Fim de 2025 e crise de burnout: competências de liderança obrigatórias em 2026

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Ana Claudia Camargo | CEO da Faculdade ITH
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08 dez, 25 | Leitura: 13min
Atualizado em: 08/12/2025
Profissional de saúde sentada, com equipamentos de proteção, demonstrando exaustão física e emocional, simbolizando burnout no fim de 2025.

Antes de tudo, observar o encerramento de 2025 exige uma leitura mais profunda do que simplesmente admitir que os profissionais estão “cansados”. Trata-se de um fenômeno multifatorial que envolve desgaste emocional, queda de desempenho, sobrecarga operacional e fragilidade das estruturas de liderança. Consequentemente, os sintomas que surgem nas equipes passam a comprometer não apenas o ambiente interno, mas também a sustentabilidade institucional, os indicadores de produtividade e a qualidade da assistência em setores estratégicos.

Além disso, diferentes organismos internacionais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), já classificam a exaustão crônica como um risco ocupacional escalar, associado ao aumento de burnout, afastamentos prolongados e deterioração das relações laborais. Nesse sentido, compreender a profundidade do cenário não é mais uma reflexão tardia, mas um passo imprescindível para qualquer gestor que precise reconstruir o clima organizacional, reduzir o estresse coletivo e preservar talentos.

Em síntese, o que se convencionou chamar de “cansaço generalizado” revela uma crise silenciosa que exige respostas maduras, planejamento estratégico e, sobretudo, lideranças qualificadas para transformar 2026 em um ano de regeneração institucional, e não de continuidade do esgotamento.

Como 2025 se tornou o ano da exaustão institucional

Ao longo de 2025, consolidou-se um ambiente organizacional marcado pela alta pressão assistencial, metas agressivas e crescente demanda por respostas imediatas. Nesse movimento, observou-se um acúmulo progressivo de tarefas, associado à diminuição de pausas, oportunidades de formação e espaços de diálogo profissional. 

Por consequência, grande parte das equipes passou a atuar em regime de urgência contínua, sustentada por improvisos, sobrecarga e tomada de decisão acelerada.

Operação permanente em modo de urgência

Além disso, a ausência de planejamento adequado e a falta de redistribuição de responsabilidades fortaleceram uma cultura de solução imediatista, reduzindo o tempo destinado à análise crítica, construção estratégica e desenvolvimento humano. Como resultado, muitos profissionais chegaram ao final do ano operando em seu limite físico, emocional e cognitivo.

Defasagem da liderança para enfrentar a crise

Sob essa perspectiva, o encerramento de 2025 não apenas expôs as consequências desse modelo, mas também trouxe à superfície uma fragilidade ainda maior: a incapacidade das lideranças em conduzir transições, mediar conflitos e organizar equipes em cenários de alta complexidade.

Quando o problema deixa de ser excesso de trabalho e passa a ser ausência de gestão

Desse modo, torna-se evidente que a exaustão institucional não se explica apenas pelo volume de tarefas, mas pela falta de preparo em liderança estratégica, comunicação, cultura organizacional e gestão emocional. Em outras palavras, o desgaste não é exclusivamente assistencial, mas estrutural.

As consequências diretas dessa crise silenciosa

Nesse cenário, o acúmulo de pressões pós-pandemia e o retorno acelerado das metas corporativas produziram efeitos observáveis em múltiplos níveis organizacionais. Em consequência, sinais antes pontuais passaram a se repetir de forma alarmante, evidenciando um esgotamento sistêmico, como:

  • perda contínua de produtividade;
  • aumento na rotatividade, desligamentos voluntários e pedidos de transferência;
  • redução significativa do engajamento em novos projetos;
  • adoecimento emocional e mental em crescimento progressivo;
  • queda dos indicadores assistenciais e de performance institucional;
  • deterioração das relações entre equipes, liderança e gestão intermediária.

Além disso, a exaustão deixa de ser compreendida como fragilidade individual e passa a se configurar como um evento institucional, capaz de comprometer sustentabilidade financeira, clima organizacional, retenção de talentos e reputação da instituição. 

Portanto, entender esse fenômeno é o primeiro passo para reverter um ciclo que tende a se agravar sem intervenção estratégica da liderança preparada.

Profissional de enfermagem preocupada, com equipe médica desfocada ao fundo, ilustrando desgaste e esgotamento em serviços de saúde.

Burnout coletivo: o que realmente explica esse cenário

Antes de tudo, é essencial compreender que a exaustão observada no final de 2025 não surgiu apenas do volume de atendimentos ou da soma de plantões prolongados. Na verdade, ela é resultado de fatores estruturais acumulados ao longo dos últimos anos, que interferiram progressivamente na motivação, na identidade profissional e no clima institucional. 

Conforme reforça a Harvard Business Review, o burnout não decorre apenas da resistência individual, mas principalmente de ambientes organizacionais pouco saudáveis e de falhas sistêmicas de gestão.

