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O Gestor Hospitalar e o Processo de Acreditação Hospitalar: Como Ter a Oportunidade de se Tornar um Gestor em Instituição Acreditada ou em Processo de Acreditação Faculdade ITH

O Gestor Hospitalar e a Acreditação Hospitalar: como ser gestor em instituição acreditada ou em processo de acreditação?

O que você pensa sobre liderar sua equipe ao ponto de que todos participem das melhorias?

De modo geral, é provável que muitos não queiram contribuir com o processo implantado por pensarem que é muito burocrático, mas com empatia e diálogo franco, é possível que todos acabem aderindo às novas ideias.

Nesse sentido, vale enfatizar que, a maioria dos colaboradores, talvez não saiba que a acreditação hospitalar gera valor e qualidade aos serviços prestados, redução de custos, maior satisfação do cliente, dentre outros benefícios. Por isso, a figura do gestor/líder é de extrema importância para validar os processos e conscientizar a todos os envolvidos.

Um case de sucesso sobre acreditação é o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, que com a acreditação, reduziu em 49% os eventos adversos graves relacionados aos pacientes e 60% os considerados catastróficos. Os processos de avaliação da qualidade dos serviços de empresas do setor de saúde são um importante radar para os consumidores que desejam buscar os melhores tratamentos.

A Unimed, a maior rede brasileira de planos de saúde, possui o maior número de hospitais acreditados do Brasil pela ONA (Organização Nacional de Acreditação). Ao todo, são 32 que movimentam mais de 60 bilhões anualmente, com aumento de faturamento de 10% e seguem em expansão.

o que e conhecimento

Tenho certeza de que você gostaria de ser disputado nos processos seletivos devido a ser especialista em sua área. Pois saiba que o conhecimento em ferramentas importantes, como qualidade e acreditação em saúde, faz você chegar a esse patamar, e os conhecimentos técnico e gerencial podem auxiliá-lo(a) nas suas dúvidas sobre gestão, processos e qualidade.

Para obter formação de excelência em acreditação, é preciso ter contato com os melhores especialistas do Brasil que, ao se relacionarem com você, compartilham experiências, mostrando recursos reais a serem desenvolvidos/aplicados no seu trabalho. Aplicando esse aprendizado em sua equipe, o destaque é o próximo passo, e a oportunidade de ser um gestor de alta performance será uma realidade.

Ser um gestor em hospital acreditado é o suprassumo da profissão, pois será considerado/a uma referência, uma autoridade na área, porque realmente você se torna. Em geral, os gestores comemoram as vantagens de trabalhar em instituições acreditadas, pois possuem muitas chances de crescimento, valorização, mais qualidade de trabalho, remunerações melhores.

Logo, para transformar seu sonho em realidade, é necessário se tornar um especialista na área.

A corrida dos hospitais para conseguirem o selo de acreditação ou mantê-lo é imensa, são inúmeros os centros de saúde que querem a certificação ONA, Joint Commission, NIAHO ou HIMSS.

Uma frustração na área é quando hospital investe em uma certificação com custo alto, que exige comprometimento da equipe e esta não possui adesão dos funcionários, devido a não possuírem líderes, em cada setor/departamento, habilitados para conduzir os processos.

CONHECER PROFUNDAMENTE O QUE É ACREDITAÇÃO E QUALIDADE é a única SOLUÇÃO para você ser o gestor de sua equipe e melhorar o seu salário substancialmente.

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É impossível você não subir um degrau sendo especialista nessa área. É isso mesmo que você leu: É IMPOSSÍVEL!

Quem é gestor da área, sabe que o cargo exige competências e habilidades específicas diferenciadas. Imagine aperfeiçoar-se com conhecimentos em gestão organizacional e de qualidade, indicadores e ferramentas, gestão de acesso, suprimentos, inovação, gestão da informação, acreditação, auditorias e comissões obrigatórias…

Um currículo com estas competências dificilmente não seria contratado. Se uma empresa tivesse um colaborador com tal diferencial, a promoção seria certa, mas por quê?

PORQUE PROFISSIONAL CAPACITADO/ATUALIZADO NÃO SE ENCONTRA EM CADA ESQUINA!

Se você tem expertise na área de acreditação, entende os processos para acreditar um hospital ou mantê-lo com a certificação, se sabe da importância desta padronização para a melhoria da qualidade e consegue ver, de forma sistêmica, os benefícios a médio e longo prazos, você já está dentro. Sim, você está junto e do mesmo lado de quem já é gestor e tem alto potencial para agregar conhecimentos ao seu dia a dia.

JÁ SE IMAGINOU FAZENDO PARTE DAS REUNIÕES DE DIRETORIA?

Então, é isso mesmo, com estes conhecimentos você será parte, membro seleto do grupo de gestores de seu hospital, clínica, laboratório ou outra empresa.

Eu não vou ficar aqui tentando convencer você de que o seu problema está na falta competência e habilitação na área. As provas falam por si só! Não tem muito profissional com esses conhecimentos e o mercado está disputando, desesperadamente, profissionais com essa expertise.

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Quando eu falo que ser gestor é uma habilidade fenomenal que inúmeras empresas estão à procura, é por que existem inúmeras oportunidades com altos salários e benefícios. E não é fácil conseguir uma vaga dessa, tem que se preparar, capacitar, ter visão sistêmica e muito conhecimento na área de acreditação, segurança do paciente, qualidade e indicadores.

QUEM VOCÊ ACHA QUE OS HOSPITAIS ACREDITADOS VÃO CONTRATAR?

Certamente, os preparados!!

Quando a faculdade ITH iniciou as suas atividades, em 2015 – como instituto de pós-graduação – uma de nossas primeiras alunas, Karla Ariane, fez a sua primeira pós-graduação em urgência e emergência e, em seguida, em 2017, deu continuidade aos estudos fazendo a formação em UTI, onde começou seus primeiros trabalhos, ainda com baixos salários (de cerca 2 a 3 salários mínimos). Era uma enfermeira focada, batalhadora, cheia de sonhos. Logo no início, ela percebeu quantas novas oportunidades teria se saísse da área da assistência e procurasse algo voltado para o gerencial. No hospital onde atuava, havia anúncios e oportunidades para supervisão, coordenação, mas ela não tinha currículo e conhecimento para se candidatar.

Quando percebeu o cenário, matriculou-se, em 2018, no MBA em Segurança do Paciente e foi mais 1 ano e meio dedicando-se à nova área, na qual os processos eram o tema fundamental. Na metade do curso, recebeu sua primeira promoção, o convite para fazer parte da SCIH do hospital, com melhoria de carga horária e salário. O Hospital onde ela trabalhava iniciou o processo de certificação ONA e ela não teve dúvida em iniciar outra pós-graduação: a de Master em Gestão da Qualidade e Acreditação. Seis meses passados, foi chamada para compor o núcleo de Segurança do Paciente e, também, altamente disputada por mais outros três hospitais que haviam aberto vaga para o cargo de gestão na área. Hoje ela fala:

“Eu percebi que se não investisse em conhecimento, seria a mesma enfermeira de sempre, com limitações. Não foi fácil, mas – em menos de 3 anos – consegui o emprego e salário dos meus sonhos”

Qualidade e acreditação é a melhor área em gestão para o profissional da saúde, pois muda a vida do indivíduo, durante e após a formação. São 440 horas destinadas ao aprendizado intenso com os ‘cabeças’ da área no país. Você economizará tempo por não ter que cometer os mesmos erros da maioria, já que ofereço a você o conteúdo ouro de quem já está lá em cima, na direção.

A faculdade ITH é pioneira no Centro-Oeste em ofertar esta especialização, já foram mais de 5.000 alunos formados pela instituição, credenciada no MEC.

A única com plataforma digital exclusiva, altamente especializada nas necessidades do mercado, moderna e que permite atualização diária de conteúdo.

Aliás, a saúde é dinâmica e a gestão também precisa ter um olhar atento para as mudanças contínuas.

Não são conteúdos pré-construídos e que rodam como pós-graduações em massa, de algumas instituições de ensino, que geram pdf e vídeos longos e cansativos, aulas expositivas e tradicionais. Aqui, o ensino é dinâmico, o professor interage com a turma a todo momento, utiliza cases reais, o aluno pode dar o feedback ao conteúdo e interagir. São metodologias ativas e gamificação que ajudam o profissional a colocar a mão na massa, fazer e não somente assistir. O aluno é um componente da aula, interage, reflete, ensina e aprende com todos. O professor faz webinar de conteúdo “ouro” e chama os/as alunos(as) e convidados destes para assistirem à aula. Você pode convidar quantas pessoas quiser!

Além disso, tanto os professores quanto os profissionais matriculados são sempre muito atuantes em suas áreas e trocam conhecimentos a todo momento, compartilham processos, novas diretrizes e portarias. Você se torna altamente atualizado a todo momento.

E não posso deixar de te falar mais um grande benefício: quase todo o dinheiro investido no curso você recebe inteiramente de volta.

Isso mesmo! Você e/ou o seu responsável financeiro – caso seja dependente – podem deduzir do Imposto de Renda. Ou seja, não é um gasto, é um investimento e com retorno do dinheiro ao final de cada ano.

Sei que você pode não acreditar nos benefícios que este curso pode trazer, então, vou lhe propor escolher duas de suas maiores referências em saúde e analisar o currículo e a trajetória desses profissionais. Tenho certeza de que terão, no mínimo, quatro ou mais formações – tanto na saúde, quanto na gestão em saúde.

Talvez você pense que, devido à economia instável, os empregadores estão é demitindo e não contratando. Mas que tal analisar quem são os primeiros a serem demitidos: se são os com pouca qualificação ou se são os que fazem a diferença justamente por estarem atualizados? Você quer ser o primeiro a ser demitido? Ou, então, jamais ser contratado?

Por fim, você pode pensar, também, que não gosta de EAD, por exemplo, que não aprende nada e acha tudo difícil. Então, experimente viver sem tecnologia, sem controle remoto, sem celular, sem computador, não acesse o Google para se informar e não tenha redes sociais.

Saiba que o ensino a distância pode ser, inclusive, melhor que o presencial, você pode acessar inúmeras vezes, estudar o que não tiver entendido, não precisa ter horário exato, você pode se programar e fazer sua rotina, assim como no presencial. Aposto que você reclama da falta de tempo, mas o que pode estar faltando é prioridade, por isso, é necessário esclarecer que é necessário dar este passo agora, pois outros darão e você poderá ficar novamente para traz.

