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5 Mitos que Te Contaram Sobre Parto Domiciliar Faculdade ITH

5 mitos que te contaram sobre parto domiciliar

Ter um(a) filho(a) em casa, apesar de estar se tornando prática comum nos últimos anos, ainda causa, nas mulheres, muitas dúvidas quanto à segurança, aos cuidados com o bebê e ao que é necessário ter no ambiente a fim de viabilizar o parto adequadamente.

Segundo dados recentes, a assistência obstétrica no Brasil é realizada, predominantemente, por médicos/as em hospitais. No Sistema Único de Saúde (SUS), os nascimentos cirúrgicos chegam a 46%. No entanto, ressalta-se que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as taxas de cesárea fiquem entre 10% e 15% apenas.

Políticas públicas e diretrizes de assistência ao ciclo gravídico puerperal vêm sendo criadas já há alguns anos, no intuito de reduzir os índices de cesariana e, consequentemente, melhorar os indicadores materno infantis. Exemplos dessas políticas são a criação da política de humanização do parto e nascimento, a inclusão da Enfermeira Obstetra no quadro de profissionais do SUS capacitados para assistência ao parto, a criação de casas de parto e centros de partos normais e a instituição da Rede Cegonha. No âmbito da Saúde Suplementar, o Projeto Parto Adequado é um exemplo de estratégia para melhorar os indicadores de saúde relacionados ao parto e nascimento. Tais iniciativas têm se mostrado positivas na melhora das práticas da assistência obstétrica, já demonstrando alguns resultados positivos, como a redução da taxa de cesarianas desnecessárias (CURSINO; BENINCASA, 2020).

Figura 1 – Parto Domiciliar

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Fonte: COFEN

De acordo com pesquisa de Cursino e Benincasa (2020), as características socioeconômicas predominantes das mulheres que optam por parto domiciliar planejado foram ensino superior completo (entre 53% e 71,4%) e exercício de atividade remunerada (entre 61,4% e 74,3%), dados semelhantes aos encontrados nos estudos internacionais, endossando o fato de que mulheres que optam pelo parto domiciliar geralmente possuem condição socioeconômica privilegiada e, consequentemente, maior acesso à informação de qualidade para tomarem essa decisão de maneira segura e informada.

A seguir, conheça 5 mitos que te contaram sobre parto domiciliar:

O parto domiciliar é gratuito! Não, isso não é verdade.

Infelizmente, o Sistema Único de Saúde – SUS – ainda não cobre parto domiciliar, por isso, as mulheres que desejarem ter seus bebês em casa, precisarão contratar uma equipe especializada neste tipo de parto. Esse custo pode ser, em média, entre 10 e 15 mil reais, o que varia de acordo com o local e o valor cobrado pelos profissionais envolvidos.

Qualquer gestante pode ter parto em casa! Não, isso não é verdade. Recomenda-se que apenas mulheres grávidas que estejam saudáveis, tenham feito pré-natal completo e tenham entrado em trabalho de parto naturalmente realizem parto domiciliar. Não se recomenda essa modalidade de parto caso a gestante apresente alguma intercorrência, como pressão alta; pré-eclâmpsia ou diabetes gestacional; gravidez de gêmeos; bebê em posição sentada; qualquer tipo de infecção ou doença sexualmente transmissível; dentre outras que coloquem a mãe e/ou o bebê em risco.


O bebê precisa ir para o hospital logo após o parto! Não, isso não é verdade.

O atendimento ao recém-nascido em ambiente domiciliar é feito por um(a) médico obstetra e/ou enfermeira obstétrica ou obstetriz. Após o nascimento e o contato direto com a mãe, é feita a pesagem, a medição do bebê e o exame físico inicial. Em até 7 dias de vida, recomenda-se visita domiciliar ou em consultório com um pediatra neonatologista. Em sendo necessária uma transferência para o hospital, o transporte acontece no carro da família, se não for urgência. Casos urgentes requerem uma ambulância particular ou SAMU.

Parto domiciliar só na presença de uma doula. Não, isso não é verdade.

