Entenda o que é o Setembro Amarelo
Antes de tudo, é importante compreender que o Setembro Amarelo é a principal campanha brasileira de valorização da vida e de prevenção ao suicídio. Criada em 2015 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a iniciativa surgiu para enfrentar um problema de saúde pública global que ainda é cercado por silêncio e estigma.
Além disso, a campanha tem como objetivo ampliar o diálogo sobre saúde mental, sensibilizar a sociedade para os sinais de risco e estimular a busca por ajuda qualificada. Dessa forma, o movimento não apenas conscientiza, mas também mobiliza escolas, empresas, serviços de saúde e lideranças comunitárias para atuarem de forma ativa na prevenção.
Por que setembro foi escolhido?
O mês de setembro foi escolhido por coincidir com o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado em 10 de setembro. Assim, o período concentra ações educativas e campanhas de visibilidade, reforçando a importância de levar informação confiável e acessível para toda a população. Portanto, não se trata de uma ação isolada, mas de um marco que integra o Brasil a um movimento de conscientização internacional.

Como a campanha atua na prática
De forma geral, o Setembro Amarelo funciona por meio de três pilares principais: informação, acolhimento e encaminhamento.
- Em primeiro lugar, promove conteúdos qualificados em linguagem acessível, para combater preconceitos e corrigir informações equivocadas.
- Em seguida, incentiva diálogos abertos em ambientes familiares, escolares e profissionais, fortalecendo redes de apoio.
- Por fim, orienta sobre canais oficiais de atendimento, garantindo que pessoas em sofrimento tenham acesso rápido e seguro à ajuda.
Onde buscar ajuda e materiais oficiais
Para quem busca acolhimento imediato, o CVV – Centro de Valorização da Vida oferece atendimento gratuito e confidencial pelo número 188, disponível 24 horas. Além disso, unidades básicas de saúde, CAPS e serviços de urgência também fazem parte dessa rede de suporte. Em casos de risco iminente, é fundamental acionar o SAMU – 192.
Ao mesmo tempo, líderes e gestores podem acessar materiais de apoio e cartilhas no portal oficial do movimento, que orientam como estruturar ações internas de forma ética e responsável.
O papel dos gestores e líderes
Nesse sentido, é essencial que gestores, coordenadores e líderes de equipe adaptem a campanha ao seu contexto de atuação. Incorporar práticas de escuta ativa, confidencialidade e encaminhamento adequado faz com que o Setembro Amarelo deixe de ser uma ação pontual e se torne parte da cultura institucional de cuidado.
O papel da gestão e liderança no Setembro Amarelo
Liderança humanizada e inteligência emocional
Sobretudo, a campanha Setembro Amarelo mostra que a saúde mental não é apenas uma questão individual, mas também organizacional e coletiva. Nesse cenário, gestores e líderes desempenham um papel decisivo, pois são responsáveis por criar ambientes de trabalho saudáveis e acolhedores.
Além disso, a prática da inteligência emocional permite que líderes reconheçam sinais de sofrimento em suas equipes, adotem estratégias de apoio e promovam um clima de confiança. Essa habilidade fortalece o vínculo profissional e estimula colaboradores a buscarem ajuda quando necessário.
Estratégias práticas de gestão durante o Setembro Amarelo
De fato, liderar com empatia exige ações concretas:
- Promover rodas de conversa sobre saúde mental com profissionais especializados.
- Implementar canais de escuta confidenciais para acolher relatos de colaboradores.
- Adotar políticas de flexibilidade que reduzam a sobrecarga e favoreçam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
- Reconhecer o desempenho não apenas em números, mas também em atitudes colaborativas e de cuidado mútuo.
Como o líder influencia na prevenção
Por consequência, líderes conscientes tornam-se agentes de transformação. Quando adotam práticas de cuidado, reduzem o estigma sobre saúde mental e fortalecem a cultura da valorização da vida. Mais ainda, contribuem para a retenção de talentos, aumento do engajamento e melhores resultados institucionais.
Do Setembro Amarelo para a carreira em gestão
Portanto, refletir sobre saúde mental durante o Setembro Amarelo não deve se limitar ao mês de setembro. Ao contrário, representa uma oportunidade de repensar a forma de liderar, integrando práticas de gestão humanizada e desenvolvimento pessoal em todas as áreas da vida profissional.
Nesse ponto, a Faculdade ITH oferece formações que conectam liderança, gestão e inteligência emocional, preparando profissionais para conduzir equipes de forma ética, empática e inovadora.
Como conduzir conversas difíceis com colaboradores
Preparação do ambiente e da abordagem
Antes de tudo, é essencial que a conversa aconteça em um local reservado, seguro e sem interrupções. Esse cuidado transmite respeito e demonstra real interesse no bem-estar do colaborador. Além disso, iniciar explicando o motivo do convite e confirmando se a pessoa se sente confortável para prosseguir ajuda a construir um clima de confiança.
