os erros mais comuns, suas consequências para a segurança do paciente e as melhores práticas para evitá-los:

1. Identificação incorreta do paciente

Antes de tudo, a identificação incorreta é uma das principais causas de erro laboratorial. O uso inadequado de etiquetas, falhas na conferência de dados ou ausência de dupla checagem pode ocasionar trocas de amostras e diagnósticos equivocados.

Por isso, é fundamental adotar protocolos de dupla verificação de identidade e sistemas informatizados de registro, garantindo rastreabilidade desde a coleta até a liberação dos resultados.

2. Hemólise e contaminação da amostra

Além disso, a hemólise (rompimento das hemácias) é um dos erros mais recorrentes na coleta de sangue. Ela pode ocorrer devido à aspiração excessiva, agitação inadequada do tubo ou uso incorreto de agulhas.

Essa falha altera parâmetros críticos, como potássio, AST e LDH, comprometendo a interpretação médica. Da mesma forma, a contaminação cruzada por uso incorreto de luvas ou materiais não esterilizados pode invalidar o exame.

3. Falta de padronização na técnica de coleta

Por conseguinte, a ausência de padronização nas técnicas de punção venosa e na ordem de preenchimento dos tubos compromete a qualidade da amostra.

O uso incorreto do torniquete, tempos prolongados de compressão ou inversões incorretas dos tubos são fatores que interferem diretamente nos resultados laboratoriais. A adoção de protocolos institucionais padronizados, como os da Anvisa, é indispensável.

4. Armazenamento e transporte inadequado

Da mesma forma, o armazenamento inadequado e o transporte sem controle de temperatura podem degradar amostras sensíveis, principalmente as destinadas à bioquímica e hematologia.

Por isso, é essencial manter uma cadeia de frio eficiente, utilizando caixas isotérmicas e monitoramento de temperatura contínuo. O tempo entre coleta e processamento deve ser o menor possível.

5. Ausência de registro e rastreabilidade do processo

Sobretudo, a falta de registro eletrônico e rastreabilidade impede o controle de qualidade e a identificação de falhas. Em auditorias e acreditações, essa ausência é considerada uma não conformidade grave.

Portanto, investir em sistemas de informação laboratorial (LIS) e na capacitação das equipes é uma medida essencial para garantir transparência e confiabilidade em todo o processo analítico.

Como evitar erros na coleta de sangue

Em primeiro lugar, a adoção de protocolos de biossegurança e o treinamento contínuo são pilares fundamentais para reduzir falhas humanas e garantir a segurança do paciente em todos os níveis do processo.

Além disso, a implementação de sistemas de gestão da qualidade e auditorias internas melhora o desempenho técnico, assegura rastreabilidade e fortalece a cultura de segurança do paciente nas instituições de saúde.

Por consequência, cursos voltados à gestão e qualidade em serviços de saúde formam profissionais aptos a conduzir processos laboratoriais com excelência, ética e responsabilidade, reforçando o compromisso com a segurança do paciente e a credibilidade dos resultados.

Etapas da coleta de sangue e boas práticas pré-analíticas

Antes de tudo, compreender as etapas da coleta de sangue é essencial para garantir resultados laboratoriais confiáveis e a segurança do paciente. O processo é dividido em três fases principais: pré-analítica, analítica e pós-analítica, sendo a primeira responsável por aproximadamente 70% dos erros laboratoriais, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Fase pré-analítica: onde tudo começa

Em primeiro lugar, a fase pré-analítica envolve todas as etapas que antecedem a análise propriamente dita. Isso inclui a identificação do paciente, o preparo adequado, a escolha do material de coleta, a técnica de punção e o transporte da amostra.

Além disso, a padronização dessa fase é determinante para reduzir falhas, como hemólise, contaminação e trocas de amostras. A adoção de protocolos laboratoriais claros e revisados periodicamente é fundamental para assegurar a rastreabilidade e a integridade do processo.

Fase analítica: o momento da precisão

Por conseguinte, a fase analítica compreende o processamento das amostras, a calibração dos equipamentos e a execução dos testes laboratoriais.

Nessa etapa, o controle de qualidade interno e externo é indispensável para evitar resultados falso-positivos ou falso-negativos. A equipe técnica deve estar devidamente treinada e seguir as normas de biossegurança e os padrões internacionais de acreditação, como a ISO 15189 e a RDC nº 302/2005 da ANVISA.

