ESG e sustentabilidade hospitalar: o novo padrão de excelência no setor saúde

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Lara Misztela | Coordenadora Acadêmica da Faculdade ITH
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28 out, 25 | Leitura: 12min
Atualizado em: 28/10/2025
Profissionais da saúde em reunião hospitalar discutindo estratégias de ESG e sustentabilidade na gestão hospitalar.

Antes de tudo, é importante entender que sustentabilidade e saúde caminham lado a lado. Nos últimos anos, hospitais e clínicas passaram a adotar práticas baseadas em ESG (Environmental, Social and Governance) e ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU) para promover um sistema de saúde mais ético, eficiente e responsável.

Além disso, as instituições que integram essas estratégias aos seus processos conquistam vantagens competitivas significativas, como redução de custos, melhoria da imagem institucional e maior segurança para pacientes e profissionais.

O que é ESG na saúde e por que importa

Em primeiro lugar, ESG é uma sigla que define práticas ambientais, sociais e de governança. No contexto da saúde, ela orienta decisões estratégicas em hospitais, clínicas e operadoras.

Por exemplo, o pilar ambiental (E) envolve a gestão adequada de resíduos hospitalares, eficiência energética e uso racional de recursos. Já o pilar social (S) reforça a importância do bem-estar das equipes, diversidade e segurança do paciente. Por fim, o pilar de governança (G) trata da ética, transparência e conformidade regulatória — temas essenciais em qualquer instituição de saúde moderna.

Portanto, aplicar ESG na saúde significa alinhar responsabilidade corporativa com o cuidado humanizado, impactando positivamente tanto a comunidade quanto o meio ambiente.

Profissional da saúde realizando descarte correto de resíduos hospitalares conforme normas ambientais e sanitárias.
A gestão adequada de resíduos é um dos pilares ambientais do ESG no setor hospitalar.

ODS aplicados ao setor saúde

Antes de mais nada, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU representam metas globais de equilíbrio ambiental, justiça social e desenvolvimento econômico. No setor saúde, destacam-se especialmente os ODS 3 (Saúde e Bem-Estar), 6 (Água Limpa e Saneamento), 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima).

Além disso, instituições que incorporam esses objetivos aos seus programas de gestão demonstram comprometimento com a sustentabilidade e com a melhoria contínua dos serviços. Hospitais que adotam práticas de economia circular, educação ambiental e inclusão social, por exemplo, avançam em indicadores de acreditação e de reputação pública.

Por consequência, os ODS se tornaram um guia estratégico para gestores e profissionais que desejam transformar o setor saúde com base em princípios éticos e sustentáveis.

ESG e acreditação hospitalar: uma conexão estratégica

Antes de tudo, é fundamental compreender que os princípios ESG (Environmental, Social and Governance) estão cada vez mais alinhados aos padrões de acreditação hospitalar. Modelos como ONA, JCI e QMentum reconhecem que a sustentabilidade, a ética e a segurança do paciente são pilares inseparáveis da qualidade assistencial.

Além disso, as instituições que aplicam práticas sustentáveis e de governança eficiente obtêm melhores resultados em auditorias, indicadores de desempenho e satisfação dos usuários. Isso porque o ESG não se restringe à gestão ambiental, mas também abrange liderança responsável, cultura organizacional e processos transparentes, todos fundamentais para atingir a excelência em saúde.

Por consequência, os critérios de acreditação exigem cada vez mais uma abordagem integrada, em que sustentabilidade, compliance e qualidade caminham juntas. Hospitais que adotam metas de eficiência energética, programas de inclusão social e políticas éticas fortalecem diretamente o eixo de Governança Clínica, um dos pontos-chave para certificações como a da Organização Nacional de Acreditação (ONA).

Nesse sentido, a adoção de práticas ESG não apenas eleva o desempenho institucional, mas também contribui para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os ODS 3 (Saúde e Bem-Estar) e 12 (Consumo e Produção Responsáveis).