Sobrecarga operacional e ausência de reorganização

Além das rotinas extensas, as equipes passaram a assumir tarefas que antes pertenciam a diferentes setores, sem revisão de processos ou redistribuição de responsabilidades. Como consequência, profissionais atuam em ritmo acelerado sem respaldo institucional, o que reduz a qualidade assistencial e aumenta o risco de falhas operacionais.

Falta de reconhecimento e esvaziamento do pertencimento

Ao mesmo tempo, metas cada vez mais agressivas reduziram o espaço de diálogo, dificultando a escuta ativa e o sentido de contribuição. Nesse cenário, colaboradores deixam de perceber o impacto do seu trabalho e, gradualmente, desenvolvem sentimento de invisibilidade profissional, que é um dos principais gatilhos emocionais do burnout coletivo.

Liderança despreparada e ausência de formação

Por fim, é preciso destacar que parte significativa desse desgaste decorre da falta de preparo das lideranças contemporâneas. Sem formação avançada, muitos gestores demonstram dificuldade em orientar pessoas, mediar conflitos, delegar com segurança ou sustentar relações de confiança. 

Dessa forma, ambientes que já eram exigentes tornam-se emocionalmente inseguros, favorecendo adoecimento coletivo e conflitos interprofissionais.

Por que a reversão depende diretamente da liderança

Por consequência, torna-se evidente que a superação desse cenário não virá apenas de iniciativas motivacionais ou ajustes pontuais no cotidiano das equipes, mas de lideranças preparadas para reconstruir a cultura institucional. 

Assim, 2026 inaugura um período decisivo para substituir modelos autoritários por práticas de gestão centradas em comunicação transparente, escuta ativa, gestão emocional e fortalecimento dos vínculos profissionais.

Gráfico circular com etapas de regeneração institucional envolvendo liderança, cultura organizacional e formação executiva.
Regeneração institucional exige mudanças estruturais de liderança.

Comunicação e presença institucional

Além disso, é preciso reconhecer que a reversão passa, necessariamente, pela adoção de práticas comunicacionais consistentes, capazes de criar ambientes mais seguros, colaborativos e sustentáveis. Desse modo, lideranças que dialogam com clareza fortalecem confiança, ajustam expectativas e previnem conflitos que alimentam o desgaste emocional.

Cultura de cuidado e segurança emocional

Nesse sentido, equipes não adoecem individualmente, mas dentro de estruturas que negligenciam segurança institucional, apoio psicológico e oportunidades reais de crescimento profissional. 

Portanto, enfrentar a exaustão requer transformar a cultura organizacional e não apenas solicitar resiliência individual dos trabalhadores, como tradicionalmente se observou em 2025.

Formação avançada como instrumento de transformação

Por fim, torna-se indispensável investir em formação avançada em liderança, coaching, gestão hospitalar e gestão em saúde para sustentar equipes complexas. Afinal, líderes capacitados redesenham fluxos, reorganizam processos, corrigem práticas desgastantes e estruturam ambientes alinhados à ética, ao bem-estar e ao desempenho institucional.

Como a liderança pode reverter esse cenário em 2026

É preciso reconhecer que a exaustão coletiva não será resolvida apenas com discursos motivacionais ou campanhas internas de bem-estar. A virada para 2026 dependerá de transformações reais na cultura institucional, capazes de alinhar pessoas, processos e objetivos estratégicos.

Isso significa revisar modelos de gestão, fortalecer vínculos e adotar práticas de liderança centradas nas necessidades humanas das equipes.

Liderança humanizada e emocionalmente preparada

Além da técnica administrativa, gestores precisam desenvolver competências emocionais, comunicação clara e capacidade de acolhimento. Nesse sentido, liderar equipes exaustas exige compreender sentimentos, identificar sinais de desgaste e atuar com empatia. 

Dessa forma, a liderança deixa de ser apenas autoridade e passa a conectar pessoas, fortalecer identidades e promover ambientes psicologicamente seguros.

Gestão estratégica de pessoas e reorganização do trabalho

Em paralelo, será essencial revisar fluxos operacionais, evitar sobrecargas e instituir rotinas multiprofissionais que distribuam responsabilidades de maneira equilibrada. Ao reorganizar processos, líderes reduzem conflitos internos e evitam que a sobrecarga recaia sempre sobre os mesmos profissionais. 

Além disso, o feedback contínuo fortalece o senso de evolução, revela dificuldades reais e aproxima lideranças das expectativas das equipes.

Tomada de decisão baseada em dados e realidade operacional

Por fim, decisões estratégicas precisam considerar indicadores assistenciais, metas possíveis e avaliação das condições reais de trabalho. Sem esse alinhamento, metas permanecem inalcançáveis e alimentam frustração. 

Portanto, líderes devem adotar métricas que valorizem segurança, desempenho sustentável e humanização, promovendo uma gestão integrada entre pessoas, processos e resultados institucionais.

Profissional em enfermagem liderando reunião clínica com equipe multiprofissional, representando comunicação e gestão humanizada.