Não perca seu tempo, ele é a sua riqueza maior. Os hospitais estão implorando por profissionais de alta performance, eles são os primeiros a dar o primeiro passo, adquirir bons salários, ser valorizados, assumir posição de importância na equipe e você não será o último, não é?!

Aqui, na faculdade ITH, temos pós-graduação em SCIRAS e Segurança do Paciente, Gestão Hospitalar e muitas outras na área de gestão em saúde.

Agora é com você. Escolha fazer parte dos melhores profissionais em gestão da saúde do país.

Due Diligence: O Que É e Como Aplicar Faculdade ITH

Due Diligence: o que é e como aplicar

Caso você não saiba, a gente te conta: a due diligence tem sido uma peça-chave no ramo de transações e aquisições societárias. Apesar de ser uma prática ainda em desenvolvimento no atual mercado brasileiro, na maioria dos casos, associa-se às ações de auditoria.

Conforme especialistas da área, quando nos deparamos com o desafio de fazer uma due diligence na prática, é que realmente surgem os desafios deste campo. Nesse sentido, convém reforçar que, a depender da situação, os desafios se tornam maiores ainda, como no caso de um terceiro que está fora do país ou no caso de uma organização que tem que lidar com inúmeros fornecedores, por exemplo.

Portanto, as organizações devem adotar mecanismos de due diligence levando em consideração pontos importantes: o mercado em que atuam, o porte da organização e os recursos financeiros disponíveis. Cabe destacar, também, que relacionamentos com terceiros podem criar uma variedade de riscos para as empresas, incluindo exposição à corrupção, ameaças cibernéticas, impacto na marca, dentre outros.

Afinal, o que é due diligence?

Due diligence é uma expressão inglesa que, em português, significa diligência prévia. A due diligence denomina o procedimento de estudo e investigação de diferentes fatores de uma empresa, tendo como objetivo analisar possíveis riscos que a mesma possa trazer para os diferentes públicos interessados (compradores, investidores, fornecedores, parceiros de negócios e demais stakeholders).

Assim, due diligence pode ser entendida como uma espécie de auditoria – embora tenha implicações mais profundas que apenas uma auditoria – analisando aspectos financeiros, jurídicos, trabalhistas, contábeis, fiscais, ambientais e até tecnológicos da empresa.

Com a due diligence, procura-se compreender a empresa como um todo, analisando todos os fatores que a compõem e compreendendo como o negócio funciona em relação aos seus diferentes setores, podendo, assim, se ter uma noção real dos seus riscos, das suas oportunidades, do seu posicionamento e de seu valor de mercado.

E qual é a diferença entre due diligence e auditoria?

Para muitas pessoas, due diligence é sinônimo de auditoria. No entanto, as duas investigações não possuem o mesmo objetivo e nem usam dos mesmos princípios técnicos para serem realizadas, embora compartilhem alguns dos procedimentos.

A auditoria clássica, por assim dizer, tem a intenção de compreender se a contabilidade da empresa foi feita de forma correta, segundo a legislação e as demais normas.

Já a due diligence, por sua vez, tem como foco fazer uma análise dos números da empresa e verificar se esses números refletem a realidade econômica desta, entendendo sua posição no mercado, seu valor real e seus potenciais riscos.

Dessa forma, a due diligence tem um propósito bastante diferente do da auditoria, uma vez que procura compreender se as finanças da empresa refletem o seu verdadeiro potencial de mercado no presente e para o futuro.

Como aplicar então a due diligence?

De forma dinâmica, é preciso que este processo englobe:

  1. um time multidisciplinar (para que estejam aptos para compreender e interpretar informações diversificadas);
  1. busca por conhecimento do negócio e da área (todos os detalhes importam durante o mapeamento);
  2. levantamento e organização de documentos e informações (mineração de dados com os gestores e responsáveis por cada área analisada, com confidencialidade assegurada);
  3. apresentação dos resultados e desfecho (análise ampla do negócio com riscos envolvidos visando clareza para a tomada de decisão).

Nesse sentido, listamos, ainda, alguns princípios para organizações de qualquer porte e segmento:

1. A due diligence deve ser baseada no risco.

O risco da relação de uma organização com um fornecedor de parafusos é diferente da relação com um representante comercial ou um distribuidor que atua com licitações.

2. A due diligence deve fazer sentido.

Quanto maior o grau de exposição ao risco, mais aprofundada deve ser a análise. Assim, você deve priorizar a due diligence dos terceiros que forem considerados de alto risco e daqueles em que existe maior probabilidade dos riscos se materializarem, a partir das informações que você coletou na avaliação de risco.

3. Deve ser feita no momento oportuno.

O melhor momento é que sempre seja feito antes da contratação, pois aqui temos o caráter de prevenção. Contudo, se isso não for possível, sua organização pode – e deve – fazer em um momento posterior (detecção, resposta), pois é preciso levar em consideração que a grande maioria das organizações já mantém relações com terceiros.

4. Precisa ser contínua.

Muitas organizações e profissionais imaginam que a due diligence deve ser feita apenas uma única vez, no momento da contratação. Isso faz sentido se realmente sua organização for utilizar aquele terceiro uma única vez, mas se sua organização está firmando um contrato por 3 ou 5 anos, realmente não faz sentido. Portanto, não adianta fazer uma vez e nunca mais; a due diligence deve ser feita periodicamente enquanto durar a relação comercial, e o prazo pra isso vai depender do risco.

5. A due diligence precisa ser evidenciada.

Manter os registros da due diligence (questionários, formulários, pesquisas, entre outros) sempre será uma responsabilidade fundamental para a gestão do Programa de Compliance. De fato, a implementação de um processo eficaz de gerenciamento de documentos de due diligence é essencial para demonstrar que aquele terceiro foi aprovado para iniciar (ou manter) as relações comerciais com a organização. Importante também ressaltar que as exceções ao procedimento de due diligence devem ser devidamente documentadas e aprovadas.

Portanto, independente do porte e do mercado em que atua, a empresa deve realizar o processo de due diligence, pois pode receber penalizações por violações à FCPA (Foreign Corrupt Practices Act), por exemplo, envolvem terceiros ou foram praticadas por estes.

Quer aprender mais sobre isso?

Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre essa importante pauta, queremos te convidar para continuar aprendendo e se atualizando sobre as demandas da área da saúde por meio dos cursos de extensão, especialização e MBA da Faculdade ITH.

Na Faculdade ITH, você pode estudar de forma presencial, on-line ou híbrida.

– PÓS-GRADUAÇÃO COMPLIANCE EM SAÚDE (DIGITAL) – Saiba mais em:

– PÓS-GRADUAÇÃO AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE (DIGITAL) – Saiba mais em:

Cursos de extensão ITH:

-> Cultura de Ética na Saúde;

-> Gestão Organizacional, Planejamento Estratégico, Modelos e Metodologias de Gestão;

-> Auditorias e Comissões Obrigatórias;

-> Compliance, Ética e Sustentabilidade;

-> Gestão da Qualidade, documentos, indicadores, protocolos, auditorias internas e Ferramentas da qualidade e aplicabilidade;

-> Cultura de Segurança na Saúde;

-> Governança Corporativa;

-> Estrutura do Programa de Compliance na Saúde;

-> Implantação do Programa de Compliance-Prevenir;

-> Implantação do Programa de Compliance-Detectar;

-> LGPD aplicada ao Setor da Saúde;

> Implantação do Programa de Compliance-Remediar.

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Pós-graduação na área da saúde é na melhor: Faculdade ITH.

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Doenças Infecciosas e Parasitárias: Você Sabe Quais São? Faculdade ITH

Doenças infecciosas e parasitárias: Você sabe quais são?

Segundo especialistas da área da saúde, compreender a problemática das doenças infecciosas e parasitárias, dentro de um contexto de mudanças climáticas ambientais, é fundamental para que os profissionais de saúde possam manejar o controle sanitário dessas doenças. Portanto, é muito importante a formação de recursos humanos críticos e capacitados para solucionar esses problemas.

No entanto, a negligência verificada no histórico de determinadas doenças, como as virais e parasitárias, impacta diretamente nas condições sociais e econômicas de populações. Especialmente, nas populações pobres e marginalizadas.

Nesse sentido, faz-se necessário, então, discutir os desafios colocados à saúde pública pela emergência e reemergência das doenças virais, infecciosas, parasitárias e, sobretudo, negligenciadas.

Doenças negligenciadas e mudanças ambientais

Doenças negligenciadas são doenças que não só prevalecem em condições de pobreza, mas, também, contribuem para a manutenção do quadro de desigualdade. Elas representam forte entrave ao desenvolvimento dos países.

Como exemplos de doenças negligenciadas, podemos citar: dengue, doença de chagas, esquistossomose, hanseníase, leishmaniose, malária, tuberculose, entre outras.

Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas estão infectadas com uma ou mais doenças negligenciadas. Isso representa um sexto da população mundial.

O primeiro relatório da OMS sobre Doenças Tropicais Negligenciadas apontava que as doenças negligenciadas (DNs) atingem a vida de um bilhão de pessoas em todo mundo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) estas formam um conjunto de 17 enfermidades. Elas afetam, principalmente, pessoas que vivem nos trópicos, mas não são exclusivas a eles.

Segundo estudiosos da área, tal realidade é vista em países onde ainda são insatisfatórias as condições de saneamento básico. Esse é um dos principais fatores debilitantes da população, associando-se frequentemente a quadros de diarreia e desnutrição. Esses fatores comprometem o desenvolvimento físico e intelectual da população.

Nessa relação, estão incluídas as seguintes enfermidades: tracoma; úlcera de Buruli; tripanossomose africana (doença do sono); doença de Chagas (tripanossomíase americana); dengue; dracunculíase; cisticercose; leishmaniose; hanseníase; filariose linfática; oncocercose; esquistossomose; bouba; geohelmintíase; raiva; equinococose e fasciolíase – dados da OMS.

Doenças infecciosas emergentes e reemergentes

É consenso entre pesquisadores da área que tanto as doenças emergentes como as reemergentes têm um impacto enorme na Saúde Pública, nos cuidados de saúde, na macroeconomia e na sociedade.

