O nascimento de um filho marca uma nova fase na vida de uma mulher. O puerpério, período que se segue ao parto, é caracterizado por profundas transformações físicas e emocionais. É nesse momento que a figura do enfermeiro obstetra se torna ainda mais essencial. Com sua expertise e cuidado humanizado, esse profissional desempenha um papel fundamental na assistência à mulher puérpera, promovendo seu bem-estar e garantindo uma recuperação segura e tranquila.
As mudanças hormonais e fisiológicas que ocorrem no pós-parto podem gerar uma série de desafios para a nova mãe. A dor, o cansaço, as dúvidas sobre a amamentação e as questões emocionais são apenas alguns exemplos. O enfermeiro obstetra está preparado para lidar com essas situações, oferecendo orientações e suporte individualizados. Além de acompanhar a recuperação física da mulher, ele também atua na prevenção e no tratamento de complicações, como infecções e hemorragias.
Uma das principais atribuições do enfermeiro obstetra é promover a humanização do parto e do puerpério. Isso significa oferecer um cuidado centrado na mulher, respeitando suas escolhas e necessidades. Ao criar um ambiente acolhedor e seguro, o profissional contribui para que a experiência da maternidade seja mais positiva e prazerosa. O incentivo ao aleitamento materno, a promoção do contato pele a pele entre mãe e bebê e o apoio emocional são algumas das práticas que demonstram o compromisso do enfermeiro obstetra com a humanização.
A atuação do enfermeiro obstetra é respaldada por uma sólida base científica e por normativas específicas, como a Resolução COFEN Nº 516/2016. Essa resolução define as atribuições e as competências desse profissional, garantindo que a assistência prestada seja de qualidade e segura. Ao seguir as diretrizes estabelecidas pela resolução, o enfermeiro obstetra contribui para a melhoria da qualidade da assistência à saúde da mulher e do recém-nascido.
Em suma, o enfermeiro obstetra é um profissional indispensável no cuidado à mulher durante o puerpério. Sua atuação abrange tanto os aspectos físicos quanto os emocionais, proporcionando um acompanhamento integral e humanizado. Ao oferecer orientação, suporte e cuidados especializados, o enfermeiro obstetra contribui para que a mulher vivencie esse momento tão especial de forma mais tranquila e segura, fortalecendo o vínculo materno e promovendo a saúde da família.
REFERÊNCIAS
ALVES, M. R. O papel do enfermeiro obstetra na promoção da humanização no cuidado puerperal. Revista Brasileira de Enfermagem Obstétrica, v. 8, n. 2, p. 112-118, 2018.
BECKMANN, M. M. et al. Implementação de protocolos clínicos na assistência puerperal. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 66, n. 1, p. 89-94, 2013.
CAMELO, G. G. Alterações hormonais e fisiológicas no puerpério. Revista de Enfermagem Obstétrica, v. 7, n. 3, p. 120-128, 2013.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN Nº 516/2016. Brasília, 2016. Disponível em: http://www.cofen.gov.br. Acesso em: 7 out. 2024.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN Nº 672/2021. Brasília, 2021. Disponível em: http://www.cofen.gov.br. Acesso em: 7 out. 2024.
FREITAS, P. R. A assistência obstétrica no contexto atual. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 38, n. 5, p. 265-272, 2016.
GOMES, C. P. O cuidado humanizado no puerpério e sua relevância para a saúde mental da mulher. Revista de Saúde Mental e Bem-estar, v. 8, n. 2, p. 134-141, 2014.
SANTOS, A. A. O impacto da amamentação no bem-estar puerperal. Revista de Nutrição Materna, v. 12, n. 4, p. 25-30, 2022.
Siga nossas redes sociais para saber mais.
Fale conosco pelo WhatsApp da Faculdade ITH.
Autoria
Faculdade ITH
Deixe um comentário
You must be logged in to post a comment.