As últimas tendências de fitoterápicos para uso nas doenças cardíacas, diabetes e hipertensões

As Últimas Tendências de Fitoterápicos para Uso nas Doenças Cardíacas, Diabetes e Hipertensões Faculdade ITH

Chega de tomar remédio pra tudo!

Conheça os melhores medicamentos naturais!

Conforme registros, o uso de plantas com fins medicinais foi a base da terapia medicamentosa até meados do século passado. O fitoterápico é um produto farmacêutico obtido por meio do processamento de matérias-primas ativas, de origem vegetal, cuja segurança e eficácia são baseadas em pesquisas e evidências clínicas. Estudos recentes afirmam que cerca de 25% dos medicamentos do mundo têm princípios ativos a base de plantas.

Regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e sujeitos a testes e controles de qualidade, medicamentos fitoterápicos são encontrados em diversas formas, e devem ser considerados remédios como quaisquer outros. A fitoterapia se mostra uma tendência em âmbito nacional, tanto que o Ministério da Saúde já investiu mais de R$ 30 milhões em projetos com plantas medicinais e fitoterápicos no SUS, entre 2012 e 2016.

No Brasil, entre 2016 e 2020, doenças como infarto, diabetes e hipertensão foram as que mais levaram a óbito. Nesse sentido, especialistas alertam: sem acesso adequado das pessoas a diagnóstico e tratamento em meio à pandemia descontrolada, elas também vão subir.

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Segundo estudo recente de Fregnani e Salvi Júnior (2020), a utilização de recursos oriundos da natureza, com propósito medicinal, é tão antiga quanto à civilização humana e, por muito tempo, esses recursos foram fundamentais para a prevenção de doenças, promoção, proteção e recuperação da saúde. O uso de plantas visando à terapia caracteriza o que denominamos de fitoterapia.

Atualmente, são 12 os fitoterápicos que constam na Relação Nacional de Medicamentos do SUS (Rename):

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De modo geral, os profissionais que podem prescrever medicamentos fitoterápicos são farmacêuticos, enfermeiros (especialistas no assunto), biomédicos, veterinários (dentro de seu campo de atuação), dentistas e, em alguns casos, fisioterapeutas e nutricionistas.

Especialmente em relação aos nutricionistas, a nova Resolução CFN Nº 680, de 19 de janeiro de 2021, autoriza a prática da fitoterapia na assistência nutricional e dietoterápica, incluindo a prescrição de plantas medicinais na forma de infusão, decocção e maceração em água, a todos os nutricionistas, ainda que sem certificado de pós-graduação em fitoterapia ou título de especialista nessa área.

Medicamentos fitoterápicos costumam ser bastante eficientes no tratamento de doenças psicossomáticas, ansiedade, insônia, depressão, problemas do aparelho digestivo, gastrite, espasmos, dores, dentre outros. Em sua maioria, os fitoterápicos costumam apresentar menos efeitos colaterais para o organismo.

  • Para fins cardíacos, os fitoterápicos mais recomendados costumam ser chá verde (Camellia sinensis), ginkgo biloba, alho, ruscus aculeatus e castanheiro-da-índia. A flor do espinheiro branco, em especial, contém tiramina, uma substância que protege o funcionamento do coração e melhora os batimentos cardíacos, pois aumenta a liberação de catecolaminas.
  • Já para ajudar a combater o diabetes, utiliza-se a pata de vaca (Bauhinia forficata), a carqueja (Baccharis trimera), o jamelão (Syzygium cumini), o melão amargo (Momordica charantia) e o cajueiro (Anacardium occidentale).
  • Medicamentos fitoterápicos costumam ser usados em larga escala, também, para o tratamento da hipertensão arterial, especialmente entre os idosos. As plantas sugeridas são: sechium edule (chuchu), mentha pulegium (hortelã-da-folha-miúda), lippia alba (erva cidreira), cymbopogon citratus (capim santo) e melissa officinalis (erva cidreira).

Figura 1 – Fitoterapia: como e para quê?

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Fonte: Fundo Nacional de Saúde – Ministério da Saúde (2018).

Nesse sentido, importante é pontuar que, assim como os medicamentos comuns, os fitoterápicos e as plantas medicinais devem ser utilizados com cautela, prescrição e com acompanhamento de um profissional da saúde ( nutricionista clínico ou nutricionista esportivo ). Os benefícios dos fitoterápicos são muitos, entretanto, há contra indicações, por isso, considera-se necessária a indicação de um profissional com especialização e vasto conhecimento para avaliar o melhor tratamento para cada caso.

