Câncer pode crescer 75% até 2050: como isso impacta a urgência e emergência?

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Lara Misztela | Coordenadora Acadêmica da Faculdade ITH
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18 nov, 25 | Leitura: 14min
Atualizado em: 18/11/2025
Enfermeiro ajustando medicação intravenosa em ambiente hospitalar, ilustrando o impacto do aumento do câncer na urgência e emergência.

Em primeiro lugar, falar em urgência e emergência hoje significa lidar com um dado alarmante: as mortes por câncer podem crescer em até 75% até 2050, segundo projeções da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde. Essa previsão foi divulgada pelo GLOBOCAN, banco de dados global de incidência e mortalidade por câncer.

Esse cenário não afeta apenas a oncologia. Ele muda, na prática, o que chega todos os dias às portas dos pronto-atendimentos e hospitais do Brasil e do mundo.

Desse modo, quanto mais casos avançados, maior o número de pacientes que descompensam de forma aguda: sepse, insuficiência respiratória, dor intensa, hemorragias e crises metabólicas passam a ser ainda mais frequentes. Nesse contexto, o enfermeiro de urgência e emergência assume papel central, pois é ele quem identifica a gravidade, organiza o fluxo e inicia intervenções que salvam vidas.

Por consequência, a projeção de crescimento das mortes por câncer vai muito além de uma estatística epidemiológica distante. Ela sinaliza que os serviços de urgência precisam urgentemente de profissionais mais preparados, atualizados e treinados para lidar com emergências oncológicas e outras condições complexas.

Se seu objetivo é assumir protagonismo, liderar equipes e atuar com segurança em situações críticas, chegou o momento de investir na formação que transforma o atendimento em resultado.

O crescimento do câncer e a demanda por profissionais capacitados

Emergências oncológicas: por que elas estão aumentando?

O aumento dos casos de câncer no mundo já se reflete diretamente na urgência e emergência. Cada vez mais, pacientes oncológicos chegam em condição aguda e instável.

Em muitos serviços, complicações relacionadas ao câncer representam parcela importante das admissões em pronto-atendimento e UTI. Nesses cenários, o enfermeiro precisa reconhecer rapidamente quadros como:

  • Sepse e choque séptico
  • Síndrome da veia cava superior
  • Hemorragias espontâneas
  • Tromboembolismo pulmonar
  • Compressão medular
  • Crises hipercalcêmicas
  • Síndrome de lise tumoral

Essas situações exigem leitura clínica apurada, uso de protocolos atualizados e tomada de decisão em poucos minutos.

Ao mesmo tempo, os efeitos adversos da quimioterapia e da radioterapia tornam o quadro ainda mais desafiador. Náuseas intensas, imunossupressão, dor refratária e toxicidades diversas podem evoluir rapidamente para emergência.

Desse modo, segundo projeções do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC/OMS), mais de 35 milhões de novos casos anuais devem surgir até 2050, com forte impacto em países de média renda, como o Brasil. Esse cenário pressiona os sistemas de saúde e evidencia uma necessidade clara: equipes de urgência e emergência precisam estar preparadas para manejar emergências oncológicas com segurança, técnica e agilidade.

Enfermeira atendendo paciente idosa em ambiente clínico, ambas usando máscara, simbolizando assistência humanizada em urgência oncológica.
Atendimento humanizado faz diferença em emergências oncológicas. Reconhecer riscos cedo salva vidas, e exige preparo técnico e emocional.

Quais são as principais emergências oncológicas e como reconhecê-las rapidamente?

Antes de tudo, é essencial entender que as emergências oncológicas estão se tornando mais frequentes nos serviços de urgência. O aumento de pacientes com câncer avançado e efeitos colaterais severos da quimioterapia e radioterapia exige equipes preparadas para identificar e intervir em situações críticas sem demora.