Nesse sentido, para surgir ou ressurgir uma doença infeciosa, são necessários fatores como alterações demográficas e ecológicas, aquecimento global, atitudes da população e negligenciar prioridades instituídas em saúde pública como, por exemplo, as vacinas. Além disso, também a globalização, a resistência a inseticidas/antibióticos e transformação e recombinação genética.

Desse modo, o controle de uma doença representa a convivência com certos níveis toleráveis de acometimento humano. Portanto, é fundamental a manutenção contínua de medidas de controle sobre os serviços de saúde, epidemiológicos ou clínicos, com o objetivo de surpreender precocemente riscos de retomo da doença, assim como avaliar o resultado das ações realizadas em seu combate, quanto às possíveis mudanças comportamentais dos agentes etiológicos.

Mudanças climáticas e ambientais, potabilidade das águas de uso e consumo humano e as DNTs

Não sei se você sabe: mas, de modo geral, os fatores hereditários, o modo de vida e a assistência à saúde e ao meio ambiente possuem grande influência sobre a saúde das pessoas.

Atualmente, são conhecidos mais de 250 agentes contaminantes ou patogênicos veiculados por alimentos e água que podem causar doenças. Por isso mesmo é que, ao longo dos anos 1980, cresceu a preocupação de pesquisadores ligados a questões ambientais com o impacto dessas doenças e as mudanças sobre ecossistemas.

Já na década de 1990, foram desenvolvidos modelos que permitiram, de um lado explicar a variabilidade de clima ocorrida ao longo do século e de outro lado, avaliar a contribuição de componentes naturais (vulcanismo, alterações da órbita da Terra, explosões solares, etc.) e antropogênicos (emissão de gases do efeito estufa, desmatamento e queimadas, destruição de ecossistemas, etc.) sobre estas variações.

Nesse sentido, as emissões de gases, a poluição e a ação antrópica são apenas alguns dos responsáveis não só pelas mudanças climáticas e/ou ambientais, mas, também têm contribuído para a reemergência de microrganismos. Dentre eles, citamos: os vírus e os protozoários oportunistas.

Como surgiram as doenças infecciosas?

A Organização Mundial de Saúde (1990), publicou o primeiro relatório global sobre as mudanças climáticas. Este processo de mudanças climáticas, principalmente aquelas devidas ao aquecimento global causado pela ação antrópica, foi pela primeira vez alertada na década de 1950.

De acordo com alguns estudos, a partir do momento em que o homem passou a viver em sociedade, iniciou-se o convívio, também, com os agentes infecciosos. Surgiram, assim, condições para assumir o papel de reservatório de microrganismos e parasitas. Nesse período, o homem fazia o manejo dos animais e utilizava a carne como alimento, o que facilitava a contaminação com esses agentes microscópicos.

Dessa forma, novos conhecimentos sobre os diferentes aspectos, como os biológicos, clínicos, sociais carecem de ser mais rapidamente produzidos, contribuindo para o combate a essas doenças, tanto no que diz respeito aos indivíduos doentes ou aqueles expostos, bem como, no que tange às coletividades e suas condições de vida.

Por isso, é consenso que a pobreza e a exclusão social estão relacionadas com tais doenças infecciosas e parasitárias. Estas se apresentam de maneira mais evidente na realidade sanitária dos países mais pobres. A negligência verificada no histórico de determinadas doenças, como as virais, e parasitárias e dentre elas os protozoários oportunistas, impacta diretamente nas condições sociais e econômicas de populações pobres e marginalizadas.

Assim, tais evidências exigem dos órgãos governamentais tomada de decisões e práticas desenvolvidas tanto pelo setor público quanto pelo setor privado no enfrentamento deste problema.

Doenças infeciosas e parasitárias: Considerações Finais

As doenças infeciosas e parasitárias, tanto doenças emergentes como reemergentes, têm um impacto enorme na Saúde Pública, nos cuidados de saúde, na macroeconomia e na sociedade.

Assim, as doenças infecciosas e parasitárias transmitidas por alimentos e meio ambiente são resultantes, predominantemente, do ciclo de contaminação fecal/oral. Hoje, no Brasil, são poucos os trabalhos que avaliam a contaminação do meio ambiente paciente e vice-versa. Um estudo realizado em 2007 reforça a importância do meio ambiente na transmissão das enteroparasitos. Ainda mais quando o parasito em seu ciclo de vida, necessita do solo para alterar sua forma de vida, se tornando infectante para o hospedeiro humano em ambientes favoráveis.

A disponibilidade de opções para controlar e prevenir o aparecimento ou reaparecimento e expansão de agentes patogénicos requer uma avaliação contínua.

Doenças parasitárias e infecciosas na saúde pública

Vale ressaltar que o laboratório de saúde pública precisa de atenção especial, para que seja possível a detecção das doenças infecciosas. Para isso, faz-se necessária a existência de uma rede de laboratórios, organizada de forma hierarquizada, com complexidade crescente, com equipamentos adequados, tecnologia de ponta, suprimento suficiente de insumos, profissionais qualificados e capacitados e capaz de garantir as condições necessárias de biossegurança e oferta de resultados de excelência.

O reforço da rede de serviços de vigilância epidemiológica é outra peça fundamental para garantia das condições de enfrentamento das doenças infecciosas e parasitárias.

Pelas características de sua formação social, política, econômica e cultural, por suas peculiaridades geográficas, climáticas e ecológicas, o Brasil reúne as condições necessárias para a emergência e reemergência de doenças infeciosas e parasitárias. Dessa forma, toda atenção será importante para as tomadas de decisão para que a população. Não sofra as consequências pela falta de zelo e comprometimento com a saúde pública.

Dr. Edson Sidião de Souza Júnior

Farmacêutico, Mestre e Doutor em Medicina Tropical e especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica

Faculdade ITH

Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre esse assunto tão importante, queremos te convidar para continuar aprendendo e se atualizando sobre as demandas da área da saúde por meio dos cursos de extensão, especialização e MBA da Faculdade ITH.

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A Experiência do Cliente: Como os Serviços de Saúde Podem Ampliar a Satisfação dos Seus Clientes Faculdade ITH

A Experiência do Paciente: como os serviços de Saúde podem ampliar a satisfação dos seus clientes?

Quando associamos tecnologia, processos e pessoas, de nada adianta a melhor tecnologia se o corpo clínico e equipe, que inclui desde os recepcionistas até os médicos, não passar por um treinamento que os conscientize da importância de um atendimento de qualidade. Preparar a equipe para utilizar as tecnologias a favor dos clientes fará a diferença quando falamos em proporcionar uma jornada de sucesso em qualquer tipo de atendimento dentro do ambiente hospitalar.

O que falta na experiência do paciente para o alcance da satisfação?

São inquestionáveis os benefícios que a inovação trouxe para a saúde. A Inteligência Artificial (IA), apesar de ser frequentemente apontada como possível nova ameaça para a relação médico-paciente, quando usada de forma estratégica, pode ajudar no processo de diagnóstico e definição do tratamento, além de gerar para os profissionais uma economia de tempo, que poderá ser revertida em maior proximidade na relação profissional de saúde e paciente.

Tecnologia mal empregada gera pacientes insatisfeitos. As organizações de saúde criam os processos tentando facilitar a vida de seus funcionários, e não dos pacientes, o processo precisa ser pensado para o paciente, buscando sempre levar a melhor experiência possível.

O cliente compara experiências, como foi atendido em outra instituição, a agilidade do atendimento, as tecnologias usadas e outras experiências. No hospital infantil Helen Devos, nos Estados Unidos, funcionários do serviço de limpeza se fantasiam de super-heróis para limpar as janelas do prédio do hospital. Imagine a emoção da criança internada ao ver o Batman e o Homem-Aranha na janela?

Da próxima vez que precisar ir a um hospital, qual você acha que ele pedirá aos pais? Isso é gerar uma experiência positiva para o paciente, com ou sem o uso das tecnologias, é possível fazer a diferença.

A evolução no atendimento, graças à tecnologia, é fato. Porém, é preciso pensar na experiência do cliente colocando-se no ponto de vista dele, ou seja, como ele gostaria de ser atendido.

Na França, o Hospital St. Joseph teve uma grande ideia para amenizar traumas na experiência do paciente na hora de realizar exames. A equipe de emergência lançou mão de realidade virtual para reprogramar o sistema nervoso de pacientes. Com óculos de VR, os médicos programaram ambientes calmos, com capacidade incrível de distração, amenizando o impacto de procedimentos que trariam dor e resistência aos usuários.

Com plena certeza de que a luta contra o câncer inclui trajetos pesados e que, mesmo assim, é necessário encontrar alguma leveza principalmente para crianças, a Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia, no Brasil, lançou o projeto “Corrida pela Cura”. Em vez de transportar a criançada para o tratamento quimioterápico em um veículo tradicional, o projeto utilizou um Opala 1974 para tornar a viagem mais divertida. A corrida também tinha caráter competitivo, deixando a aventura das crianças ainda mais incrível.

O primeiro case fez excelente proveito dos benefícios da tecnologia para oferecer experiência positiva aos pacientes. Ainda com esse objetivo, o segundo case utilizou a criatividade, comprovando que ações simples também enriquecem as experiências dos pacientes e de seus familiares.

Os dois são exemplares do esforço de equipes profissionais para oferecer leveza a pacientes e também a familiares dos pacientes, que estão em estado de sofrimento e angústia.

A jornada do paciente é a principal ferramenta do hospital, clínica ou laboratório para compreender como a experiência é desenvolvida. Por isso, ela deve ser analisada e atualizada constantemente.

Partindo do pressuposto de que a jornada não é estática, mas que se renova pela inovação tecnológica e até pelo comportamento do consumidor, a ferramenta exige flexibilidade.

Muitos problemas podem estar ocultos nos pontos de contato do seu paciente. Por isso, é tão importante que a organização utilize métricas para mensurar a experiência do paciente. Mas não pode ser qualquer métrica, portanto, muito cuidado com as métricas da vaidade que servem apenas para inflar ego de especialista e não servem como indicadores de melhorias.

As métricas servirão de bússola dos resultados das ações implementadas para melhorar a experiência do paciente. 

 A automação no atendimento do paciente é uma demanda urgente. Um excelente atendimento é capaz de atrair, reter e fidelizar clientes. Em contrapartida, um atendimento ruim é responsável pelo paciente não voltar a usar um serviço ou adquirir um produto.