A presença de uma Doula no parto feito em casa é bastante recomendada, porém não é obrigatória. A doula é aquela pessoa que se compromete em acompanhar a gestante durante toda a gravidez, até o parto e o puerpério, inclusive. Ela fornece suporte educacional, tem a função de preparar a mulher para o tão esperado momento de dar à luz. Essa profissional leva à futura mãe diversos conhecimentos – baseados em evidências científicas – relacionados aos procedimentos do parto e induções médicas necessárias e desnecessárias. Além disso, ajuda a grávida a exercitar a fisiologia, o psicológico e o emocional.

Enfermeiras/os não estão legalizados para realizarem parto domiciliar no Brasil! Não, isso não é verdade.

Além de médicos e parteiras tradicionais, as enfermeiras com especialização ou residência em obstetrícia ou as obstetrizes também podem atender partos domiciliares no Brasil. Tal atendimento é respaldado pelo Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987 – que regulamenta a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem. À enfermagem obstétrica cabe o acompanhamento do parto normal sem distocias, o reconhecimento precoce destas e a tomada de providências até o atendimento médico, se necessário.

Portanto, salientamos, ainda, que o mercado de trabalho atual da saúde possui – cada vez mais – possibilidades amplas de atuação. Por isso mesmo é que os profissionais de Enfermagem, por exemplo, precisam especializar-se em suas áreas. Como exemplo, citamos a média salarial de enfermeiros obstetras:

Figura 2 – Média salarial Enfermeiro(a) Obstetra

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Fonte: Site vagas.com

Nesse sentido, vale ressaltar pesquisas científicas que têm revelado que mulheres assistidas por enfermeiras obstetras têm menor chance de hospitalização antenatal, menor risco de analgesia regional, de episiotomia e parto instrumental, maior chance de parto vaginal espontâneo, de sensação de controle durante o nascimento e de iniciar o aleitamento materno precocemente, gerando, dessa maneira, uma alta taxa de satisfação materna (SOUZA et al, 2019).

Agora que você está por dentro da realidade do parto domiciliar, conheça um ainda mais sobre este tema relevante na área da saúde por meio dos cursos de extensão e pós-graduação da Faculdade ITH, de Goiânia-GO.

Pós-graduação ITH:

– PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA;

– PÓS-GRADUAÇÃO UTI NEONATAL E PEDIÁTRICA.

Cursos de extensão ITH:

– Introdução à enfermagem obstétrica e neonatal, Epidemiologia, Humanização e Políticas Públicas de Atenção à Saúde da Mulher e do Recém-Nascido;

– Sistematização da Assistência de Enfermagem e Diagnóstico de Enfermagem – SAE;

– Biossegurança e Controle de Infecções Relacionadas à Saúde – IRAS;

– Exame físico e Assistência ao Neonato e Criança Hospitalizada; Farmacologia Aplicada em Neonatologia e Pediatria em Unidade Intensiva;

– Enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal I: Afecções respiratórias, ITU, infecções hospitalares e Segurança do paciente;

– Enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal II: Anomalias congênitas, cardiopatias, icterícia, prematuridade, cuidados paliativos e oncológicos;

– Assistência em Urgência e Emergência Neopediátrica;

– Assistência puerpério normal e patológico, banco de leite, aleitamento materno, dietoterapia e colostroterapia.

Para mais informações, segue link do WhatsApp do ITH: https://web.whatsapp.com/send?1=pt_BR&phone=556230917079

Referências

CURSINO, T.; BENINCASA, M. Parto domiciliar planejado no Brasil: uma revisão sistemática nacional. Revista Ciência e Saúde Coletiva, 2020.

SOUZA, S. R. R. K.; OLIVEIRA, M. C. J. D.; ALDRIGHI, J. D.; PERIPOLLI, L. O.; WALL, M. L. A enfermeira obstétrica no cuidado ao parto domiciliar planejado: revisão integrativa. REFACS, Uberaba, MG, v. 7, n. 3, p. 357-365, 2019. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/4979/497960141010/html/ Acesso em: 23 março 2022.

Tua Saúde. Disponível em: https://www.tuasaude.com/parto-domiciliar/#:~:text=O%20parto%20domiciliar%20%C3%A9%20aquele,para%20ter%20o%20seu%20beb%C3%AA Acesso em 23 março 2022.