Assim, o profissional de urgência e emergência precisa dominar os sinais de alerta e os protocolos de manejo imediato para reduzir mortalidade, sequelas e sofrimento do paciente. A seguir, apresentamos um mini-guia prático com as principais emergências oncológicas e como identificá-las precocemente:

Sepse e Choque Séptico

A sepse é uma das principais causas de mortalidade entre pacientes com câncer. Pode surgir após infecções associadas à imunossupressão, mucosite ou cateteres.

  • Sinais de alerta: febre alta, hipoperfusão, taquicardia e hipotensão.
  • Conduta imediata: ativação de protocolo de sepse (SSC), início precoce de antibióticos e reposição volêmica.

Hemorragias espontâneas

Tumores infiltrativos ou coagulação alterada por quimioterapia podem levar a sangramentos internos e externos.

  • Sinais de alerta: hematêmese, epistaxe persistente, equimoses ou sangramento anal.
  • Conduta imediata: estabilização hemodinâmica, reposição de hemoderivados e investigação da causa.

Síndrome da Veia Cava Superior (SVCS)

Ocorre por compressão externa (geralmente de tumores pulmonares ou mediastinais) sobre a veia cava superior.

  • Sinais de alerta: edema de face, dispneia, cianose e dilatação venosa no tórax.
  • Conduta imediata: posicionamento elevado, oxigenoterapia e avaliação urgente para radioterapia ou quimioterapia de resgate.

Compressão Medular

A compressão de raízes nervosas por metástases ósseas é uma emergência neurológica grave.

  • Sinais de alerta: dor lombar intensa, perda de força, incontinência e perda de sensibilidade.
  • Conduta imediata: iniciar corticoides, solicitar ressonância e encaminhar para neurocirurgia ou radioterapia.

Síndrome de Lise Tumoral

Essa condição ocorre pela destruição súbita de células tumorais e liberação de seu conteúdo, levando a distúrbios metabólicos graves.

  • Sinais de alerta: arritmias, convulsões, confusão mental e oligúria.
  • Conduta imediata: monitorização contínua, hidratação vigorosa e manejo eletrolítico.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), essas complicações são responsáveis por uma parte crescente das internações de emergência em pacientes oncológicos e exigem manejo rápido e altamente especializado.

Por consequência, o reconhecimento rápido dessas situações salva vidas e reforça o papel estratégico do enfermeiro de urgência na assistência oncológica. Para isso, portanto, formar-se em uma instituição que oferece prática supervisionada, simulação realística e protocolos atualizados faz toda a diferença.

Se o seu objetivo é atuar com segurança, dominar protocolos e estar pronto para emergências complexas como essas, buscar uma formação prática e conectada com a realidade hospitalar é fundamental.

Profissional de enfermagem registrando informações no prontuário enquanto paciente oncológica repousa no leito hospitalar.
Documentação precisa e tomada de decisão rápida são essenciais quando o câncer evolui para quadros graves na emergência.

O papel do enfermeiro de urgência diante das emergências oncológicas

A princípio, no contexto das emergências oncológicas, o enfermeiro de urgência e emergência costuma ser o primeiro a perceber que algo não vai bem. Alterações sutis em sinais vitais, mudança no padrão de dor, rebaixamento de consciência ou sinais respiratórios diferentes podem indicar início de descompensação grave.

Quando identifica esses sinais, o profissional precisa agir rápido: monitorar, registrar, iniciar medidas de suporte e acionar a equipe médica sem atrasos. Esse reconhecimento precoce reduz complicações, evita paradas cardiorrespiratórias e aumenta as chances de reversão do quadro.

Aplicação de protocolos clínicos consolidados

Ademais, no atendimento ao paciente oncológico agudamente instável, não há espaço para improviso. A prática baseada em evidências torna-se indispensável.

Protocolos como ACLS, ATLS, diretrizes de sepse e recomendações específicas de instituições como INCA e OMS orientam decisões seguras. A padronização das condutas ajuda a reduzir erros, organizar o fluxo dentro da unidade e garantir que todos os profissionais falem a “mesma língua clínica”.