Comunicação empática e escuta ativa
Nesse processo, o uso de perguntas abertas favorece a expressão de sentimentos e percepções. Igualmente importante é praticar o silêncio respeitoso, dando espaço para que o colaborador organize suas ideias. Essa postura não apenas fortalece a empatia, mas também evita julgamentos precipitados e favorece o diálogo construtivo.
Aplicando o roteiro L.E.A.N.
Para estruturar a conversa de forma clara, pode-se utilizar o roteiro L.E.A.N., que oferece um guia prático para líderes:
L – Ler o contexto
Observar atentamente sinais de estresse, queda de desempenho ou mudanças de comportamento. Assim, é possível compreender o cenário antes de qualquer intervenção.
E – Escutar ativamente
Validar emoções e sentimentos expressos pelo colaborador sem interromper ou minimizar sua experiência. Essa etapa fortalece a confiança e abre espaço para soluções conjuntas.
A – Apoiar limites
Definir junto ao colaborador prazos realistas, prioridades ajustadas e condições viáveis de trabalho. Esse apoio demonstra respeito às limitações individuais e promove equilíbrio.
N – Nortear encaminhamentos
Por fim, indicar recursos disponíveis, como contatos de apoio psicológico, programas internos ou serviços especializados. Além disso, registrar os combinados garante clareza e acompanhamento adequado.
Resultado esperado
Dessa forma, conduzir conversas difíceis com sensibilidade fortalece vínculos de confiança, reduz tensões e estimula a cultura organizacional de cuidado e valorização da vida.

Indicadores para acompanhar resultados
Importância do monitoramento
Antes de tudo, acompanhar indicadores é fundamental para garantir que as ações de prevenção e promoção da saúde mental gerem impacto real. Além disso, o monitoramento contínuo permite ajustar estratégias, evitar medidas apenas simbólicas e demonstrar compromisso genuíno com o bem-estar dos colaboradores.
Como coletar e analisar dados
Por consequência, os dados devem ser coletados de forma agregada e anônima, preservando a privacidade e incentivando a participação honesta. Assim, os resultados tornam-se mais confiáveis e fornecem uma visão abrangente do clima organizacional.
Painel sugerido de indicadores
Um painel estruturado pode incluir diferentes métricas relevantes:
- Absenteísmo e presenteísmo por setor: identificam impactos da saúde mental na produtividade.
- Rotatividade e motivos de desligamento: ajudam a mapear fatores de insatisfação e riscos de sobrecarga.
- eNPS e pesquisas de clima com foco em bem-estar: avaliam o engajamento e a percepção de apoio da liderança.
- Uso de programas de assistência psicológica: indicam a adesão às ferramentas de suporte oferecidas pela empresa.
- Capacitações concluídas por líderes e equipes: revelam o nível de preparo da organização para lidar com temas de saúde mental.
Valor estratégico dos indicadores
Portanto, indicadores bem definidos permitem identificar gargalos, orientar decisões e, sobretudo, alinhar a cultura organizacional a práticas sustentáveis de gestão de pessoas.
Comunicação segura: linguagem que acolhe
Escolha consciente das palavras
Nesse sentido, a forma como se comunica pode fortalecer ou fragilizar a confiança dos colaboradores. Prefira termos como “cuidado”, “rede de apoio” e “suporte”, que transmitem acolhimento.
O que evitar na comunicação
Por outro lado, evite expressões que minimizem o sofrimento ou atribuam culpa, como “fraqueza” ou “falta de resiliência”. Essas palavras aumentam estigmas e dificultam pedidos de ajuda.
Boas práticas na comunicação institucional
- Ofereça caminhos claros de apoio interno e externo.
- Reforce a confidencialidade das informações compartilhadas.
- Disponibilize materiais de referência, como os produzidos pelo Ministério da Saúde.
Assim, a comunicação passa a ser um recurso estratégico para engajar equipes e promover um ambiente seguro.
Guia rápido para líderes: o que fazer e o que evitar
O que fazer
- Estabeleça metas realistas: negocie prazos que respeitem a capacidade da equipe.
- Ofereça feedback construtivo: seja específico, respeitoso e focado em melhorias práticas.
- Reconheça avanços: valorize não apenas os resultados finais, mas também o progresso contínuo.
- Incentive pausas e equilíbrio: apoie a gestão saudável da carga de trabalho.
O que evitar
- Divulgar relatos pessoais sem consentimento: isso compromete a confiança e pode gerar constrangimentos.
- Prometer confidencialidade absoluta em situações de risco: nesses casos, encaminhamentos responsáveis devem ser priorizados.
- Reduzir sofrimento a “falta de resiliência”: invalida experiências e aumenta estigmas.
- Apostar apenas em campanhas simbólicas: sem ações concretas de suporte, os esforços perdem credibilidade.