O papel dos MBAs da Faculdade ITH nessa virada de 2026

Nesse contexto, torna-se evidente que a formação avançada em liderança será determinante para reverter o cenário de exaustão que marcou 2025. É exatamente aqui que os MBAs da Faculdade ITH assumem protagonismo, pois foram concebidos para preparar gestores capazes de agir com estratégia, sensibilidade humana e visão sistêmica.

Além disso, os programas oferecem percursos formativos diretamente conectados às demandas atuais do setor, incluindo:

Por meio desses percursos, o profissional desenvolve visão sistêmica, domínio técnico, comunicação estratégica e competência real para conduzir equipes em ambientes sob pressão. Da mesma forma, aprende a transformar culturas desgastadas em ambientes produtivos, saudáveis e orientados para resultados sustentáveis.

Portanto, investir em uma formação executiva significa adquirir ferramentas concretas para reorganizar fluxos, fortalecer vínculos e construir instituições capazes de prosperar em 2026, mesmo diante de grandes desafios organizacionais.

Por que a Faculdade ITH se tornou referência em liderança para o futuro

Sob essa perspectiva, a Faculdade ITH consolida-se como uma das principais instituições brasileiras quando o assunto é formação executiva em saúde. Isso ocorre porque a instituição atua como uma edtech de alto desempenho, reconhecida pela Revista Exame pelo uso estratégico de tecnologia educacional, metodologias contemporâneas e modelos de ensino orientados ao impacto real na carreira e no mercado.

Tecnologia aplicada à formação executiva

Além disso, a Metodologia ITH 4.0 integra simulação, trilhas digitais de aprendizagem, prática supervisionada, docentes atuantes no mercado e ferramentas próprias de desenvolvimento profissional. 

Desse modo, o aprendizado deixa de ser apenas teórico e passa a transformar efetivamente a atuação do aluno nos ambientes corporativos e assistenciais, elevando sua capacidade de liderança em contextos complexos.

Especialização em saúde e gestão

Em paralelo, a instituição fortalece seu posicionamento como faculdade particular especializada em saúde e gestão, localizada em Goiânia e voltada para capacitação, pós-graduação, MBAs e cursos superiores alinhados às demandas atuais do setor. 

Como resultado, o aluno encontra um ecossistema acadêmico orientado ao lifelong learning, com formação continuada e suporte profissional em diferentes fases da carreira.

Aprendizagem contínua para liderança do futuro

Dessa forma, estudar na Faculdade ITH significa construir uma trajetória acadêmica alinhada às transformações tecnológicas, às exigências corporativas e às competências que definirão a liderança do amanhã. 

Assim, o estudante desenvolve visão estratégica, pensamento sistêmico e domínio das competências mais valorizadas nas organizações modernas, especialmente em instituições de alta complexidade assistencial.

Cursos indicados para quem deseja liderar equipes de alta performance

Nesse cenário de transformação contínua, formações executivas tornam-se fundamentais para desenvolver competências estratégicas e ampliar a capacidade de condução de equipes complexas. Por essa razão, a Faculdade ITH estruturou trilhas que atendem diferentes perfis de líderes e gestores do setor da saúde.

Entre as formações mais procuradas, destacam-se:

Por fim, vale reforçar que todas essas formações integram metodologias orientadas para prática, visão sistêmica e construção de liderança sustentável nos serviços de saúde.

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Liderança não é discurso, é preparo

Em síntese, a virada para 2026 exige reconhecer que a exaustão institucional não se resolve com motivação pontual ou comunicação inspiradora, mas com lideranças formadas para transformar estrutura, cultura e comportamento organizacional. Nesse sentido, profissionais preparados compreendem que liderar não é apenas ocupar cargo, mas desenvolver visão sistêmica, capacidade de decisão e habilidade real para conduzir equipes sob pressão.

Além disso, torna-se indispensável que gestores aprendam a interpretar indicadores, reorganizar fluxos assistenciais e sustentar resultados com base científica, especialmente em setores onde a rotatividade e o adoecimento emocional atingiram níveis críticos em 2025. Por conseguinte, líderes serão chamados a regenerar ambientes, reduzir desgaste, fortalecer vínculos e instituir uma cultura de trabalho mais humana, produtiva e sustentável.

A seguir, vale ressaltar que esse movimento abre oportunidades inéditas para quem deseja assumir protagonismo, coordenar equipes multiprofissionais e ocupar posições de liderança em instituições de alta complexidade. Por essa razão, o ano de 2026 desponta como um marco decisivo para profissionais que buscam crescimento real, estabilidade e reconhecimento.

Profissional da saúde sorrindo, com tablet em ambiente hospitalar, representando desenvolvimento profissional e liderança estratégica.

Assim, convidamos você a acessar agora os MBAs da Faculdade ITH, desenhados para desenvolver competência estratégica, visão de futuro e liderança aplicada ao contexto de saúde.

Finalmente, lembre-se: a forma como você se prepara hoje determina a liderança que exercerá em 2026.

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