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Melhores Resultados com Planejamento Estratégico em Empresas de Saúde Faculdade ITH

Melhores resultados com planejamento estratégico em empresas de saúde

Em um contexto altamente competitivo de mercado, um planejamento estratégico, que permita a uma empresa alcançar seus resultados, é questão de sobrevivência. Seja na Gestão Hospitalar, seja em outra unidade de saúde, o fato é que toda organização carece de profissionais capacitados em gestão, ou seja, com habilidades para liderar, gerenciar, planejar, executar e fiscalizar/monitorar demandas.

Você está preparado para implantar e implementar um planejamento estratégico em sua empresa?

planej estrategico
Fonte: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/portal-da-estrategia/artigos-gestao-estrategica/a-importancia-do-planejamento-estrategico-na-area-publica

Em linhas gerais, a gestão estratégica faz parte – ou deveria fazer – do planejamento e dos objetivos de toda e qualquer empresa ou profissional. Portanto, questões importantes como engajamento e comprometimento no trabalho são esforços que devem ser pontuados por todos os envolvidos no processo organizacional, ou seja, gestores/lideranças e equipes de trabalho.

Nesse sentido, destacamos que uma organização deve considerar aspectos sociais, políticos, culturais e ecológicos (fornecendo, também, espaço adequado para preocupações de ordem ética e estética) na busca de ideais. As demandas das diferentes partes interessadas na organização precisam ser atendidas adequadamente para que sua viabilidade seja em longo prazo.

Vale destacar que, em termos de estratégia, primeiramente deve-se definir o perfil da organização. Após, é preciso decidir acerca do início da atividade de planejamento estratégico, a qual será evidenciada no Plano Estratégico da empresa.

As organizações são criadas em bases teóricas e precisam declarar suas intenções ideológicas/filosóficas. Logo, faz-se necessário enunciar a missão, a visão, os valores e o negócio da empresa, expressando – dessa maneira – o sonho, a visão de sociedade, os ideais e valores de seus criadores.

É preciso ter em mente que, no nível normativo de desempenho, tais premissas ficam ainda mais difusas. Como medir a realização da missão? E a realização dos valores organizacionais por todos os que trabalham e se relacionam com a corporação? Apesar dessa dificuldade, o nível normativo é essencial para o sucesso da instituição.

criacao de plan estrategico

Fonte: https://depaulacontadores.com.br/planejamento-estrategico-o-que-e-e-como-fazer-o-seu-do-zero/

Sobre os pilares/premissas da empresa, isto é, acerca da identidade organizacional, seguem suas definições:

 Missão: É a razão de existir do negócio/empreendimento, está muito relacionada à sua essência. Deve esclarecer o benefício gerado pela empresa para o seu público-alvo. Uma empresa deve existir para levar o benefício (do produto ou serviço) aos consumidores. Em síntese, poderíamos resumir a missão em uma frase: Por que eu existo?

 Visão: Significa o objetivo que a empresa deseja atingir em curto, médio ou longo prazo. A visão da empresa pode ser considerada como parte fundamental do desenvolvimento da identidade corporativa, é fundamental que que esteja pautada por indicadores e metas. Em síntese, poderíamos resumir a visão em uma frase: Onde eu quero chegar?

 Valores: São os princípios éticos, ideais de atitude que pautam e orientam o cotidiano empresarial, colaborando para uma boa convivência e influenciando a criação de um ambiente leve e com regras claras para trabalhar. Veiculam como resultados que devem estar presentes nos colaboradores e nas relações da empresa com seus clientes, fornecedores e parceiros. Em síntese, poderíamos resumir os valores em uma frase: Quais são as minhas crenças?

Na sequência, exemplo da identidade organizacional da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS:

Missão

Promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais – inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores – e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país.

Visão

Ser reconhecida como indutora de eficiência e qualidade na produção de saúde.

Valores

A ANS tem por valores institucionais a transparência e ética dos atos, o conhecimento como fundamento da regulação, o estímulo à inovação para busca de soluções e sustentabilidade setorial e o foco no compromisso social.

Como você deve imaginar, o planejamento estratégico é um processo gerencial de grande importância dentro das empresas de todos os portes e setores. Um bom planejamento impulsiona a organização na direção correta, ajudando para que ela possa se antecipar às ameaças e fazer um diagnóstico de oportunidades e melhorias.