Fase pós-analítica: fechamento com responsabilidade

Por outro lado, a fase pós-analítica envolve a validação dos resultados, a conferência de laudos e a comunicação eficaz entre o laboratório e o profissional solicitante.

Assim, erros na interpretação, transcrição ou liberação de resultados podem comprometer diagnósticos e tratamentos. Portanto, é essencial adotar sistemas informatizados integrados e processos de revisão dupla para garantir precisão e segurança.

5 passos para uma coleta de sangue focada na segurança do paciente

  1. Identifique corretamente o paciente
    Confirme nome completo, data de nascimento e número de registro antes da punção. Evite erros de identificação cruzada.
  2. Higienize as mãos e prepare os materiais
    Garanta o uso de EPI’s (luvas, máscara, avental) e certifique-se de que tubos, agulhas e etiquetas estejam devidamente separados e validados.
  3. Realize a punção seguindo a ordem dos tubos.
    Utilize técnicas assépticas e respeite o tempo ideal de torniquete. A sequência correta evita contaminações cruzadas e alterações nos resultados.
  4. Misture e acondicione as amostras com cuidado
    Inverta os tubos suavemente para homogeneizar o anticoagulante sem causar hemólise. Mantenha as amostras na temperatura adequada.
  5. Registre e transporte conforme protocolo
    Insira todos os dados no sistema de rastreabilidade e transporte as amostras em caixas térmicas identificadas, respeitando o tempo máximo até a análise.

Além disso, o uso de checklists institucionais e treinamentos periódicos reforça a cultura de segurança e o compromisso com a qualidade laboratorial. Em síntese, aplicar esses cinco passos de coleta segura é o primeiro passo para resultados mais precisos e para a consolidação de uma rotina de excelência em saúde.

Profissional de laboratório com máscara e prancheta preenchendo registros de coleta, representando a importância da gestão da qualidade na saúde.
Gestão da qualidade no laboratório clínico: registros e rastreabilidade asseguram resultados confiáveis e segurança do paciente.

O papel da gestão na qualidade laboratorial e na segurança do paciente

Em um ambiente em que a precisão e a confiança são essenciais, a gestão da qualidade laboratorial surge como o principal alicerce para garantir resultados seguros, processos eficientes e a segurança do paciente em todas as etapas do atendimento. Mais do que um conjunto de rotinas técnicas, ela representa uma filosofia de trabalho pautada na responsabilidade profissional, na ética e no compromisso permanente com a segurança do paciente e a credibilidade das instituições de saúde.

De modo geral, laboratórios e instituições de saúde que estruturam sistemas de acreditação e compliance obtêm ganhos expressivos em desempenho e confiabilidade. A adoção dessas práticas reduz significativamente erros pré-analíticos, aprimora a rastreabilidade dos processos e fortalece a reputação institucional diante de auditorias e órgãos reguladores.

Além disso, a atuação de gestores capacitados é decisiva para a manutenção de padrões de excelência. Conhecer e aplicar diretrizes como a RDC nº 302/2005 da Anvisa, que regulamenta as boas práticas em laboratórios clínicos, e a norma ISO 15189, que define critérios internacionais de competência técnica, é indispensável para consolidar uma cultura de qualidade.

Cultura de qualidade e segurança do paciente em laboratórios clínicos

A princípio, compreender a relevância da qualidade em laboratório clínico é indispensável para assegurar diagnósticos precisos, otimizar recursos e fortalecer a confiança do paciente nos resultados. Em um cenário onde pequenas falhas podem gerar grandes consequências, promover uma cultura organizacional voltada à qualidade e à segurança do paciente é mais do que uma exigência técnica, é um compromisso ético com a vida

Gestão da qualidade como diferencial competitivo

Para começar, investir em gestão da qualidade é mais do que uma exigência técnica, é uma estratégia organizacional. Padronizar processos, documentar rotinas e monitorar indicadores-chave reduz erros operacionais e garante rastreabilidade em todas as etapas do ciclo laboratorial.

Do mesmo modo, criar uma cultura de responsabilidade compartilhada envolve cada profissional no compromisso com a excelência. Essa abordagem eleva a eficiência, melhora o clima organizacional e assegura que o foco principal permaneça no cuidado ao paciente e na confiabilidade dos resultados.

Acreditações e certificações: o selo da confiança

Por outro lado, implementar programas de acreditação representa um salto qualitativo para qualquer instituição de saúde. Modelos como a ONA (Organização Nacional de Acreditação), o PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos) e a ISO 15189 estabelecem parâmetros internacionais de desempenho técnico e segurança.