Comunicação integrada e manejo humanizado

Emergências oncológicas não envolvem apenas técnica. Elas também carregam medo, angústia e vulnerabilidade para o paciente e sua família.

Nessa realidade, portanto, o enfermeiro de urgência e emergência é um elo central entre equipe multiprofissional, paciente e acompanhantes. Dessa forma, isso envolve comunicação clara, postura segura e escuta qualificada ajudam a orientar decisões, reduzir ansiedade e fortalecer a confiança no cuidado.

Além da estabilidade clínica, o manejo humanizado faz diferença na experiência do paciente oncológico em situação crítica e reforça o papel estratégico da enfermagem na linha de frente.

Protocolos clínicos essenciais no atendimento de emergências oncológicas

No atendimento às emergências oncológicas em urgência e emergência, trabalhar com protocolos não é “opção”. É requisito de segurança, previsibilidade e qualidade assistencial.

Por isso, o uso de protocolos clínicos validados orienta cada etapa do cuidado ao paciente com câncer em situação crítica. Entre os mais importantes, destacam-se:

  • Protocolo de choque séptico (como o da Surviving Sepsis Campaign – SSC)
  • Avaliação rápida ABCDE e uso da Escala de Coma de Glasgow
  • Protocolos estruturados de manejo da dor aguda e crônica
  • Diretrizes de transfusão sanguínea e uso de hemocomponentes
  • Checklists para emergências metabólicas e respiratórias em pacientes oncológicos

Por conseguinte, quando o enfermeiro domina esses instrumentos, a tomada de decisão se torna mais segura. O cuidado ganha consistência, a mortalidade reduz e o atendimento se mantém padronizado em diferentes cenários assistenciais do pronto-atendimento à UTI.

Enfermeiro conversando com paciente idoso, ambos de máscara, em contexto de cuidado crítico e acolhimento.
Emergências oncológicas exigem mais do que técnica: exigem escuta ativa, empatia e ação imediata.

A formação avançada como diferencial na nova realidade da urgência e emergência

Para atuar com excelência em urgência e emergência, hoje, não basta saber “fazer procedimento”. O cenário atual exige algo a mais: raciocínio clínico apurado, leitura rápida de gravidade, domínio de protocolos e segurança para decidir em minutos.

Nesse contexto, a formação avançada deixa de ser um plus e passa a ser um divisor de águas na carreira. Quem se especializa em urgência e emergência está mais preparado para lidar com pacientes críticos, incluindo casos oncológicos complexos e situações de alta instabilidade.

Por que a Pós em Urgência e Emergência da ITH é diferente?

É exatamente essa construção profissional que a Pós-Graduação Presencial em Urgência e Emergência da Faculdade ITH entrega. Assim, o curso foi desenhado para quem quer ir além do conteúdo superficial e realmente se preparar para a linha de frente.

A especialização integra:

  • Teoria atualizada e conectada às principais diretrizes nacionais e internacionais
  • Prática supervisionada em ambiente controlado
  • Simulações realísticas de casos de alta gravidade
  • Discussão de casos oncológicos em contexto de urgência

Além disso, as aulas são conduzidas por professores que atuam em APH, pronto-socorro e UTI, trazendo a vivência real dos serviços de alta complexidade para dentro da sala de aula.

O que o aluno desenvolve na prática

Ao longo da formação, o estudante tem acesso a:

  • Laboratório realístico que simula cenários críticos de urgência
  • Estudo estruturado de casos oncológicos em descompensação aguda
  • Trilhas práticas alinhadas às melhores evidências científicas
  • Acompanhamento próximo de docentes que vivem a rotina da emergência

Com isso, o profissional não apenas acumula conhecimento. Desse modo, ele ganha confiança, clareza de conduta e maturidade clínica para decidir com segurança em situações em que cada minuto importa.

Salários em 2025: quanto ganha um profissional de urgência e emergência com especialização?