Diante disso, a tecnologia acaba surgindo como um otimizador de recursos, um facilitador na oferta de serviços e, principalmente, um potencializador de atendimento.

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A automação viabiliza que o atendimento seja realizado por multiusuário e haja um acompanhamento contínuo das necessidades do paciente.

Lembre-se de que o serviço oferecido pela sua instituição é feito para pessoas e que essas pessoas possuem sentimentos controversos na jornada do seu serviço. Às vezes, esses sentimentos são despertos pelos serviços em si, mas envolvem principalmente a situação de saúde, doença e cuidado.

Diante disso, opte por relacionamento H2H (human to human), construindo relações humanizadas, personalizando necessidades, respeitando os feedbacks do paciente e utilizando sempre comunicação amigável.

O atendimento humanizado pode influenciar no processo de cura do paciente. Pacientes em tratamentos traumáticos costumam se envolver e acreditar mais na cura, quando mantêm contatos mais afetivos com a equipe que os atende em hospitais e clínicas. 

Além de oferecer experiência relevante ao paciente, é necessário medi-la. É assim que um hospital ou clínica vai entender seus serviços pelos olhos do paciente e de seus familiares. Toda vez que eles entram em contato com a sua instituição, há muito o que ser dito sobre. Seja no SAC, no site, no agendamento online, na triagem, na emergência e até no guichê de atendimento. Diante disso, é muito importante medir essas experiências com dados em tempo real para melhorá-las instantaneamente.

Como podemos perceber, a jornada do paciente é um instrumento precioso para otimizar processos de atendimento. As instituições mais qualificadas não dispensam essa ferramenta, pois ela auxilia, inclusive, na humanização do relacionamento com o paciente.

Portanto, a experiência do paciente, hoje, está posta como um desafio no que se refere à criação e mensuração de valor nas empresas do segmento de saúde.

Oferecer um SERVIÇO (com benefícios, características e diferenciais) que gere VALOR PARA O CLIENTE, de forma a atender às suas NECESSIDADES (dores e ganhos) TÉCNICAS, SOCIAIS E EMOCIONAIS, sem que essa equação esteja no cerne da definição do negócio? Gerar a experiência para o paciente deve ser a justificativa, a válvula que impulsiona todos os projetos da organização. Alcançar esse patamar de desempenho exige um esforço que envolve, a todo momento, pessoas e processos (PDCA) integrados.

É necessário observar e escutar o cliente, enxergar com os olhos dele e transformar todos esses insumos em iniciativas com início, meio e fim. A equação da qual falamos, com os devidos encaixes de oferta e atendimento às necessidades do cliente, deve ser igual à sua lealdade e, naturalmente, mais clientes buscando pelo serviço. E, quanto mais clientes qualificados se tem, aliado à eficiência operacional, temos crescimento de receita e lucratividade da organização.

Outro fator de grande relevância para a experiência do paciente é o atendimento humanizado. As pessoas se sentem felizes e satisfeitas quando são bem recebidas e têm suas necessidades básicas atendidas — isso faz com que o/a paciente sinta que a clínica se importa e se preocupa com seu bem-estar. Além disso, conhecer a condição do paciente e ser cordial são diferenciais para qualquer profissional da saúde que se preocupa em demonstrar o lado humano. Pacientes que são atendidos com maior humanização passam, até mesmo, a ter melhores resultados clínicos.

Portanto, pense sempre na experiência do paciente: como ele gostaria de ser recebido? A sala de espera está confortável? A equipe está oferecendo um atendimento de qualidade?

Lembre-se de que só o paciente pode manifestar como foi a sua experiência. Nesse caso, busque a sua opinião por meio de questionários e pesquisas de satisfação do cliente. Peça que ele(a) indique os pontos fracos e fortes do atendimento, além de sugestões de melhorias.

ESG na Saúde: O Que Significa e Como Aplicar Faculdade ITH

ESG na saúde: o que significa e como aplicar

No setor da saúde, as práticas de ESG, ou seja, sustentáveis se mostram essenciais para a perenidade de qualquer organização, não é mesmo?!

Em síntese, a promoção da sustentabilidade empresarial se dá por meio de programas robustos de sustentabilidade e cidadania corporativa, que englobam ações como coleta seletiva, uso consciente de recursos, descarte correto de resíduos, economia e utilização de fontes limpas de energia elétrica, participação ativa em ações socias, direcionamento de doações às organizações da sociedade civil, entre outras.

Segundo estudos recentes de especialistas da área, as práticas de ESG na saúde fazem cada vez mais parte da agenda das empresas. Hospitais, operadoras e seguradoras da área, farmacêuticas e provedores de serviços têm adotado soluções com o objetivo de impactar positivamente o planeta e a vida de funcionários, clientes e sociedade como um todo.

ESG na saúde: o que significa ESG?

Meio ambiente, social e governança. É assim que se traduz do inglês a sigla ESG (Environmental, social and Governance). Essas três letras praticamente substituíram a palavra sustentabilidade no universo corporativo. Mas, afinal, do que se trata esse novo conceito?

O ESG surgiu no mercado financeiro como uma forma de medir o impacto que as ações de sustentabilidade geram nos resultados das empresas. Assim, a sigla surgiu a primeira vez em 2004, dentro de um grupo de trabalho do Principles for Responsible Investment (PRI), rede ligada à ONU que tem objetivo de convencer investidores sobre investimentos sustentáveis.

Desse modo, a palavra “sustentável”, do latim “sustentare”, significa sustentar, conservar, cuidar e defender. No dicionário, está definida como a habilidade, no sentido de capacidade, de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém.

Portanto, sustentabilidade pode ser definida como a habilidade de utilização dos recursos naturais disponíveis de forma consciente, buscando o equilíbrio entre sua disponibilidade e exploração, prezando para que tanto a geração presente quanto as gerações futuras possam usufruir destes recursos disponibilizados pela natureza.

ESG no mundo

Como você deve imaginar, o tema sustentabilidade vem ganhando relevância em todo mundo, especialmente pela utilização inconsciente e irresponsável dos recursos naturais disponíveis, principalmente por parte de governos e empresas, o que tem afetado negativamente a vida humana em nosso Planeta, sendo extremamente urgente minimizar os impactos das ações humanos ao meio ambiente.

Assim, não há como se falar em sustentabilidade sem mencionar o Pacto Global, uma iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) que visa a estimular que empresas, voluntariamente, empreguem políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade por meio de lideranças inovadoras e comprometidas com a temática.

Os dez princípios que norteiam as ações do Pacto Global são derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, estando assim definidos:

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Fonte: https://www.facebook.com/pactoglobalbr/photos/afinal-o-que-s%C3%A3o-os-10-princ%C3%ADpios-do-pactoglobalo-pacto-global-advoga-dez-princ%C3%AD/1613141255388168/

As empresas que integram o Pacto Global também assumem o compromisso com o alcance da Agenda 2030. Esta agenda global de sustentabilidade, que se trata de um plano de ação global com 169 metas, foi aprovada em 2015 pelos 193 países-membros da ONU e possui pilares desmembrados em 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, os ODS, quais sejam:

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ESG na saúde no Brasil

Insta salientar que para alcançar o desenvolvimento sustentável no planeta é necessário envolvimento, comprometimento e ação de todos os setores (1º, 2º e 3º setor), bem como da sociedade de forma geral.

No entanto, importante evidenciar, ainda, que as políticas públicas fomentadas pelo Poder Público devem estar ancoradas no alcance dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, devendo este poder ser o expoente na implantação de medidas que visem ao cumprimento da agenda positiva definida pela ONU.

Em nosso país, podemos consagrar o desenvolvimento sustentável como princípio constitucional inafastável, vez que está presente tanto no texto constitucional quanto nos acordos internacionais assumidos pelo Brasil.

Cabe ressaltar que a integridade está essencialmente ligada ao desenvolvimento sustentável por diversas razões, já que a sustentabilidade busca equilibrar aquilo que é socialmente necessário, economicamente desejável e ecologicamente saudável (…) e deve ser analisada de forma holística, inclusive de acordo com os ditames da integridade.

A sustentabilidade pode ser dividida em 4 tipos

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Não podemos nos esquecer de que os recursos naturais, ao contrário do que se pensava anteriormente, são finitos, sendo essenciais à existência humana. Por isso, é dever de todos cuidar para que os recursos sejam utilizados de forma equilibrada e consciente, evitando o uso frenético e desregrado por parte do homem, promovendo, assim, o desenvolvimento sustentável de forma concomitante com o bem-estar de todos os seres que habitam este Planeta, caso contrário, iremos caminhar para extinção da raça humana.

Como aplicar então ESG na saúde?

Como exemplos de práticas sustentáveis podemos citar:

  • a reutilização da água para outras ações,
  • o armazenamento e utilização da água da chuva,
  • a economia no uso da água,
  • o uso sacolas e outros matérias biodegradáveis,
  • a separação do lixo reciclável do orgânico,
  • a redução do consumo de carne vermelha,
  • a utilização de fontes renováveis e limpas de energia,
  • a criação e/ou participação em programas de preservação da fauna e da flora,
  • o incentivo ao plantio de árvores,
  • a redução do consumo de plástico, não jogar lixo nas ruas ou nas águas (rios, lagos, mares e oceanos),
  • o investimento em saneamento básico,
  • a diminuição do uso de veículos automotores,
  • o uso bicicletas ou caminhada para locomoção, a preferência por biocombustível, entre outros.

ESG nos hospitais

Em março/2022, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) lançou a publicação “ESG nos hospitais Anahp: resultados e boas práticas”, que reúne 193 projetos descritos por 42 instituições associadas à entidade, de diferentes regiões do país. As iniciativas tratam de temas como consumo responsável, educação, saneamento, energia, combate à fome e às alterações climáticas, melhorias na qualidade do emprego e incentivo à inovação.

Somando-se a isto, internamente as organizações que compõem a área da saúde têm muito a ganhar com a incorporação de práticas sustentáveis em seus ambientes privados.

Por isso, vale mencionar que o não comprometimento de todas as organizações que compõem este setor importantíssimo prejudica a sustentabilidade de todos os envolvidos e interessados, podendo implicar todo o sistema de saúde.