Como implementar ESG e ODS em hospitais e clínicas

Sobretudo, aplicar ESG e ODS na prática exige planejamento e integração entre diferentes setores. A seguir, veja alguns pilares fundamentais para começar:

1. Governança e Compliance

Antes de tudo, é necessário garantir políticas transparentes, código de ética atualizado e auditorias regulares. Programas de Compliance na Saúde ajudam a prevenir fraudes, mitigar riscos e reforçar a confiança institucional.

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2. Gestão ambiental responsável

Além disso, a sustentabilidade ambiental hospitalar envolve o gerenciamento correto dos resíduos (PGRSS), uso eficiente da água e energia limpa. O investimento em tecnologias verdes reduz impactos ambientais e melhora a eficiência operacional.

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3. Responsabilidade social e segurança do paciente

Por conseguinte, promover ambientes de trabalho saudáveis, reduzir acidentes e fortalecer a cultura de segurança são práticas que reforçam o eixo social do ESG.

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4. Transparência e mensuração de resultados

Além disso, a sustentabilidade deve ser medida. Indicadores ESG e relatórios de impacto são instrumentos fundamentais para comunicar resultados à sociedade e fortalecer a reputação institucional.

A Pós-Graduação em Auditoria em Saúde prepara profissionais para atuar de forma ética e analítica nesse cenário.

Painel com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU aplicáveis ao setor saúde.
Os ODS da ONU orientam práticas sustentáveis e de responsabilidade social em hospitais e clínicas.

Compliance e ética: pilares da governança sustentável

Como o compliance fortalece o pilar “G” do ESG

Antes de tudo, é importante compreender que o compliance hospitalar é o alicerce do pilar “G” (Governance) do ESG. Ele garante que os processos da instituição sigam normas éticas, regulatórias e legais.

Além disso, o compliance promove transparência, fortalece a reputação institucional e reduz riscos de sanções ou falhas administrativas. Dessa forma, cria-se um ambiente de confiança entre gestores, colaboradores e pacientes.

Por consequência, hospitais e clínicas que adotam programas de governança clínica e ética corporativa passam a integrar práticas sustentáveis que vão além da conformidade legal. Trata-se de consolidar uma cultura organizacional pautada em valores humanos, responsabilidade social e respeito ao paciente.

Para aprofundar o tema, acesse o Guia de Governança e Compliance em Saúde da Controladoria-Geral da União (CGU), um dos referenciais mais importantes sobre integridade no setor público e privado de saúde.

Transparência e reputação: os pilares da confiança institucional

Sobretudo, a transparência na gestão hospitalar é um diferencial competitivo. Instituições que comunicam claramente suas decisões, resultados e políticas reforçam a credibilidade perante o público e órgãos reguladores.

Além disso, a ética no uso de dados, nas contratações e na prestação de contas fortalece o relacionamento com pacientes e parceiros.

Portanto, o compliance não deve ser visto apenas como obrigação legal, mas como uma estratégia de sustentabilidade organizacional, essencial para quem busca certificações de qualidade e acreditação hospitalar.

Benefícios da sustentabilidade hospitalar

Em síntese, hospitais e clínicas sustentáveis obtêm ganhos expressivos em eficiência operacional e reputação. A redução de desperdícios, o engajamento das equipes e a adesão a políticas éticas fortalecem a governança e a qualidade assistencial.

Além disso, instituições que adotam ESG e ODS de forma estruturada tendem a alcançar melhores resultados em processos de acreditação, como os da ONA e da JCI. Isso porque a sustentabilidade hoje é sinônimo de segurança, eficiência e credibilidade.

Plano ESG hospitalar em 5 passos

Antes de mais nada, implementar um plano de ESG hospitalar exige método, liderança e visão estratégica. Além disso, é fundamental compreender que a sustentabilidade no setor saúde não se limita ao meio ambiente, mas envolve também ética, governança e impacto social.

A seguir, conheça um guia prático em cinco passos para integrar os princípios ESG à rotina de hospitais, clínicas e unidades de saúde.