Atualmente, o aumento das emergências clínicas ligadas ao câncer e a doenças complexas também se reflete na remuneração. A área de urgência e emergência passou a ser vista como estratégica dentro dos hospitais.

Não por acaso, cresce a busca por termos como “quanto ganha um enfermeiro de urgência”, “salário do enfermeiro com pós-graduação” e “vagas urgência e emergência”. Portanto, isso mostra que o mercado associa, cada vez mais, especialização a melhores oportunidades e salários.

Segundo dados do Salario.com.br, com base em informações do CAGED e do eSocial, a média salarial nacional em 2025 é:

  • R$ 4.200 a R$ 5.800 em serviços de pronto-atendimento
  • R$ 6.500 a R$ 9.800 em hospitais privados com UTI e alta complexidade
  • Acima de R$ 10.000 para enfermeiros especializados, com atuação em liderança, coordenação ou APH avançado

Em geral, esses valores tendem a subir conforme a região, o porte da instituição e, principalmente, o nível de qualificação do profissional. Assim, quem investe em uma pós-graduação sólida em urgência e emergência posiciona-se melhor para disputar as vagas mais valorizadas do mercado.

Por que a Faculdade ITH lidera a formação em Urgência e Emergência

É importante destacar que a Faculdade ITH não é apenas uma pós qualquer. Ela se consolidou como uma faculdade de pós-graduação referência em saúde e gestão, com atuação nacional e base em Goiânia. Como faculdade particular, a ITH trabalha com foco total em empregabilidade, prática e inovação.

Ademais, a instituição é reconhecida como uma edtech especializada em lifelong learning, oferecendo trilhas contínuas de formação para quem deseja crescer na carreira sem desconectar da realidade do trabalho. 

Outro diferencial decisivo é a Metodologia ITH 4.0. Essa abordagem integra simulação realística, estudos de caso, trilhas personalizadas, recursos tecnológicos e cenários clínicos que reproduzem o dia a dia da urgência, do APH e da UTI. 

Assim, a faculdade transforma teoria em prática aplicada, o que é essencial para quem atua com pacientes críticos.

Equipe multiprofissional de saúde, com enfermeira ao centro, representando liderança em urgência e emergência.
A demanda por profissionais preparados cresce junto com a incidência de câncer. Especialistas em urgência e emergência ganham destaque no mercado.

Ao escolher a Faculdade ITH, o aluno encontra:

  • Uma faculdade de pós-graduação focada em Urgência, Emergência e Terapia Intensiva
  • Um ambiente acadêmico orientado para capacitação prática e tomada de decisão em tempo real
  • Uma instituição com forte atuação em curso superior, especializações e MBAs em saúde e gestão

Como resultado, quem se forma pela ITH fortalece sua autoridade técnica, conquista melhor posicionamento no mercado e assume papel de protagonismo na segurança assistencial e na qualidade dos serviços de saúde.

Seu próximo passo na urgência e emergência começa agora

Por fim, é importante reconhecer que a área de urgência e emergência está em transformação. Com o crescimento de emergências clínicas relacionadas ao câncer e outras doenças críticas, aumenta a demanda por profissionais com preparo técnico, visão sistêmica e capacidade de decisão rápida.

Nesse contexto, portanto, investir em uma pós-graduação presencial é mais do que uma escolha acadêmica, é uma decisão estratégica. A prática supervisionada, as simulações realísticas e o contato direto com especialistas dão ao aluno a segurança necessária para atuar em cenários complexos e salvar vidas com excelência.

Se seu objetivo é assumir protagonismo, atuar com precisão e fazer parte das equipes que realmente fazem a diferença na saúde, chegou a hora de agir.

Conheça agora a Pós-Graduação Presencial em Urgência e Emergência e a Pós em UTI da Faculdade ITH e garanta o próximo nível da sua carreira.

Fale com um consultor, tire suas dúvidas e garanta sua vaga. O futuro da sua atuação começa com a sua decisão de se qualificar hoje.

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