ESG na saúde: saiba mais

Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre essa importante pauta, queremos te convidar para continuar aprendendo e se atualizando sobre as demandas da área da saúde por meio dos cursos de extensão, especialização e MBA da Faculdade ITH.

Na Faculdade ITH, você pode estudar de forma presencial, on-line ou híbrida.

– PÓS-GRADUAÇÃO COMPLIANCE EM SAÚDE (DIGITAL) – Saiba mais em:

– PÓS-GRADUAÇÃO AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE (DIGITAL) – Saiba mais em:

Cursos de extensão ITH:

-> Cultura de Ética na Saúde;

-> Gestão Organizacional, Planejamento Estratégico, Modelos e Metodologias de Gestão;

-> Auditorias e Comissões Obrigatórias;

-> Compliance, Ética e Sustentabilidade;

-> Gestão da Qualidade, documentos, indicadores, protocolos, auditorias internas e Ferramentas da qualidade e aplicabilidade;

-> Cultura de Segurança na Saúde;

-> Governança Corporativa;

-> Estrutura do Programa de Compliance na Saúde;

-> LGPD aplicada ao Setor da Saúde;

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Pós-graduação na área da saúde é na melhor: Faculdade ITH.

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Referências

CASTRO, Rodrigo Pironti Aguirre de; ZILOTTO, Mirela Miró. Compliance nas contratações públicas. Belo Horizonte: Fórum, 2019, p.29-30. Objetivos para transformação do mundo. Disponível em:< https://nacoesunidas.org/pos2015/>

ESG na saúde começa a ser visto como pilar estratégico no setor. Disponível em: https://futurodasaude.com.br/esg-na-saude-comeca-a-ser-visto-como-pilar-estrategico-no-setor/

Laboratório de Sustentabilidade da USP. Disponível em: http://www.lassu.usp.br/sustentabilidade/conceituacao/#:~:text=A%20palavra%20%E2%80%9Csustent%C3%A1vel%E2%80%9D%20prov%C3%A9m%20do,exibida%20por%20algo%20ou%20algu%C3%A

O que é ESG, a sigla que virou sinônimo de sustentabilidade. Disponível em:

https://exame.com/esg/o-que-e-esg-a-sigla-que-virou-sinonimo-de-sustentabilidade/

Pacto Global da ONU. Disponível em: <https://www.pactoglobal.org.br/a-iniciativa>

Autoria

Faculdade ITH

Melhores Resultados com Planejamento Estratégico em Empresas de Saúde Faculdade ITH

Melhores resultados com planejamento estratégico em empresas de saúde

Em um contexto altamente competitivo de mercado, um planejamento estratégico, que permita a uma empresa alcançar seus resultados, é questão de sobrevivência. Seja na Gestão Hospitalar, seja em outra unidade de saúde, o fato é que toda organização carece de profissionais capacitados em gestão, ou seja, com habilidades para liderar, gerenciar, planejar, executar e fiscalizar/monitorar demandas.

Você está preparado para implantar e implementar um planejamento estratégico em sua empresa?

planej estrategico
Fonte: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/portal-da-estrategia/artigos-gestao-estrategica/a-importancia-do-planejamento-estrategico-na-area-publica

Em linhas gerais, a gestão estratégica faz parte – ou deveria fazer – do planejamento e dos objetivos de toda e qualquer empresa ou profissional. Portanto, questões importantes como engajamento e comprometimento no trabalho são esforços que devem ser pontuados por todos os envolvidos no processo organizacional, ou seja, gestores/lideranças e equipes de trabalho.

Nesse sentido, destacamos que uma organização deve considerar aspectos sociais, políticos, culturais e ecológicos (fornecendo, também, espaço adequado para preocupações de ordem ética e estética) na busca de ideais. As demandas das diferentes partes interessadas na organização precisam ser atendidas adequadamente para que sua viabilidade seja em longo prazo.

Vale destacar que, em termos de estratégia, primeiramente deve-se definir o perfil da organização. Após, é preciso decidir acerca do início da atividade de planejamento estratégico, a qual será evidenciada no Plano Estratégico da empresa.

As organizações são criadas em bases teóricas e precisam declarar suas intenções ideológicas/filosóficas. Logo, faz-se necessário enunciar a missão, a visão, os valores e o negócio da empresa, expressando – dessa maneira – o sonho, a visão de sociedade, os ideais e valores de seus criadores.

É preciso ter em mente que, no nível normativo de desempenho, tais premissas ficam ainda mais difusas. Como medir a realização da missão? E a realização dos valores organizacionais por todos os que trabalham e se relacionam com a corporação? Apesar dessa dificuldade, o nível normativo é essencial para o sucesso da instituição.

criacao de plan estrategico

Fonte: https://depaulacontadores.com.br/planejamento-estrategico-o-que-e-e-como-fazer-o-seu-do-zero/

Sobre os pilares/premissas da empresa, isto é, acerca da identidade organizacional, seguem suas definições:

 Missão: É a razão de existir do negócio/empreendimento, está muito relacionada à sua essência. Deve esclarecer o benefício gerado pela empresa para o seu público-alvo. Uma empresa deve existir para levar o benefício (do produto ou serviço) aos consumidores. Em síntese, poderíamos resumir a missão em uma frase: Por que eu existo?

 Visão: Significa o objetivo que a empresa deseja atingir em curto, médio ou longo prazo. A visão da empresa pode ser considerada como parte fundamental do desenvolvimento da identidade corporativa, é fundamental que que esteja pautada por indicadores e metas. Em síntese, poderíamos resumir a visão em uma frase: Onde eu quero chegar?

 Valores: São os princípios éticos, ideais de atitude que pautam e orientam o cotidiano empresarial, colaborando para uma boa convivência e influenciando a criação de um ambiente leve e com regras claras para trabalhar. Veiculam como resultados que devem estar presentes nos colaboradores e nas relações da empresa com seus clientes, fornecedores e parceiros. Em síntese, poderíamos resumir os valores em uma frase: Quais são as minhas crenças?

Na sequência, exemplo da identidade organizacional da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS:

Missão

Promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais – inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores – e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país.

Visão

Ser reconhecida como indutora de eficiência e qualidade na produção de saúde.

Valores

A ANS tem por valores institucionais a transparência e ética dos atos, o conhecimento como fundamento da regulação, o estímulo à inovação para busca de soluções e sustentabilidade setorial e o foco no compromisso social.

Como você deve imaginar, o planejamento estratégico é um processo gerencial de grande importância dentro das empresas de todos os portes e setores. Um bom planejamento impulsiona a organização na direção correta, ajudando para que ela possa se antecipar às ameaças e fazer um diagnóstico de oportunidades e melhorias.

A seguir, seguem perguntas orientativas que colaboram para a construção do plano estratégico:

estrategia perguntas
Assim, o planejamento estratégico é composto de algumas etapas, sendo que as principais são:
etapas do planejam

Análise de cenários/ambientes interno e externo: É a Análise de Cenários que irá fundamentar as estratégias de uma instituição/empresa, por isso é de extrema importância na concepção do Planejamento Estratégico.  O conceito de análise de ambiente, desse modo, pode ser definido como um processo de identificação de oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que interferem na atuação das empresas, no cumprimento de sua missão e em sua capacidade de atingir as metas estipuladas.

Definição das estratégias: É o conjunto de objetivos, metas, políticas e planos para concretizar uma situação futura desejada, considerando as oportunidades do ambiente e os recursos da organização. É como a empresa pretende alcançar os objetivos almejados na Administração/Planejamento Estratégico, que é o processo de planejar, executar e controlar.

Definição do modelo de negócio: Cada empresa tem a sua forma de funcionar. A mais difundida se refere às capacidades de uma organização em criar, renovar, inovar ou agregar valor a uma ideia no mercado. Seria como um plano de ação (canvas, matriz swot etc.), no qual se propõe uma maneira de agir e atender ao esperado pelo público. Independentemente de qual, o modelo de gestão deve considerar todos os recursos materiais, financeiros, humanos, tecnológicos e informação disponíveis na organização. Os diferentes tipos de modelo de negócio ajudam as empresas a estabelecerem preços, relacionamentos e áreas de atuação.

Definição de indicadores, metas e planos: Para o bom monitoramento e acompanhamento da estratégia de uma instituição, é essencial a implementação de sistema de indicadores de desempenho que viabilize, de forma dinâmica, o estabelecimento de metas e o fornecimento de informações necessárias ao processo gerencial. Numa organização, as estratégias devem ser elaboradas com o auxílio de indicadores. Após definidos os indicadores, é o momento de estabelecer metas/planos, as quais podem ser numéricas ou quantitativas por porcentagem. O importante é que a organização tenha metas para que os indicadores possam ser avaliados.

Monitoramento das estratégias: Embora, muitas vezes, esta etapa não seja levada em consideração, a etapa do monitoramento e controle é essencial. Para que a empresa se destaque em sua área de trabalho e consiga um bom desempenho em relação às estratégias e objetivos traçados, por exemplo, é necessário que exista um monitoramento sobre desempenho em relação às metas traçadas. Para obter um controle da execução da estratégia, é preciso acompanhar e avaliar como ela está acontecendo, e se está de acordo com a melhor opção tanto para a empresa quanto para os clientes. É através do monitoramento que o gestor pode avaliar se aquele plano traçado é realmente efetivo e se os resultados estão sendo os esperados.

modelo planejamento estrateg
Fonte: https://www.dinamize.com.br/blog/modelo-planejamento-estrategico/

Logo, podemos inferir que tantos hospitais, como clínicas e demais organizações de saúde têm a responsabilidade de se manterem em constante atualização de seus produtos e serviços, uma vez que todas visam ao bem estar de seus usuários. Para isso, a gestão estratégica necessita ser a pauta de toda e qualquer instituição de saúde que preza por atendimento adequado e humanizado.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre as demandas atuais da área de Gestão em Saúde, não perca a oportunidade de ficar por dentro das atualizações da área por meio dos cursos de extensão, especialização e MBA da Faculdade ITH, em Goiânia-GO. Você pode estudar de forma presencial, on-line ou híbrida.

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Pós-graduação na área da saúde é na melhor: Faculdade ITH.