1. Diagnóstico de maturidade ESG

Primeiramente, o hospital deve realizar um diagnóstico de maturidade ESG. Essa etapa identifica o nível atual de aderência às práticas ambientais, sociais e de governança.

Para isso, é importante mapear processos internos, consumo de energia, geração de resíduos e políticas de transparência.

Além disso, a avaliação deve envolver todas as áreas da instituição, garantindo uma visão ampla e precisa dos desafios a serem enfrentados.

2. Definição de metas e indicadores

Em seguida, é hora de definir metas claras e mensuráveis. Esses objetivos devem estar alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e às diretrizes estratégicas da instituição.

Por exemplo, reduzir o consumo de água em 15% no próximo ano ou implementar coleta seletiva em 100% das unidades.

Portanto, utilizar indicadores de desempenho (KPIs) permite acompanhar os avanços e identificar oportunidades de melhoria contínua.

Saiba mais sobre os ODS e metas globais de sustentabilidade no Portal das Nações Unidas Brasil.

3. Engajamento da liderança e das equipes

Além disso, nenhum plano ESG tem sucesso sem o engajamento das lideranças. Diretores, gestores e coordenadores precisam atuar como exemplos, promovendo uma cultura organizacional pautada em ética e responsabilidade.

Da mesma forma, a comunicação interna deve ser transparente e educativa, estimulando todos os colaboradores a participarem das ações sustentáveis. A liderança engajada inspira e transforma a sustentabilidade em um valor institucional.

4. Implementação de práticas sustentáveis

Logo após o planejamento, inicia-se a implementação das práticas ESG. Nessa fase, o foco é transformar metas em ações concretas.

Isso inclui projetos de eficiência energética, gestão de resíduos hospitalares, logística reversa e inclusão social em programas de recrutamento e capacitação.

Além disso, é essencial investir em tecnologias verdes e sistemas inteligentes para reduzir desperdícios e aprimorar a gestão hospitalar.

5. Monitoramento e relato dos resultados

Por fim, o monitoramento contínuo garante que o plano ESG produza resultados reais e sustentáveis. Relatórios periódicos devem ser elaborados, reunindo indicadores de desempenho e evidências das melhorias implementadas.

Esses documentos fortalecem a credibilidade da instituição e servem como base para auditorias, acreditações e certificações em sustentabilidade hospitalar.

Portanto, manter a transparência é essencial para gerar confiança entre pacientes, colaboradores e sociedade.

Profissional da saúde cumprimentando colega com cotovelo, simbolizando ética, respeito e trabalho colaborativo.
Sustentabilidade também é sobre relações humanas e ambientes de trabalho saudáveis na área da saúde.

Educação como base da transformação

Sobretudo, o sucesso de um plano ESG depende de profissionais qualificados e atualizados. Nesse contexto, a Faculdade ITH forma líderes capazes de integrar sustentabilidade, ética e inovação em seus ambientes de trabalho.

Os programas de pós-graduação, como o MBA em Gestão, Estratégia e Inovação em Serviços de Saúde e o MBA em SCIRAS e Segurança do Paciente, são ideais para profissionais que desejam liderar transformações reais no setor saúde.

Em síntese, implementar um plano ESG hospitalar é mais do que uma meta — é um compromisso com o futuro da saúde e com o desenvolvimento sustentável do país.

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Antes de tudo, a Faculdade ITH é uma EdTech de reconhecimento nacional, indicada pela Revista EXAME entre as instituições mais inovadoras do Brasil e com nota máxima no MEC.

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Sustentabilidade e educação: o caminho para liderar a nova era da saúde

Portanto, aplicar ESG e ODS na saúde não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir a continuidade e a ética dos serviços prestados à sociedade. Ao mesmo tempo, investir em capacitação é essencial para que profissionais e instituições alcancem padrões de excelência.

Por isso, a Faculdade ITH se destaca como referência nacional em formação para o futuro da saúde, combinando inovação, sustentabilidade e propósito.

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