A seguir, seguem perguntas orientativas que colaboram para a construção do plano estratégico:

estrategia perguntas
Assim, o planejamento estratégico é composto de algumas etapas, sendo que as principais são:
etapas do planejam

Análise de cenários/ambientes interno e externo: É a Análise de Cenários que irá fundamentar as estratégias de uma instituição/empresa, por isso é de extrema importância na concepção do Planejamento Estratégico.  O conceito de análise de ambiente, desse modo, pode ser definido como um processo de identificação de oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que interferem na atuação das empresas, no cumprimento de sua missão e em sua capacidade de atingir as metas estipuladas.

Definição das estratégias: É o conjunto de objetivos, metas, políticas e planos para concretizar uma situação futura desejada, considerando as oportunidades do ambiente e os recursos da organização. É como a empresa pretende alcançar os objetivos almejados na Administração/Planejamento Estratégico, que é o processo de planejar, executar e controlar.

Definição do modelo de negócio: Cada empresa tem a sua forma de funcionar. A mais difundida se refere às capacidades de uma organização em criar, renovar, inovar ou agregar valor a uma ideia no mercado. Seria como um plano de ação (canvas, matriz swot etc.), no qual se propõe uma maneira de agir e atender ao esperado pelo público. Independentemente de qual, o modelo de gestão deve considerar todos os recursos materiais, financeiros, humanos, tecnológicos e informação disponíveis na organização. Os diferentes tipos de modelo de negócio ajudam as empresas a estabelecerem preços, relacionamentos e áreas de atuação.

Definição de indicadores, metas e planos: Para o bom monitoramento e acompanhamento da estratégia de uma instituição, é essencial a implementação de sistema de indicadores de desempenho que viabilize, de forma dinâmica, o estabelecimento de metas e o fornecimento de informações necessárias ao processo gerencial. Numa organização, as estratégias devem ser elaboradas com o auxílio de indicadores. Após definidos os indicadores, é o momento de estabelecer metas/planos, as quais podem ser numéricas ou quantitativas por porcentagem. O importante é que a organização tenha metas para que os indicadores possam ser avaliados.

Monitoramento das estratégias: Embora, muitas vezes, esta etapa não seja levada em consideração, a etapa do monitoramento e controle é essencial. Para que a empresa se destaque em sua área de trabalho e consiga um bom desempenho em relação às estratégias e objetivos traçados, por exemplo, é necessário que exista um monitoramento sobre desempenho em relação às metas traçadas. Para obter um controle da execução da estratégia, é preciso acompanhar e avaliar como ela está acontecendo, e se está de acordo com a melhor opção tanto para a empresa quanto para os clientes. É através do monitoramento que o gestor pode avaliar se aquele plano traçado é realmente efetivo e se os resultados estão sendo os esperados.

modelo planejamento estrateg
Fonte: https://www.dinamize.com.br/blog/modelo-planejamento-estrategico/

Logo, podemos inferir que tantos hospitais, como clínicas e demais organizações de saúde têm a responsabilidade de se manterem em constante atualização de seus produtos e serviços, uma vez que todas visam ao bem estar de seus usuários. Para isso, a gestão estratégica necessita ser a pauta de toda e qualquer instituição de saúde que preza por atendimento adequado e humanizado.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre as demandas atuais da área de Gestão em Saúde, não perca a oportunidade de ficar por dentro das atualizações da área por meio dos cursos de extensão, especialização e MBA da Faculdade ITH, em Goiânia-GO. Você pode estudar de forma presencial, on-line ou híbrida.

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– MBA EM GESTÃO HOSPITALAR – Saiba mais em: https://faculdadeith.com.br/cursos/cursos-por-formacao/escolaridade/recem-formados/mba-em-gestao-hospitalar/

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– Gestão da Qualidade, documentos, indicadores, protocolos, auditorias internas e Ferramentas da qualidade e aplicabilidade;

– Gestão da Informação e Comunicação nas Organizações de Saúde.

Referências:

Análise de Cenários e Planejamento Estratégico. Disponível em: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/portal-da-estrategia/artigos-gestao-estrategica/a-analise-de-cenarios-e-o-planejamento-estrategico#:~:text=Sua%20principal%20fun%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20analisar,decis%C3%A3o%20mais%20fundamentada%20e%20precisa.

CHIAVENATO. I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Rio Janeiro: 2º ed. Elsevier, 2009.