Segundo o portal da ONA, laboratórios certificados apresentam redução expressiva de erros analíticos, além de maior eficiência no controle de processos e uso de insumos. Assim, a acreditação deixa de ser apenas um selo e se torna um instrumento de gestão, estimulando transparência e melhoria contínua.

Capacitação e educação continuada: pilares da excelência

Em seguida, é importante destacar que a qualidade só se sustenta quando acompanhada de formação profissional sólida e atualização permanente. A introdução de tecnologias, novas legislações e metodologias analíticas exige que as equipes estejam em constante aperfeiçoamento.

Além disso, o aprendizado contínuo amplia a capacidade de tomada de decisão e fortalece o protagonismo dos profissionais de saúde em todos os níveis de atenção. Hospitais e clínicas que incentivam a formação permanente de suas equipes registram reduções significativas em falhas assistenciais e elevação dos índices de satisfação dos pacientes.

Nesse contexto, a Faculdade ITH, referência nacional em ensino voltado à saúde e gestão, oferece a Pós-Graduação Master em Qualidade e Acreditação em Serviços de Saúde. O curso prepara profissionais para implantar programas de acreditação, conduzir auditorias internas e alinhar rotinas laboratoriais às normas da ONA, PALC e ISO 15189.

Profissional de saúde colocando curativo no braço de paciente após coleta de sangue, reforçando o cuidado humanizado e a segurança do paciente.
Após a coleta, o cuidado continua: práticas seguras e humanizadas fortalecem a confiança e a segurança do paciente.

Faculdade ITH: referência em qualidade, gestão e segurança do paciente

A Faculdade ITH é uma EdTech de ensino superior em saúde e gestão, reconhecida nacionalmente pela excelência e inovação em seus programas de formação. Localizada em Goiânia, a instituição foi indicada duas vezes pela Revista EXAME entre as EdTechs mais inovadoras do Brasil, reforçando seu compromisso com o futuro da educação.

Além disso, a ITH possui conceito máximo no MEC, resultado de uma trajetória sólida de mais de uma década, pautada na inovação acadêmica, na qualidade docente e no impacto real na carreira dos seus alunos. Sua metodologia ITH 4.0 integra simulação realística, trilhas de aprendizagem flexíveis, tutoria personalizada e recursos tecnológicos imersivos, proporcionando uma experiência de ensino moderna e centrada no estudante.

Por consequência, a Faculdade ITH se consolida como referência nacional em formação lifelong learning, incentivando o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de competências estratégicas para o mercado da saúde. 

Seus egressos se destacam pela formação técnica, ética e humanizada, preparados para liderar equipes, gerenciar riscos e implementar práticas seguras em hospitais, clínicas e serviços públicos.

Cursos recomendados da Faculdade ITH

Antes de tudo, se o seu objetivo é atuar com excelência em gestão da qualidade, acreditação e segurança do paciente, a Faculdade ITH oferece programas de pós-graduação reconhecidos pelo MEC, voltados à prática e à liderança no setor da saúde.

Além disso, todos os cursos unem base científica sólida, gestão estratégica e simulação realística, formando profissionais preparados para implementar melhorias contínuas e atender aos mais altos padrões de desempenho clínico e institucional.

Conheça os programas de destaque:

Por conseguinte, ao escolher a ITH, o aluno se conecta a uma EdTech com conceito máximo no MEC, entre as instituições mais inovadoras do país. Assim, a formação se transforma em uma verdadeira jornada de liderança e excelência, voltada à construção de uma saúde mais ética, eficiente e segura.

Qualidade começa com conhecimento

Em síntese, a excelência laboratorial nasce da união entre conhecimento técnico, processos padronizados e uma liderança comprometida com a segurança do paciente. Cada etapa do processo (da coleta à análise) exige atenção, responsabilidade e capacitação contínua.

Além disso, a formação profissional de alto nível é o primeiro passo para reduzir erros e fortalecer a confiabilidade dos resultados. Quando o profissional domina normas, protocolos e boas práticas, ele contribui diretamente para a credibilidade das instituições e para o avanço da saúde pública.

Por conseguinte, investir em educação de qualidade é investir em vidas. Afinal, cada amostra representa uma história, e o conhecimento é a ferramenta que transforma cuidado em precisão, ética e compromisso.

Profissional de saúde sorridente com jaleco azul em ambiente hospitalar, representando excelência em gestão, qualidade e segurança do paciente.
Profissionais capacitados fazem a diferença: formação em saúde e gestão garante qualidade e segurança do paciente.

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