Você sabe qual é a diferença entre um indivíduo sedentário, uma pessoa que pratica exercício e um atleta de alto nível? Se você deseja saber mais sobre performance esportiva e como isso impacta nossa saúde, então, continue a leitura deste texto.
Para nossa sorte e também da humanidade que está envelhecendo vertiginosamente – no Brasil, por exemplo, até 2050, 30% da população terá acima de 60 anos -, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com sua saúde. Hoje, há maior preocupação em gerenciar o modo como estão vivendo e, principalmente, como viverão nos próximos anos.
Isso passa pela mudança de entendimento sobre estar saudável, que ganhou outra perspectiva nos últimos cinco anos. Assim, mais do que ter um corpo esteticamente bonito, o que se busca é um corpo que seja funcional no cotidiano e que, ao mesmo tempo, suporte as demandas esportivas e sociais que temos.
Para isso, o conceito de performance esportiva contribui e muito. Atualmente, vemos sendo quebrado um paradigma de que treinamentos individualizados, específicos e bem direcionados por uma equipe pluridisciplinar são apenas para atletas.
Corpo de atleta é diferente?
Com efeito, o que difere é que o praticante de esporte profissional tem uma memória metabólica, biomecânica e neuromuscular muito mais alta que alguém que nunca foi exposto a esse tipo de atividade. Logo, a consequência disso, logicamente, é um corpo mais eficiente.
De fato, para compreender melhor, podemos fazer uma analogia com um carro motor 1.0: ele simplesmente faz mais quilômetros, com menos combustível. Fisiologicamente, quando falamos do corpo humano, a ideia é a mesma: quanto menos treinado, maior energia será demandada para o exercício acontecer. Até porque ele é inteligente e autoajustável, se uma parte não funciona bem, outra compensa.
Ainda, em relação às pessoas comuns: quanto mais eu souber, por meio de testes, de monitoramento, exames diagnósticos, qual a sua capacidade física, maior compreensão do seu cenário de saúde teremos. Assim, será possível entender a melhor forma de ajudá-las, encurtar tratamentos de algumas doenças e melhorar rapidamente sua qualidade de vida.
De fato, voltando à analogia do carro, estamos falando sobre estar preparado para usar a máxima potência do nosso motor, sabermos exatamente o quanto de combustível ele precisará para percorrer determinada distância e ainda poupar os gastos. Isso significa que mesmo sem histórico de atleta posso ter um treinamento equiparado aos dos ídolos do esporte? A resposta é sim!
Estudos e evidências científicas
Um estudo do qual participei na cidade de Botucatu, interior de São Paulo, teve exatamente esse objetivo. Desta forma, acompanhamos um grupo de mais de 600 pessoas, não atletas, e acabamos correlacionando que a diminuição da massa muscular está associada à condição cardiorrespiratória, o famoso consumo máximo de oxigênio (VO₂).
Esse índice, frequentemente observado em atletas, pode ser medido também em nós, meros mortais. Com este acompanhamento, podemos associar ainda as doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade e etc., e conseguimos, portanto, ter um diagnóstico mais preciso para melhorar o como se vive.
De fato, seja pelo comportamento das pessoas, bem como pelas descobertas científicas, usar as técnicas para treinamento de alto rendimento é algo que tem trazido impactos positivos incontestes e mudando realidades. Com efeito, elas auxiliam para aprimorar o bem-estar, a qualidade de vida, dentre outros aspectos.
Assim, compreender como o corpo funciona e adaptar as intervenções e prescrições, conceitos de qualidade de vida para o dia a dia, é algo que segue sendo estudado. Apesar da ciência do esporte ser uma disciplina relativamente nova e que ainda precisa de muita pesquisa, alguns estudos afirmam que programas de mudança de estilo de vida, baseados nos programas para atletas, são eficazes para pessoas “comuns”.
Afinal, o que é performance esportiva?
Hoje, quanto mais treinado um atleta estiver, melhor será seu desempenho. Isso só é possível com conhecimento de seus limites e de suas necessidades. Se pensarmos nos benefícios que a performance esportiva proporciona, concluímos tratar-se de extrair do atleta o melhor sem desgastá-lo e ainda prolongar sua vida útil no esporte.
Desse modo, a performance esportiva pode ser entendida como um meio de medir o desempenho que um atleta tem na participação de eventos esportivos como uma partida, uma corrida ou disputas. Nesse sentido, cada vez mais a aplicação dos conceitos e os tipos de treinamentos antes aplicados nos atletas profissionais, trazem ganhos de saúde não só para quem pratica esportes por hobby e paixão, como também para pessoas comuns e que estão saindo do sedentarismo.
E o que isso tudo traz de positivo para nós, pessoas comuns? Simples: aumento da longevidade e mais qualidade de vida para vivermos mais e melhor. Quanto mais nos conhecermos e testarmos nossos limites, melhores seremos, não só no esporte, como na vida.
Os primeiros passos já foram dados. Em minha opinião, precisamos disseminar esse conhecimento e essa forma de trabalhar para que cada vez mais pessoas se beneficiem disso. Este contexto passa pela capacitação de profissionais e já existem cursos livres e até mesmo de pós-graduação voltados à aplicação desse conceito do exercício físico e do treinamento baseado em evidência científica e estudos clínicos para um número maior de pessoas.
Alguns Cursos de Pós-graduação da Faculdade ITH:
- Nutrição Esportiva e Suplementação;
- Nutrição aplicada à Estética;
- Gestão em Unidade de Alimentação e Nutrição e Negócios Gastronômicos;
- Nutrição Clínica, Funcional e Fitoterapia Aplicada à Prescrição.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre performance esportiva, venha conhecer os cursos de graduação, pós-graduação, MBA e extensão da Faculdade ITH, de Goiânia-GO. Você pode cursá-los de forma presencial, EAD ou híbrida.
Para mais informações, fale conosco pelo WhatsApp da Faculdade ITH.
*Salete Coelho é mestre em Desenvolvimento Humano e Atividade Física pela Universidade Estadual de Londrina, especialista em Treinamento esportivo pela Universidade do Norte do Paraná e bacharel em Esporte pela Universidade Estadual de Londrina. Diretora técnica da Move2Health, atua há mais de 15 anos em preparação física e performance corporal de atletas olímpicos e recreacionais de diversas modalidades, juntamente com equipes multidisciplinares. Além de ser ex-atleta, desenvolve e ministra há 10 anos cursos de capacitação para profissionais da área de saúde. Professora na Faculdade ITH.
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