FHEMIG – FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Planejamento e Gestão estratégica. Disponível em: <http://www.fhemig.mg.gov.br/pt/institucional/planejamento-estrategico/planejamento-e-gestao-estrategica>.

GONÇALVES, Ernesto Lima (Org.). Gestão Hospitalar: administrando o hospital moderno. São Paulo: Saraiva, 2006.

HENRY Mintzberg critica “fórmulas prontas” do planejamento estratégico Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/entrevistas/negocios-economia/henry-mintzberg-critica-formulas-prontas-do-planejamento-estrategico/59/>.

IBC – Instituto Brasileiro de Coaching. Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/definicao-e-exemplos-de-visao-de-uma-empresa/

KESTELMAN, Hélio Nahnen et al. Planejamento Estratégico em Organizações de Saúde. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010 – (Gestão em Saúde).

https://scoreplan.com.br/indicadores-de-desempenho-um-guia-completo-para-gestao-de-performance/

Auditor em Serviços de Saúde: A Escassez de Profissionais Especialistas para Área com Maior Potencial de Crescimento Mundial Faculdade ITH

Auditor em serviços de Saúde: A escassez de profissionais especialistas para área com maior potencial de crescimento mundial.

O governo, seguradoras e organizações privadas em Saúde têm se preocupado com a elevação dos gastos operacionais e com o desenvolvimento de estratégias organizacionais para conter e aperfeiçoar tais despesas. No intuito de enxugar tais custos, a prática da auditoria em saúde vem crescendo cada vez mais, e tornando-se vital dentro das instituições públicas e privadas. Porém, a oferta de profissionais especialistas é escassa, inflando a remuneração desses profissionais com salários que podem chegar.

O cenário econômico mundial vem se tornando, cada vez mais, motivo de grande preocupação, visto que a tendência do mercado globalizado e competitivo é adequar-se a novas alternativas onde possam conter custos e realizar gastos inteligentes. No Brasil este panorama não é diferente, gerando dúvidas em todos os segmentos administrativos e financeiros, refletindo incerteza a vários setores incluindo o setor saúde que cresce intensamente.

Uma das áreas que cresce conjuntamente com a auditoria e fortalece os procedimentos de auditorias internas, realizadas dentro das Organizações em Saúde, é a Gestão da Qualidade e a Implantação dos Processos/Protocolos relacionados à Segurança do Paciente. A implantação de protocolos de segurança do paciente é obrigatória e determinada por legislações vigentes. Atualmente, hospitais que possuem seus processos avaliados e validados por auditorias externas e evidenciam o cumprimento das legislações, ciclos de melhorias e plena gestão de qualidade, são reconhecidos publicamente. O reconhecimento público de qualidade é uma das atividades feitas por auditorias externas, em processos internos das Organizações de Saúde, que conferem a qualificação ou certificação de que o serviço tem credibilidade/ qualidade/ habilidade.

A auditoria teve sua origem na área contábil, cujos fatos e registros datam dos 2.600 anos antes de Cristo. Porém é a partir do século XII depois de Cristo, esta técnica passa a receber o nome de auditoria, constatando-se na Inglaterra o seu maior desenvolvimento com a revolução industrial. Deste modo, com o desenvolvimento econômico para o período em questão e com as demandas de serviços e produtos de áreas assistenciais, a prática da auditoria recebeu novas diretrizes na busca de atender as necessidades das empresas que forneciam tais serviços e produtos, inclusive na área de saúde, e assim aparece pela primeira vez, no trabalho realizado pelo médico George Gray Ward, nos Estados Unidos no ano de 1918. (FRANCO; AKEMI; D´INOCENTO, 2012).

No Brasil, a auditoria em saúde se fortaleceu nos anos de 1970. Até então, de modo incipiente, a atenção era voltada para a avaliação dos aspectos qualitativos da assistência ao paciente. Porém, com as diversas mudanças do cenário político-financeiro do país e com o processo de globalização, houve um aumento expressivo na demanda de pacientes, instituições particulares de saúde e da atuação de empresas operadoras de planos de saúde passaram a fazer parte de uma nova relação que se estabeleceu no Brasil, de clientes e fornecedores. As novas possibilidades de comércio impulsionaram o sistema de saúde brasileiro a buscar novas alternativas para se adaptar ao mercado que se tornava cada vez mais competitivo. (COSTA et al;1998).