Sobre as contraindicações, enfatiza-se que podem ocorrer, geralmente, entre pessoas alérgicas ou sensíveis a algum dos componentes da fórmula do fitoterápico, grávidas, crianças e mulheres que estejam amamentando, por exemplo. Ressalta-se, também, que as plantas podem conter substâncias tóxicas e alergênicas, e podem, inclusive, serem contaminadas por agrotóxicos.

Segundo pesquisas em 2021, o mercado dos fitoterápicos cresceu bastante nos últimos anos. O setor consegue movimentar de 400 a 500 milhões de dólares por ano no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais (SBPM). Um aspecto relevante que impulsionou o aumento e tornou a especialização em fitoterapia uma área promissora é o maior investimento em pesquisas para o uso seguro de plantas medicinais. O aumento no uso de medicamentos fitoterápicos acabou, inclusive, sendo ampliado em decorrência da pandemia da Covid-19 para fins preventivos de saúde.

Agora que você já ficou sabendo um pouco mais sobre a fitoterapia, conheça mais sobre os medicamentos fitoterápicos através dos cursos de extensão e pós-graduação do ITH – Instituto de Pós-Graduação, de Goiânia-GO.

Pós-graduação ITH:

NUTRIÇÃO CLÍNICA E PRESCRIÇÃO DE FITOTERÁPICOS + NUTRIÇÃO ESPORTIVA E SUPLEMENTAÇÃO (DIGITAL) – Saiba mais em: https://www.ithpos.com.br/curso/nutricao-clinica-e-prescricao-de-fitoterapicos-nutricao-esportiva-e-suplementacao/

Cursos de extensão ITH:

– Suplementos Nutricionais e Nutracêuticos: Praticantes de Exercícios Físicos e Atletas;

– Biodisponibilidade nutricional;

– Nutrição Clínica e Fitoterapia: Esportiva e Aspectos da Nutrigenômica e Nutrigenética;

– Nutrição Clínica e Fitoterapia: Gastrointestinais e Intolerâncias;

– Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia: na obesidade, excesso de gordura corporal, dislipidemias e doenças cardiovasculares;

– Fitoterapia avançada dos compostos à prescrição e prescrição de derivados vegetais de acordo com legislação;

– Nutrição Clínica, funcional e Fitoterapia: câncer e doenças autoimunes;

– Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia: alterações hormonais (distúrbios da tireoide, alterações hormonais na mulher) e na Diabetes;

Referências

Fregnani J, Salvi Júnior A. Perfil dos fitoterápicos dispensados em uma farmácia magistral do município de Jacutinga – MG. Rev Fitos. Rio de Janeiro. 2020. Disponível em: <http://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/856>. Acesso em: 07/02/2022.

Fundo Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. https://portalfns-antigo.saude.gov.br/ultimas-noticias/2322-tratamento-com-fitoterapicos-aumenta-na-rede-publica-de-saude

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/02/08/remedios-fitoterapicos-vem-das-plantas-e-tem-regulamentacao-da-anvisa.htm

https://www.naturebah.com.br/blog/post/plantas-medicinais-e-a-saude-cardiovascular#:~:text=Assim%2C%20os%20fitoter%C3%A1picos%20podem%20ser,orientado%20por%20um%20Nutricionista%20capacitado

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/04/16/pandemia-esconde-doencas-que-tambem-preocupam.ghtml

https://saude.abril.com.br/medicina/plantas-medicinas-poderes-as-contraindicacoes/

Autoria

ITH e Profa Priscila Leandro Lopes – lattes: http://lattes.cnpq.br/6361380745618716

Mini currículo

Priscila Leandro Lopes                                                     

Nutricionista, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás

Experiência de 8 anos de atuação na área hospitalar com ênfase em terapia oral e enteral, doenças crônicas não transmissíveis, oncologia, geriatria, doença renal crônica e transplante de órgãos, experiência em home care e reabilitação, experiência em docência, professora do curso de Técnico em Nutrição no Zilma Carneiro, no curso de graduação de Nutrição da Faculdade Universo e pós graduação do ITH. Atendimento ambulatorial no centro especializado em hipertensão arterial UFG e pesquisadora no centro de pesquisa LHA – UFG.

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