Impacto da liderança consciente
Dessa forma, líderes que adotam práticas responsáveis e linguagem acolhedora contribuem para um ambiente de trabalho mais saudável, fortalecendo tanto a equipe quanto os resultados organizacionais.

Caminhos de formação para liderar com inteligência emocional
Pós-Graduação em Gestão e Liderança em Enfermagem
Em primeiro lugar, esta pós-graduação é direcionada a profissionais de saúde que ocupam funções de liderança em ambientes de alta complexidade, como hospitais e unidades críticas.
A matriz curricular integra gestão de pessoas, comunicação clínica, protocolos de segurança e, sobretudo, práticas de inteligência emocional aplicadas à coordenação de equipes em cenários de pressão.
O que você desenvolve:
- Liderança humanizada em ambientes de alta pressão, garantindo equilíbrio entre resultados assistenciais e bem-estar da equipe.
- Planejamento de escalas e cargas horárias sustentáveis, reduzindo sobrecarga e prevenindo falhas por exaustão.
- Protocolos de acolhimento e comunicação eficaz com famílias, essenciais em momentos críticos e de tomada de decisão.
- Indicadores de qualidade e bem-estar, alinhados às diretrizes de segurança do paciente e acreditação hospitalar.
Essa formação fortalece a capacidade do enfermeiro líder em atuar como elo entre gestão, equipe multiprofissional e pacientes.
MBA em Liderança e Coaching
Nesse sentido, o MBA é indicado para profissionais de diferentes áreas que desejam expandir o repertório em gestão de pessoas, cultura organizacional e performance. O programa combina autoconhecimento, técnicas de coaching de desempenho e frameworks de mudança comportamental que ampliam a influência positiva do líder.
Você aplica na prática:
- Planos de desenvolvimento individual e de equipes, alinhados a metas estratégicas e competências essenciais.
- Rituais de alinhamento e checkpoints de bem-estar, fortalecendo engajamento e prevenindo conflitos silenciosos.
- Comunicação não violenta e negociação colaborativa, ferramentas indispensáveis para manter relações saudáveis e produtivas.
Com isso, o participante se torna capaz de conduzir equipes com mais empatia, clareza e foco em resultados sustentáveis.
MBA em Business Innovation: Liderança e Transformações de Negócios Digitais
Por fim, este MBA foi desenvolvido para lideranças que enfrentam o desafio da transformação digital sem perder de vista a dimensão humana da gestão. A proposta integra estratégia, análise de dados, design organizacional e ferramentas de inteligência emocional para manter a saúde dos times em períodos de mudança acelerada.
Você domina:
- Governança de mudanças e gestão de impacto, preparando pessoas e processos para novos modelos de negócio.
- OKRs associados a métricas de clima e sustentabilidade, equilibrando resultados financeiros e saúde organizacional.
- Modelos híbridos de trabalho, capazes de unir produtividade, inovação e cuidado com colaboradores em diferentes contextos.
Esse MBA é ideal para quem deseja inovar de forma estratégica, liderando transformações digitais com responsabilidade social e emocional.
Liderança com propósito e saúde mental em foco
Promover saúde mental nas organizações não é apenas uma ação de cuidado, mas também um investimento estratégico e um compromisso ético. Líderes preparados conseguem criar ambientes psicologicamente seguros, reduzir índices de adoecimento, reter talentos e, ao mesmo tempo, elevar os resultados institucionais.
Nesse contexto, contar com formações de excelência faz toda a diferença. A Faculdade ITH oferece pós-graduações e MBAs que unem gestão, liderança e inteligência emocional, capacitando profissionais para transformar equipes e impactar positivamente a cultura organizacional.
Recursos de apoio confiáveis
- CVV – Ligue 188 | Apoio emocional gratuito, 24h por dia.
- OPAS/OMS – Saúde Mental | Guias e materiais de referência.
Este conteúdo tem caráter informativo. Em situações de crise ou emergência, procure imediatamente os serviços de saúde ou ligue 192.

Sua liderança pode salvar vidas e transformar carreiras
O Setembro Amarelo reforça que cuidar da saúde mental é também papel da liderança. Quando gestores estão preparados, eles não apenas apoiam colaboradores em momentos de vulnerabilidade, mas também constroem equipes mais fortes, humanas e produtivas.
Se você deseja liderar com propósito, inteligência emocional e visão estratégica, escolha um dos programas da Faculdade ITH:
- Pós-Graduação em Gestão e Liderança em Enfermagem – para conduzir equipes de saúde com equilíbrio e segurança.
- MBA em Liderança e Coaching – para ampliar repertórios de gestão de pessoas e cultura organizacional.
- MBA em Business Innovation: Liderança e Transformações de Negócios Digitais – para inovar sem perder o cuidado com as pessoas.
Fale hoje mesmo com um consultor da ITH e descubra como essas formações podem elevar sua carreira e fortalecer sua liderança.
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