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Pós-graduações Faculdade ITH:

– MBA EM GESTÃO, ESTRATÉGIA E INOVAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE – Saiba mais em: https://faculdadeith.com.br/cursos/cursos-por-formacao/escolaridade/recem-formados/mba-em-gestao-estrategia-e-inovacao-em-servicos-de-saude/

– MBA EM GESTÃO HOSPITALAR – Saiba mais em: https://faculdadeith.com.br/cursos/cursos-por-formacao/escolaridade/recem-formados/mba-em-gestao-hospitalar/

– MBA GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA – Saiba mais em: https://faculdadeith.com.br/cursos/cursos-por-formacao/escolaridade/recem-formados/mba-de-gestao-em-saude-publica/

Cursos de extensão ITH:

– Gestão Organizacional, Planejamento Estratégico, Modelos e Metodologias de Gestão;

– Gestão de Projetos e Gestão de Processos;

– Liderança e desenvolvimento de pessoas;

– Negociação e Gestão de Conflitos;

– Gestão da Qualidade, documentos, indicadores, protocolos, auditorias internas e Ferramentas da qualidade e aplicabilidade;

– Gestão da Informação e Comunicação nas Organizações de Saúde.

Referências:

Análise de Cenários e Planejamento Estratégico. Disponível em: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/portal-da-estrategia/artigos-gestao-estrategica/a-analise-de-cenarios-e-o-planejamento-estrategico#:~:text=Sua%20principal%20fun%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20analisar,decis%C3%A3o%20mais%20fundamentada%20e%20precisa.

CHIAVENATO. I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Rio Janeiro: 2º ed. Elsevier, 2009.

FHEMIG – FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Planejamento e Gestão estratégica. Disponível em: <http://www.fhemig.mg.gov.br/pt/institucional/planejamento-estrategico/planejamento-e-gestao-estrategica>.

GONÇALVES, Ernesto Lima (Org.). Gestão Hospitalar: administrando o hospital moderno. São Paulo: Saraiva, 2006.

HENRY Mintzberg critica “fórmulas prontas” do planejamento estratégico Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/entrevistas/negocios-economia/henry-mintzberg-critica-formulas-prontas-do-planejamento-estrategico/59/>.

IBC – Instituto Brasileiro de Coaching. Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/definicao-e-exemplos-de-visao-de-uma-empresa/

KESTELMAN, Hélio Nahnen et al. Planejamento Estratégico em Organizações de Saúde. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010 – (Gestão em Saúde).

https://scoreplan.com.br/indicadores-de-desempenho-um-guia-completo-para-gestao-de-performance/

Desemprego, Subemprego e Oportunidade: O Que a Pós-Graduação Tem a Ver Com Isso? Faculdade ITH

Desemprego, Subemprego e Oportunidade: O que a pós-graduação tem a ver com isso?

“Antes, escolhia-se trabalhar ao invés de estudar, porque precisava pagar as contas. Hoje, quem não estuda não paga conta, porque a maioria está desempregada” diz, Ana Claudia Camargo, CEO ITH.

Em meio a tantas crises econômicas, políticas e de saúde ao longo da história, a educação tem sido o único fator intangível quando se fala em ficar desempregado, assumir uma atividade considerada subemprego ou ter uma oportunidade real de trabalhar ou empreender, com salários e rendimentos compatíveis com a expectativa.

Quanto maior o nível de escolaridade, maiores serão as possibilidades de conseguir um emprego e de competir por melhores oportunidades no mercado.

Educação Vs emprego no Brasil – Como funciona? Perspectivas – SBHH

O desemprego

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgados pelo IBGE, a taxa de desemprego no Brasil subiu de 14,7% no primeiro trimestre de 2021 e atingiu o maior número de 14,8 milhões de brasileiros desocupados. A taxa indica que a cada 100 pessoas no mercado de trabalho, 15 não estão ocupadas ou procuram emprego. Os subempregos continuam existindo e são ocupados pelos que possuem menos de um ano de estudo ao ensino fundamental, porém com ganhos de até um salário mínimo, segundo a Catho.

A taxa de desemprego é maior entre as pessoas com menor escolaridade.  A taxa é de 20% para os que possuem ensino médio incompleto, contra 6,2% para os profissionais com curso superior, (PNAD,2021).

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O desemprego, de forma simplificada, se refere às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. 

O ranking de educação mundial elaborado pelo PISA em 2018 — divulgado em dezembro de 2019 — se depara com um cenário preocupante: a amarga posição do Brasil: 58º lugar no mundo. Nem sempre uma única estatística basta para divulgar um panorama exato da realidade. Na maioria das vezes, o procedimento mais comum é examinar diversos dados e estudos para compreender, de fato, o que está em jogo, embora o PISA seja um fator relevante.

Segundo levantamento da Fecomércio-RJ, com base na Relação Anual de Informações Sociais de 2019 (RAIS), enquanto o percentual de trabalhadores formais de Comércio e Serviço com ensino médio completo passou de 41,20% para 51,66%, entre 2010 e 2019, o número de empregados com fundamental completo caiu de 16,27% para 9,81%. 

No mesmo período, a quantidade de indivíduos que atuavam nesse setor com ensino superior também cresceu, indo de 15,53% para 19,30%.

“Quanto maior a escolaridade, os funcionários têm mais desenvoltura para apresentar produtos e maior capacidade para realizar tarefas adicionais”, opina a economista Roberta Tomás.

O subemprego

Por definição, subemprego é o emprego não qualificado, de remuneração muito baixa, ou emprego informal, sem vínculo ou garantia, segundo a Oxford Languages. Conforme pesquisa PNAD publicada pelo IBGE em set. 2019, 41,1% da população que se declarou ocupada, trabalha sem carteira assinada e, portanto, sem renda fixa e sem direitos, reflexo do subemprego. Em números, essa taxa representa 38,8 milhões. É a maior proporção desde 2016, em plena recessão.

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas comprovou, com números, o que os países mais desenvolvidos do mundo aprenderam há muito tempo. Estudar mais é o caminho pra ganhar mais. 

A CARA DO DESEMPREGO E DO SUBEMPREGO, NO BRASIL

A ex-aluna ITH, Suely Silva tem uma trajetória de superação. Ela trabalhava em um supermercado e ganhava um salário mínimo e queria fazer faculdade, então conta: “Com que grana? Não tinha condições de pagar uma faculdade, eu não queria mais um subemprego, então fui fazer o curso técnico de enfermagem, mas, eu vi que não era suficiente fazer pra pagar o curso superior”. Ela acabou ganhando uma bolsa de estudos parcial e de técnica de enfermagem, virou enfermeira e passou a ganhar quase três vezes mais. Não satisfeita, sabia que se especializasse, daria outro salto. “Eu me matriculei no ITH e em 18 meses terminei a pós, antes de concluir eu concorri a uma vaga de enfermeira emergencista e acabei passando.” O progresso na profissão significou um salário seis vezes maior. “Em outubro de 2017 foi meu primeiro up grade, uma diferença enorme. Isso eu não tenho dúvida, se eu não tivesse feito a pós, se eu não tivesse me especializado, eu continuaria ganhando pouco, como estava ganhando”, diz a atual especialista Suely. 

A Oportunidade

O mercado oferece opções para pessoas com os mais variados níveis de escolaridade, mas a concorrência é elevada. Os candidatos a uma vaga precisam estar dispostos a investir na educação. Quanto maior a qualificação, maiores as oportunidades no mercado de trabalho. 

O Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), divulgou no Mapa do Ensino Superior 2019 dados sobre a relação de escolaridade com a Empregabilidade no Brasil, pessoas que possuem diploma do Ensino Superior têm a média salarial quase 3 vezes maior do que quem parou os estudos no Ensino Médio e ingressou no mercado de trabalho.

Segundo a pesquisa, que tem como referência o ano de 2017, no Brasil, a média salarial de quem concluiu o Ensino Superior é de R$ 6.072,00. Já a média salarial dos brasileiros que concluíram apenas o Ensino Médio é de R$ 2141,00. A média é ainda menor quando falamos dos brasileiros que pararam os estudos no Ensino Fundamental, o grupo tem uma média salarial de R$ 1892,00.

No Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), revelaram que as profissões que mais abriram novos postos de trabalho em 2018 foram as seguintes:

  • Enfermagem
  • Análise e Desenvolvimento de Sistemas
  • Farmácia
  • Fisioterapia
  • Sistemas de Informação

“Uma pessoa pós-graduada tem 422% a mais de chances de conseguir um emprego do que quem não se alfabetizou e indica que cada ano de estudo completo aumenta o salário do profissional em uma média de quase 15%.” (Pesquisa FGV,2019)

Mesmo em um cenário econômico em que cerca de 14 milhões estão desempregadas no Brasil, a mesma pesquisa aponta que aquele que possui mais educação formal está perdendo menos do que quem tem menos educação formal. Isso significa que mesmo em um cenário de dificuldades econômicas, fazer uma pós-graduação pode ser uma a grande saída para quem precisa encontrar emprego ou melhorar sua renda. 

Para Carolina Walger professora de Gestão em Recursos Humanos da Uninter, “Não existe um amplo mercado para quem não se especializa”. “A pós-graduação é importante para o profissional escolher entre ser um especialista ou um generalista”, diz. O especialista, explica Carolina, é aquele profissional que se aprofunda em determinado tema e, por isso, tende a não ocupar cargos de gestão. Já o generalista busca uma visão mais ampla e sistêmica e pode procurar por oportunidades como gestor publicado em Gazeta do Povo.

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“Todos os estudos mostram que um profissional com pós-graduação ganha mais, proporcionalmente, do que quem não faz. Não só pelo título, mas porque adquire conhecimento e consegue crescer”, afirma o CEO da Produtive, consultoria de recrutamento e recolocação profissional, Rafael Souto.

PÓS-GRADUAÇÃO TORNA-SE REQUISITO FUNDAMENTAL PARA AUMENTAR RENDA PROFISSIONAL. O PLANO DE CARREIRA PODE SER UM INSTRUMENTO PODEROSO PARA COMBATER O DESEMPREGO E CRESCER NA PROFISSÃO. 

(Gazeta do Povo, 04/07/2021.)

Em um mercado saturado pelo excesso de profissionais à disposição e pela redução de postos de emprego, os cursos de pós-graduação estão deixando de ser apenas um diferencial na formação profissional para se tornar praticamente um requisito para quem deseja crescer profissionalmente em tempos de crise.