COMMADRE. Disponível em: https://www.commadre.com.br/principais-mitos-e-duvidas-do-parto-domiciliar/ Acesso em 23 março 2022.

Revista Crescer. Disponível em: https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Parto/noticia/2020/05/cresce-procura-por-parto-domiciliar-em-meio-pandemia-de-coronavirus-veja-o-que-esta-em-jogo-na-decisao.html Acesso em 23 março 2022.

Parto Domiciliar Planejado. Disponível em: http://www.luzdecandeeiro.com.br/parto-domiciliar-planejado/ Acesso em 23 março 2022.

Autoria

ITH e Profa Renata Silva Lopes – lattes: http://lattes.cnpq.br/1779152199901887

Intubação Orotraqueal: Passo a Passo para Minimizar os Riscos Faculdade ITH

Intubação orotraqueal: passo a passo para minimizar os riscos

Sabemos que a intubação orotraqueal é um procedimento privativo do médico, porém o profissional enfermeiro participa de todo o processo.

Conforme descrito, a intubação endotraqueal está prevista como procedimento médico. Cabe ao Enfermeiro a utilização dos dispositivos supra glóticos. Contudo, em situação de risco de morte iminente de paciente, na qual exista a impossibilidade de se contar com profissional médico para a realização da intervenção, decorrente de sua ausência ou por estar envolvido em outro procedimento na mesma ocorrência, o Enfermeiro poderá realizar este procedimento, desde que ciente de sua capacidade, competência e habilidade para garantir uma assistência livre de riscos provenientes da negligência, imperícia e imprudência, conforme previsto na Resolução 311/2007. Recomenda-se, ainda, que os Enfermeiros que atuem em unidades que atendam pacientes críticos, tenham certificação e atualização periódica nos protocolos internacionais.

A intubação orotraqueal (IOT) – também denominada como traqueal ou endotraqueal – é uma técnica bastante comum tanto na urgência e emergência como na terapia intensiva de unidades de saúde. O procedimento consiste na inserção de um tubo, através da boca ou do nariz, com o auxílio do laringoscópio. Nesse sentido, ressalta-se a importância do preparo de toda a equipe para que o procedimento seja realizado com sucesso.

A intubação orotraqueal é um procedimento baseado na passagem da orofaringe de um indivíduo, para o auxílio e/ou manutenção de uma ventilação pulmonar adequada. O grande propósito da intubação é manter a permeabilidade e a aspiração das vias aéreas, além de permitir que a ventilação e a oxigenação aconteçam.

Indicações para a realização da intubação orotraqueal:

  • na emergência, quando houver:

– insuficiência respiratória aguda;

– oxigenação ou ventilação inadequadas;

– parada cardiorrespiratória;

– proteção das vias aéreas em um paciente com rebaixamento do nível de consciência; dentre outras situações.

  • no processo perioperatório, quando houver:

– pacientes que serão submetidos à anestesia geral;

-cirurgia envolvendo vias aéreas, posicionamento incomum do pacienteou regiões adjacentes;

– pacientes inconscientes que necessitam de proteção das vias aéreas;

– casos de hiperventilação; dentre outros casos.

  • em situações traumáticas, quando houver:

– incapacidade de manter a oxigenação adequada por suplementação de oxigênio utilizando máscara facial;

– incapacidade de manter uma via aérea patente por outros meios;

– rebaixamento do nível de consciência ou combatividade resultante de hipoperfusão cerebral; dentre outros exemplos.

Figura 1 – Intubação orotraqueal

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Fonte: Blog Jaleko.com.br

Portanto, a tomada de decisão sobre intubar um paciente pode ser óbvia e requerer pouca deliberação, como no paciente que esteja em coma e/ou traumatizado, o qual necessite de intubação rápida. Mas existe, também, uma variedade de cenários de manejo das vias aéreas em que a necessidade de intubação orotraqueal pode não ser evidente.

Ao se deparar com tais situações, o profissional de emergência deve levar em consideração variados fatores ao decidir se a intubação é necessária. Isso inclui o estado respiratório do paciente, o processo patológico e a probabilidade de deterioração, a idade e as comorbidades do paciente, a necessidade de transferências e a disponibilidade de recursos.