Cabe ressaltar, que antes do ano de 1976, as atividades de auditoria com base no então Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) eram realizadas pelos supervisores, por meio de apuração em prontuários de clientes e contas hospitalares, porque nesta época não havia auditoria direta em hospitais. Neste mesmo ano, as contas hospitalares transformam-se em guia de internação hospitalar, ficando as atividades de auditoria estabelecidas como controle formal e técnico. Logo no ano de 1978, foi criada a Coordenadoria de Controle e Avaliação nas capitais e o serviço de Medicina Social nos municípios.

 Assim, no ano de 1983, se reconhece o cargo de médico auditor, e a auditoria passa a ser feita nos hospitais. No Brasil, iniciam-se experiências isoladas com auditoria médica, com vista ao fornecimento de informação para decisões administrativas e para o corpo clínico, realizada no hospital de Ipanema, no Rio de Janeiro. Quanto à auditoria na área da enfermagem, surgiu no hospital Universitário de São Paulo como um processo implantando desde 1983, com padrões estabelecidos para sustentar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), e com o mesmo objetivo outros hospitais universitários, implantaram na década de 80 este método avaliativo. (CAMELO et al.;2009).

Logo, no mês de dezembro de 1999, foi criada a Sociedade Brasileira em Enfermeiros Auditores em Saúde (SOBEAS), tendo como finalidade agregar profissionais de todo país, sendo enfermeiros envolvidos e/ ou interessados em auditoria. Assim sendo, em 2001 as atividades desenvolvidas pela enfermeira auditora foram aprovadas pelo Conselho Federal de Enfermagem através da Resolução nº 266/01(vide anexo). Atualmente, é na área privada onde se observa um número maior de enfermeiras auditoras, cujo conhecimento e experiência profissional são particularmente utilizados para a racionalização dos custos envolvidos na prática assistencial, atuando em instituições hospitalares ou em operadoras de planos de saúde. (GODOI et al;2008)

Na atualidade, a auditoria é adotada como uma ferramenta de controle dos custos e de avaliação da qualidade da assistência à saúde. Desde então, tem se ampliado a prática da auditoria em saúde, que é adotada no setor público como uma ferramenta essencial para o controle e regulação da utilização dos serviços de saúde e, na área privada, como um instrumento de controle dos custos da assistência prestada ao paciente.

Mediante esse contexto, é oportuno enfatizar que os registros dos procedimentos em prontuários, estão vinculados à grande parte do pagamento de materiais, medicamentos e procedimentos, principais fontes de lucratividade das instituições hospitalares, e também, são a garantia evidente da assistência realizada. É através do histórico descrito em prontuário, que é possível evidenciarmos a qualidade do serviço prestado em um Organização de Saúde. Assim, o principal meio de obter o recebimento do valor gasto é através das corretas anotações de todos . Contudo, a ausência de registros, nos casos de prontuários manuais, as letras ilegíveis e dados subjetivos, ainda são os principais motivos das glosas de itens do faturamento das contas hospitalares e de vários questionamentos judiciais por parte de familiares e pacientes.

Nota-se que o Gerenciamento de Custos em saúde, ainda é um processo administrativo, que visa à tomada de decisão de gestores em relação a uma eficiente racionalização na alocação de recursos disponíveis e limitados, com o objetivo de alcançar resultados coerentes às necessidades de saúde da clientela e às necessidades/finalidades institucionais. Para tanto, se faz necessário à compreensão de um conjunto de princípios e conhecimentos de análise econômica que viabilizem a escolha de decisões mais convenientes. (ROSA; SANTOS, 2013).

Verifica-se que nos dias de hoje, compete à auditoria a difícil tarefa de manter equiparada a relação custo/benefício da entrega de uma assistência com qualidade e efetividade, ou em outras palavras, oferecer uma assistência de boa qualidade dentro de um custo compatível com os recursos financeiros disponíveis. Diante disto as anotações corretas no prontuário do paciente contribuem para que o processo de atendimento e tratamento venha favorecer a saúde, a qualidade do atendimento e qualidade de vida do usuário. Além disso, afirma-se que os custos hospitalares repercutem na qualidade dos materiais de expediente utilizados no atendimento aos pacientes nas Unidades de Saúde.

the doctor team meeting in the hospital GWMSKJP

Deste modo, os objetivos gerais da auditoria dentro dos serviços de saúde são: garantir a qualidade da assistência prestada, respeito às normas técnicas, éticas e administrativas, previamente estabelecidas, finalidade de “processo educativo que fornece subsídios para a implantação e gerenciamento de uma assistência de qualidade” (PINTO; MELO 2010).