 “As empresas não têm mais espaço para profissionais de baixa produtividade”, diz Rafael Souto. Segundo uma análise conduzida pela Produtive, profissionais com uma pós-graduação tiveram um aumento de renda de 14,1% em 2015 em comparação com o ano anterior. Já executivos que investiram em mais de uma pós obtiveram um aumento médio de 17% na remuneração. 

Segundo a Folha Online desde 2002, existe uma nova leva de trabalhadores já é conhecida como a “geração do canudo“. Existem 100 mil estudantes brasileiros fazendo mestrado ou doutorado. Outros 250 mil estão cursando MBA e fazendo especialização no Brasil e no exterior. Pela primeira vez na história, as taxas de matrícula em cursos de nível superior crescem mais rapidamente no Brasil que em seus vizinhos da América do Sul. Educar a força de trabalho constitui um dos maiores desafios de qualquer país e era uma grande trava ao desenvolvimento do Brasil. A compensação pode ser confirmada nos contracheques. Em valores reais, o salário dos executivos triplicou na última década.

Será o fim da Geração Diploma? [ quanto vale o seu diploma ]

Desta forma, existe uma tendência futura de que as condições de trabalho para quem possui bom nível educacional fiquem mais apertadas e competitivas, especialmente quando se trata de cargos de maior remuneração, o que alerta ainda mais para a importância dos estudo e de constante atualização. 

Por esse motivo, só o diploma não é o único fator que o tornará apto a assumir uma posição profissional, com boa remuneração. Fatores como, conhecimento em gestão, liderança, relacionamento interpessoal e proatividade, têm sido avaliados pelas empresas durante a contratação e podem ser o diferencial competitivo agregado ao título de especialista. 

Mas e aí? Tem solução para isso?

Claro que não há pílula milagrosa que você vai tomar e acordar no outro dia lindo, rico, empregado e promovido. UMA COISA EU TENHO CERTEZA, ou você mantém a mente focada em investir em sua área de atuação, se especializar, ou seja, fazer uma pós-graduação e estar preparado para exercer a profissão que sempre sonhou ou desiste e vai ficar desempregado.  O mundo é um rolo compressor que não espera ninguém, ele passa por cima. Garanto, quem está no topo hoje, não esperou o seu momento chegar.  Não existe o momento certo, o certo é fazer o seu momento. Busque as oportunidades e não as espere. Você sabe exatamente o que fazer para alcançar seus objetivos, você quem decide se vai esperar o rolo compressor passar ou se vai dirigi-lo.

O Ensino Digital Não é Uma Tendência, Mas Uma Realidade Faculdade_ITH

O ensino digital não é uma tendência, mas uma realidade

Muito se fala sobre o ensino digital hoje que nós conhecemos como o famoso EAD, principalmente devido ao momento de pandemia que estamos enfrentando. Foram mais de 1,5 bilhões de alunos do ensino básico a ficarem exclusivamente confinados em casa, o que resulta em aulas através de plataformas digitais.

O primeiro relato de ensino à distância foi feito em 1709 através de um curso de datilografia realizado por meio de correspondências e o primeiro relato nos Estados Unidos ocorreu em 1908. O ensino a distância é um meio de utilização de aprendizagem através de uma ferramenta mais acessível, trazendo uma praticidade para a rotina das pessoas e existe há muitos anos, trata-se de algo que está presente na vida de várias pessoas há bastante tempo.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico indicou para a União Europeia, juntamente com a Universidade de Harvard um estudo a respeito da necessidade de continuar o aprendizado, ainda que seja para crianças de dois anos de idade. O estudo traz a percepção de que se é importante levar em consideração o aprendizado de uma criança que está nos seus primeiros anos de vida, isso nos leva a entender o quanto é indispensável para um adulto que está no mercado de trabalho e que busca desenvolver novas habilidades. É de extrema relevância continuar o desenvolvimento de aprendizado neste período de pandemia.

A FBV nos dá uma estimativa de que temos 420 milhões de smartphones no Brasil, ou seja, até mais do que a população atual no país. Hoje a população tem acesso a uma tecnologia avançada, isso nos mostra a era de tecnologia que estamos vivendo, de modo geral, não apenas isolado, é algo que está presente na rotina diária da sociedade, o que nos leva a entender que o ensino digital acompanha essa era tecnológica. A tecnologia coopera para que haja um maior acesso à educação de qualidade e que alcance mais pessoas, isso também devido aos valores mais acessíveis. O ensino a distância cresceu 196% nos últimos quatro anos, enquanto o ensino presencial cresceu apenas 10.6%.

Vale ressaltar que a qualidade do ensino como um todo, independente se é uma especialização presencial ou uma especialização ead, precisa ser mantida, tendo isso em vista, podemos entender que o conhecimento de qualidade que é passado é mais relevante do que a modalidade que está sendo ofertada.

O ensino híbrido é uma tendência mundial, isso porque são vários os conteúdos que podem ser ofertados a distância, acompanhado de situações que exigem presencialidade. O que proporciona a harmonia entre a junção dessas duas modalidades.

Hoje o profissional que é exigido no mercado, é um profissional que é protagonista e para ser protagonista, ele precisa de uma bagagem composta por liderança, conhecimentos tecnológicos, ser proativo e criativo, estar focado em soluções. Quando você tem acesso à tecnologia, automaticamente você condiciona o seu aprendizado a ter essas habilidades.

O IBGE traz dados de que 79,9% dos brasileiros vivem em lares com internet, fixa ou móvel. O que confirma a realidade digital na vida da população brasileira.

As informações atuais são rápidas e atualizadas, trazem modernidade e os ensinos que são passados aos alunos, são inovadores, então o que a tecnologia nos proporciona hoje é algo muito diferente do que era oferecido anos atrás.

A plataforma digital é uma opção que traz metodologias ativas que fornece o peer instruction (método de ensino interativo, baseado em evidência) que tem grandes resultados de aprendizado.

A situação atual nos mostra o quanto o ensino digital já está consolidado, é de fato uma realidade no presente mercado. O período de pandemia é o momento de olhar para essa modalidade de ensino, como uma grande oportunidade de crescimento, de avanço profissional, acompanhar as mudanças e os avanços de maneira rápida e perspicaz irá agregar muito valor ao profissional.

Confira também:

http://ithantigoa.localpos.com.br/o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-ensino-digital/

O Ensino Digital Não é Uma Tendência, Mas Uma Realidade Faculdade ITH

O ensino digital, seja ele, remoto, EAD ou híbrido é para você?

Um pouco da História do EAD no Brasil

As primeiras notícias de utilização da Educação a Distância (EAD) datam do século XVIII, com um curso por correspondência oferecido por uma instituição de Boston (EUA). A partir de então, é possível estabelecer uma cronologia da evolução da EAD no mundo.

A metodologia de Educação a Distância já existe no mundo há quase três séculos.

No Brasil, utilizada desde a década de 1920, segundo, Franco, Costa, Fávero, Gelatti e Locatelli (2006, p. 2). O que diferencia o Brasil de outros países é que, aqui, a Educação a Distância ficou por muito tempo restrita ao ensino no supletivo ou na formação profissional de nível básico. Por muito tempo vigorou uma falsa crença de que não se poderia fazer ensino regular a distância, que a qualidade era ruim, inviável pela tecnologia inacessível, etc.

Os primeiros cursos por correspondência contavam com o apoio do rádio e da televisão. Com o surgimento da tecnologia de informação e de comunicação, em meados de 1990, começaram a surgir os programas oficiais e formais de EaD, voltados para a formação continuada de professores da rede pública de ensino (Mugnol, 2009, p. 344), em seguida aplicados ao ensino superior.

No caso do Brasil, o EAD ganhou reconhecimento e credibilidade em 1996, com o estabelecimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que adotou os métodos educacionais EAD, buscando expandir o acesso ao ensino e facilitar a formação com aulas não presenciais.

O novo ensino digital

O fato é que vídeos longos, cansativos, textos intermináveis, inúmeras avalições sem contexto com a aplicabilidade, acúmulo de conteúdos e uma plataforma pouco intuitiva e atrativa fez com que o brasileiro elegesse a metodologia de EAD como um fracasso no aprendizado. Estavam de certa forma certos? Acredito que sim.

Por isso, o EAD teve que se modernizar trazendo plataformas mais modernas, de fácil utilização, estruturada e pensada para seu público (os alunos). Para isso, precisa-se de tempo para que o conteúdo possa ser elaborado, produzido, validado e disponibilizado com a garantia de promover o interesse e principalmente a aprendizagem.

É neste caminho de construção que se estabelecerão as possibilidades de estreitamento de relação entre docente, discente e conteúdos propostos. Os recursos vão muito além de plataforma digital obtida através de um aplicativo de celular ou do uso de vídeos gravados no YouTube. São investimentos de alto custo e pensado na melhor experiência do aluno. E todos estão preparados para isso? Vejamos a seguir o que aconteceu.

Uma das maiores lendas diz que, o ensino digital é barato e rápido.

A pandemia e o impacto no ensino digital

Não é possível improvisar no EAD e ter qualidade. Quando a pandemia surgiu uma verdadeira corrida a digitalização aconteceu em todos os seguimentos, inclusive na educação. Neste contexto, as instituições como: escolas, preparatórios, cursinhos, ensino técnico, institutos e cursos superiores foram forçados a criar um meio de ensino a distância.

A maioria não estava preparada para os métodos de ensino à distância e digital. Se aventuraram nas possibilidades de plataformas gratuitas e limitadas ou mesmo inadequadas, professores e corpo técnico pouco familiarizados com a tecnologia e alunos perdidos tentando ver o que dava para aproveitar de conteúdo.

O ensino digital não era para ser assim, mas ficou devido a condições escassas de investimentos e planejamento das instituições de ensino que foram abruptamente inseridas no modelo tecnológico que não dominavam e alunos analíticos que usavam tecnologia nas redes sociais diariamente, mas não sabiam como aproveitá-la no seu aprendizado diário e não estavam dispostos a pagar por isso.

Uma das maiores lendas é que o ensino digital é barato e rápido. Bastaria um computador, um celular, uma plataforma qualquer e pronto! A mágica aconteceria. Vídeos poderiam ser mostrados e as aulas seriam uma festa.

E uma cascata de descontentamento foi gerada!

Auditor em Serviços de Saúde: A Escassez de Profissionais Especialistas para Área com Maior Potencial de Crescimento Mundial Faculdade ITH

Auditor em serviços de Saúde: A escassez de profissionais especialistas para área com maior potencial de crescimento mundial.

O governo, seguradoras e organizações privadas em Saúde têm se preocupado com a elevação dos gastos operacionais e com o desenvolvimento de estratégias organizacionais para conter e aperfeiçoar tais despesas. No intuito de enxugar tais custos, a prática da auditoria em saúde vem crescendo cada vez mais, e tornando-se vital dentro das instituições públicas e privadas. Porém, a oferta de profissionais especialistas é escassa, inflando a remuneração desses profissionais com salários que podem chegar.

O cenário econômico mundial vem se tornando, cada vez mais, motivo de grande preocupação, visto que a tendência do mercado globalizado e competitivo é adequar-se a novas alternativas onde possam conter custos e realizar gastos inteligentes. No Brasil este panorama não é diferente, gerando dúvidas em todos os segmentos administrativos e financeiros, refletindo incerteza a vários setores incluindo o setor saúde que cresce intensamente.

Uma das áreas que cresce conjuntamente com a auditoria e fortalece os procedimentos de auditorias internas, realizadas dentro das Organizações em Saúde, é a Gestão da Qualidade e a Implantação dos Processos/Protocolos relacionados à Segurança do Paciente. A implantação de protocolos de segurança do paciente é obrigatória e determinada por legislações vigentes. Atualmente, hospitais que possuem seus processos avaliados e validados por auditorias externas e evidenciam o cumprimento das legislações, ciclos de melhorias e plena gestão de qualidade, são reconhecidos publicamente. O reconhecimento público de qualidade é uma das atividades feitas por auditorias externas, em processos internos das Organizações de Saúde, que conferem a qualificação ou certificação de que o serviço tem credibilidade/ qualidade/ habilidade.

A auditoria teve sua origem na área contábil, cujos fatos e registros datam dos 2.600 anos antes de Cristo. Porém é a partir do século XII depois de Cristo, esta técnica passa a receber o nome de auditoria, constatando-se na Inglaterra o seu maior desenvolvimento com a revolução industrial. Deste modo, com o desenvolvimento econômico para o período em questão e com as demandas de serviços e produtos de áreas assistenciais, a prática da auditoria recebeu novas diretrizes na busca de atender as necessidades das empresas que forneciam tais serviços e produtos, inclusive na área de saúde, e assim aparece pela primeira vez, no trabalho realizado pelo médico George Gray Ward, nos Estados Unidos no ano de 1918. (FRANCO; AKEMI; D´INOCENTO, 2012).

No Brasil, a auditoria em saúde se fortaleceu nos anos de 1970. Até então, de modo incipiente, a atenção era voltada para a avaliação dos aspectos qualitativos da assistência ao paciente. Porém, com as diversas mudanças do cenário político-financeiro do país e com o processo de globalização, houve um aumento expressivo na demanda de pacientes, instituições particulares de saúde e da atuação de empresas operadoras de planos de saúde passaram a fazer parte de uma nova relação que se estabeleceu no Brasil, de clientes e fornecedores. As novas possibilidades de comércio impulsionaram o sistema de saúde brasileiro a buscar novas alternativas para se adaptar ao mercado que se tornava cada vez mais competitivo. (COSTA et al;1998).

Cabe ressaltar, que antes do ano de 1976, as atividades de auditoria com base no então Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) eram realizadas pelos supervisores, por meio de apuração em prontuários de clientes e contas hospitalares, porque nesta época não havia auditoria direta em hospitais. Neste mesmo ano, as contas hospitalares transformam-se em guia de internação hospitalar, ficando as atividades de auditoria estabelecidas como controle formal e técnico. Logo no ano de 1978, foi criada a Coordenadoria de Controle e Avaliação nas capitais e o serviço de Medicina Social nos municípios.

 Assim, no ano de 1983, se reconhece o cargo de médico auditor, e a auditoria passa a ser feita nos hospitais. No Brasil, iniciam-se experiências isoladas com auditoria médica, com vista ao fornecimento de informação para decisões administrativas e para o corpo clínico, realizada no hospital de Ipanema, no Rio de Janeiro. Quanto à auditoria na área da enfermagem, surgiu no hospital Universitário de São Paulo como um processo implantando desde 1983, com padrões estabelecidos para sustentar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), e com o mesmo objetivo outros hospitais universitários, implantaram na década de 80 este método avaliativo. (CAMELO et al.;2009).

Logo, no mês de dezembro de 1999, foi criada a Sociedade Brasileira em Enfermeiros Auditores em Saúde (SOBEAS), tendo como finalidade agregar profissionais de todo país, sendo enfermeiros envolvidos e/ ou interessados em auditoria. Assim sendo, em 2001 as atividades desenvolvidas pela enfermeira auditora foram aprovadas pelo Conselho Federal de Enfermagem através da Resolução nº 266/01(vide anexo). Atualmente, é na área privada onde se observa um número maior de enfermeiras auditoras, cujo conhecimento e experiência profissional são particularmente utilizados para a racionalização dos custos envolvidos na prática assistencial, atuando em instituições hospitalares ou em operadoras de planos de saúde. (GODOI et al;2008)

Na atualidade, a auditoria é adotada como uma ferramenta de controle dos custos e de avaliação da qualidade da assistência à saúde. Desde então, tem se ampliado a prática da auditoria em saúde, que é adotada no setor público como uma ferramenta essencial para o controle e regulação da utilização dos serviços de saúde e, na área privada, como um instrumento de controle dos custos da assistência prestada ao paciente.

Mediante esse contexto, é oportuno enfatizar que os registros dos procedimentos em prontuários, estão vinculados à grande parte do pagamento de materiais, medicamentos e procedimentos, principais fontes de lucratividade das instituições hospitalares, e também, são a garantia evidente da assistência realizada. É através do histórico descrito em prontuário, que é possível evidenciarmos a qualidade do serviço prestado em um Organização de Saúde. Assim, o principal meio de obter o recebimento do valor gasto é através das corretas anotações de todos . Contudo, a ausência de registros, nos casos de prontuários manuais, as letras ilegíveis e dados subjetivos, ainda são os principais motivos das glosas de itens do faturamento das contas hospitalares e de vários questionamentos judiciais por parte de familiares e pacientes.

Nota-se que o Gerenciamento de Custos em saúde, ainda é um processo administrativo, que visa à tomada de decisão de gestores em relação a uma eficiente racionalização na alocação de recursos disponíveis e limitados, com o objetivo de alcançar resultados coerentes às necessidades de saúde da clientela e às necessidades/finalidades institucionais. Para tanto, se faz necessário à compreensão de um conjunto de princípios e conhecimentos de análise econômica que viabilizem a escolha de decisões mais convenientes. (ROSA; SANTOS, 2013).

Verifica-se que nos dias de hoje, compete à auditoria a difícil tarefa de manter equiparada a relação custo/benefício da entrega de uma assistência com qualidade e efetividade, ou em outras palavras, oferecer uma assistência de boa qualidade dentro de um custo compatível com os recursos financeiros disponíveis. Diante disto as anotações corretas no prontuário do paciente contribuem para que o processo de atendimento e tratamento venha favorecer a saúde, a qualidade do atendimento e qualidade de vida do usuário. Além disso, afirma-se que os custos hospitalares repercutem na qualidade dos materiais de expediente utilizados no atendimento aos pacientes nas Unidades de Saúde.

the doctor team meeting in the hospital GWMSKJP

Deste modo, os objetivos gerais da auditoria dentro dos serviços de saúde são: garantir a qualidade da assistência prestada, respeito às normas técnicas, éticas e administrativas, previamente estabelecidas, finalidade de “processo educativo que fornece subsídios para a implantação e gerenciamento de uma assistência de qualidade” (PINTO; MELO 2010).

Dentro deste novo modelo de gestão em auditoria hospitalar surge a figura do líder enfermeiro participativo, que, obviamente, tem papel fundamental nesta nova estrutura, pelo acentuado grau de responsabilização na consecução dos resultados. Com isso, a transformação vivenciada no ambiente hospitalar nasce no papel do líder. Ele motiva, incentiva, direciona, delega, conscientiza, mas, tudo isso com o intuito de provocar uma mudança nos paradigmas do passado. Surge dele a possibilidade do impossível, fazendo com que todo o corpo de profissionais acredite e visualize aquela nova condição (MARQUIS; HUSTON, 2010).

medicine doctor and stethoscope touching icon medical network connection

Portanto, a auditoria é uma avaliação sistemática da qualidade da assistência verificada através dos registros da equipe multiprofissional no prontuário do paciente e/ou das próprias condições deste. Os clientes são beneficiados com a possibilidade de receber uma assistência de melhor qualidade a partir de um serviço oferecido de maneira mais segura e eficaz. Assim, a equipe multiprofissional, a partir dos dados fornecidos pela auditoria, pode com mais facilidade avaliar aspectos positivos ou negativos da assistência que tem sido oferecida aos clientes. Dessa forma, a auditoria pode ser vista como um processo educativo onde não se busca o responsável pela falha, mas sim se questiona o porquê do resultado adverso. (FERREIRA; BRAGA, 2008).

Tendo feito a revisão do crescimento da atividade de auditoria e sua representatividade dentro do serviço de saúde, precisamos contextualizá-la dentro da gestão da qualidade e sua representatividade para a acreditação em saúde. A gestão da qualidade possui a estrutura com dois grupos de auditorias: Auditorias Internas e Auditorias Clínicas. As auditorias internas são feitas baseadas nos processos administrativos e gerenciais e constituem-se em uma ferramenta de apoio à gestão.  As auditorias clínicas são voltadas à avaliação dos processos de gestão de qualidade do cuidado, adesão aos protocolos institucionais, adesão aos fluxos internos de cuidado seguros, qualidade dos registros. Nas auditorias clínicas usam-se estratégias de auditorias prospectivas, retrospectivas, pontuais ou tracer, conforme a necessidade de cada caso.

Referências Bibliográficas:

Norma NBR ISO 9001: 2015. Sistema de Gestão da Qualidade: Requisitos. 3ª ed, 2015.​

ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO ONA. Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde. São Paulo. Versão 2018/2022.​

ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO ONA. Manual para Qualificação de Serviços. São Paulo. Versão 2020/ 2024. ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO ONA. Curso de Avaliadores.  .

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