Dentro deste novo modelo de gestão em auditoria hospitalar surge a figura do líder enfermeiro participativo, que, obviamente, tem papel fundamental nesta nova estrutura, pelo acentuado grau de responsabilização na consecução dos resultados. Com isso, a transformação vivenciada no ambiente hospitalar nasce no papel do líder. Ele motiva, incentiva, direciona, delega, conscientiza, mas, tudo isso com o intuito de provocar uma mudança nos paradigmas do passado. Surge dele a possibilidade do impossível, fazendo com que todo o corpo de profissionais acredite e visualize aquela nova condição (MARQUIS; HUSTON, 2010).

medicine doctor and stethoscope touching icon medical network connection

Portanto, a auditoria é uma avaliação sistemática da qualidade da assistência verificada através dos registros da equipe multiprofissional no prontuário do paciente e/ou das próprias condições deste. Os clientes são beneficiados com a possibilidade de receber uma assistência de melhor qualidade a partir de um serviço oferecido de maneira mais segura e eficaz. Assim, a equipe multiprofissional, a partir dos dados fornecidos pela auditoria, pode com mais facilidade avaliar aspectos positivos ou negativos da assistência que tem sido oferecida aos clientes. Dessa forma, a auditoria pode ser vista como um processo educativo onde não se busca o responsável pela falha, mas sim se questiona o porquê do resultado adverso. (FERREIRA; BRAGA, 2008).

Tendo feito a revisão do crescimento da atividade de auditoria e sua representatividade dentro do serviço de saúde, precisamos contextualizá-la dentro da gestão da qualidade e sua representatividade para a acreditação em saúde. A gestão da qualidade possui a estrutura com dois grupos de auditorias: Auditorias Internas e Auditorias Clínicas. As auditorias internas são feitas baseadas nos processos administrativos e gerenciais e constituem-se em uma ferramenta de apoio à gestão.  As auditorias clínicas são voltadas à avaliação dos processos de gestão de qualidade do cuidado, adesão aos protocolos institucionais, adesão aos fluxos internos de cuidado seguros, qualidade dos registros. Nas auditorias clínicas usam-se estratégias de auditorias prospectivas, retrospectivas, pontuais ou tracer, conforme a necessidade de cada caso.

Referências Bibliográficas:

Norma NBR ISO 9001: 2015. Sistema de Gestão da Qualidade: Requisitos. 3ª ed, 2015.​

ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO ONA. Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde. São Paulo. Versão 2018/2022.​

ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO ONA. Manual para Qualificação de Serviços. São Paulo. Versão 2020/ 2024. ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO ONA. Curso de Avaliadores.  .

Viver de lucro é o foco, mas não o caminho Faculdade ITH

Viver de lucro é o foco mas, não o caminho

Qualquer empresa, em todos os segmentos, sobrevive do lucro, este é o objetivo final de qualquer negócio. Mas para atingir esse objetivo existe um caminho árduo que só quem faz essa trilha diariamente conhece os obstáculos. Aliás, o caminho é mais importante, pois nele vão acumulando aprendizados e o resultado passa a ser consequência.

Para as empresas do setor de saúde não é diferente. É preciso entender do mercado, atender a legislação, gerir as equipes de forma proativa e principalmente, fazer uma gestão financeira eficiente.

A gestão financeira eficiente conta com 5 passos indispensáveis:

  1. Compra de insumos: a capacidade de negociação e de compra da empresa impactará diretamente em seus resultados, já que o lucro vem de uma conta muito simples: RECEITAS – DESPESAS = RESULTADO. Claro que em termos contábeis a conta é mais complexa, mas em termos gerenciais é assim que a performance é representada. Durante a negociação de compra é importante saber o ciclo financeiro dos Recebimentos, ou seja, em média quantos dias a empresa leva para receber do cliente? Comprometer-se a pagar antes de receber do cliente pode gerar desequilíbrio no fluxo de caixa, a não ser que a empresa tenha caixa suficiente para cobrir uma negociação imperdível.
  2. Gestão dos insumos: não basta comprar bem, também é importante consumir de forma inteligente. Para isso, é indispensável uma boa gestão de estoque e a conscientização dos profissionais que prestam o serviço final. Aqui vale o conceito de eficiência e eficácia juntas: fazer o certo da forma certa. Além disso, os produtos utilizados na área da saúde são bem perecíveis, o que exige maior atenção. Uma sugestão é utilizar a metodologia PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai – essa metodologia garante que os produtos com datas de validade mais próximas sejam utilizadas antes do seu vencimento, garantindo a qualidade do serviço prestado, segurança do paciente e prevenção de desperdícios. Já pensou ter que jogar um estoque inteiro de produtos vencidos?
  3. Classificação dos custos e despesas: na gestão financeira é necessário classificar quais são as despesas fixas, despesas variáveis, custos diretos e indiretos. Essa classificação permite: a) identificar a necessidade de Capital de giro e ponto de equilíbrio; b) custo operacional e c) custos de produção. Essas informações também serão base para o próximo passo da gestão financeira.
  4. Planejamento financeiro: as ferramentas mais comuns utilizadas no planejamento financeiro são Orçamento Empresarial e Fluxo de Caixa. O planejamento orçamentário pode ser feito anualmente e seu objetivo é representar a eficiência produtiva da empresa. Ou seja, sua capacidade de gerar receitas e as despesas necessárias para gera-las. Já o Fluxo de Caixa objetiva demonstrar a capacidade de embolso, desembolso da empresa e sua capacidade de liquidez, ou seja, de gerar caixa.
  5. Mensuração e Comparação: na última etapa é feita a comparação do previsto x realizado. É através da mensuração e comparação que identificamos falhas na execução dos serviços prestados e traçamos estratégias de correção.

Uma boa gestão financeira é feita sempre com olhar na operação, pois é na execução e entrega do serviço que identificamos pontos de melhoria. Foque no resultado e aprenda durante o processo!

Publicado em: 15/12/2020

O Que Pode Matar ou Dar Vida ao Seu Negócio Faculdade ITH

O que pode matar ou dar vida ao seu negócio?

É fato que empresas do setor de saúde passam pelo crivo do mercado como qualquer outro segmento. Mas existem fatores, além dos mercadológicos, que devem ser observados e trabalhados para aumentar a performance do negócio.

Primeiro é importante observar a legislação do setor, talvez o mais vasto do mercado. O setor de saúde é orientado por diversas leis, regulamentos e normativas que garantem a qualidade dos serviços prestados, já que o produto final está diretamente relacionado a vida e bem-estar do consumidor. Os gestores deste segmento precisam entender como as regulamentações impactam na operação e como obter bons resultados fazendo o certo.

Mantenha-se atualizado com leitura frequente de artigos da área e, se possível, conte com assessoria jurídica.

Outro fator de influência é a performance da equipe. Durante a formação, os profissionais de saúde não são incentivados a estudar sobre empreendedorismo e gestão, o que os leva a serem muitos bons tecnicamente, mas pouco estrategista. Por isso, é papel do gestor desenvolver essas habilidades na equipe. Mesmo que o colaborador não exerça cargo de gestão, é importante incentivá-lo no autogerenciamento. Um exemplo clássico da falta de autogerenciamento é a utilização inconsciente de insumos para procedimentos. Seja em clínicas de estética ou em grandes hospitais, a conscientização do profissional na utilização de insumos fará toda a diferença nos resultados finais do negócio.

Para o desenvolvimento da equipe, promova treinamentos práticos, com metodologias ativas como Quiz e Simulações. Mas principalmente, implante a conscientização na cultura organizacional, através de racionalização de produtos descartáveis do dia a dia, como copos e papeis.

Outro fator que colabora com o consumo consciente de insumos é a elaboração de Procedimento Operacional Padrão (POP), que é um documento objetivo e de simples entendimento que detalha como procedimentos operacionais devem ser realizados de forma padrão, podendo inclusive incluir a quantidade de insumos a serem utilizados em cada procedimento.

Por fim, conte com a tecnologia para integrar todas as áreas da empresa e facilitar a gestão das informações. Um sistema de gestão eficiente pode economizar tempo e mão de obra para identificar as falhas que precisam de atenção. Além de fornecer informações gerenciais que ajudarão a traçar novas estratégias para o negócio. Mas para analisar esses dados é preciso olhar estratégico e gerencial.

Você como gestor ou empreendedor na área da saúde, sente-se apto à atuar nos três pilares sugeridos neste artigo?

Publicado em: 30/09/2020

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