Vale destacar que entre os fatores de risco relacionados à possibilidade de danos por intubação, tem-se: intubações de emergência, nível de habilidade do profissional, pacientes com diabetes mellitus, hipertensão e outras comorbidades, refluxo laringofaríngeo, faixa etária e gênero, e mudança no posicionamento do paciente e elevadas pressões de cuff, por exemplo.

Ao realizar o procedimento de intubação traqueal, é necessário ter alguns cuidados para minimizar os possíveis efeitos diversos e proporcionar maior segurança para o paciente. Diante disso, as principais precauções são:

  • retirar as próteses do indivíduo;
  • identificar o duto com diâmetro adequado à fisiologia da pessoa;
  • realizar a acomodação do paciente em decúbito dorsal;
  • fazer a hiperextensão da cabeça e novelar o duto com um equipamento bucal;
  • Organizar todo material/equipamentos antes da intubação para evitar complicações ao paciente.

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Nesse sentido, convém salientar que o mercado de trabalho atual da saúde anda bastante exigente. Logo, os profissionais de enfermagem precisam, cada vez mais, atualizar-se, especializar-se em suas áreas de atuação. Como exemplo, citamos a média salarial de enfermeiros intensivistas, que é de R$ 3.453,00.

Figura 2 – Média salarial Enfermeiro(a) Intensivista

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Fonte: Site vagas.com

Como você deve imaginar, na área da saúde, especialmente, tendências são discutidas com frequência. Dessa forma, as discussões giram em torno de procedimentos menos invasivos, novas práticas e melhorias que refletem em benefícios para os pacientes e à gestão das operadoras/hospitais, além de muitas outras temáticas.

Agora que você já ficou sabendo um pouco mais sobre intubação orotraqueal, conheça um pouco mais sobre esta importante área da saúde por meio dos cursos de extensão e pós-graduação da Faculdade ITH, de Goiânia-GO.

Pós-graduação ITH:

– PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA;

– PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA;

– PÓS-GRADUAÇÃO FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA.

Cursos de extensão ITH:

– Urgências respiratórias, Ventilação Mecânica Invasiva e Não-invasiva e Oxigenoterapia;

– Emergências Traumáticas – APH e Intra-hospitalar; Suporte básico e avançado adulto e pediátrico;

– Assistência de enfermagem no transporte aeromédico;

– Semiologia Fisioterapêutica do Paciente Crítico e Diagnóstico Funcional;

– Atuação Fisioterapêutica em Cardiointensivismo, Reabilitação cardíaca e Fisiologia do Exercício;

– Fisioterapia respiratória, treinamento muscular respiratório, desmame ventilatório e vias aéreas artificiais;

– Ventilação mecânica em situações especiais (SDRA, DPOC, Asma, Queimados e Obesos).

Para mais informações, segue link do whatsapp do ITH:
https://web.whatsapp.com/send?1=pt_BR&phone=556230917079

Referências

Complicações laríngeas relacionadas à intubação orotraqueal na unidade de terapia intensiva. Disponível em:
https://interfisio.com.br/complicacoes-laringeas-relacionadas-a-intubacao-orotraqueal-na-unidade-de-terapia-intensiva/

Entenda para que serve a intubação traqueal e quais precauções tomar. Disponível em:
https://blog.medicalway.com.br/intubacao-traqueal/

Os cenários e critérios de indicação da intubação orotraqueal. Disponível em:
https://blog.curem.com.br/topicos/medicina-de-emergencia/os-cenarios-e-criterios-de-indicacao-da-intubacao-orotraqueal/

Passo a passo da intubação orotraqueal. Disponível em:
https://academiamedica.com.br/blog/o-passo-a-passo-da-intubacao-orotraqueal

Autoria

ITH e Prof Leles França

Graduação em Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Estácio de Sá-GO (2011); Pós-graduado em Emergência e Urgência pela Faculdade Unidas de Campinas (2012); Pós-graduado em Cardiologia e Hemodinâmica pela Faculdade Israelita Albert Einstein (2017). Enfermeiro do Pronto Socorro de trauma do Hospital de Urgências Governador Otávio Lages (hugol) até 31/03/2018, e a partir de 01/04/2018, Enfermeiro do Serviço de Cardiologia e Hemodinâmica até 18/11/2019. Enfermeiro Coordenador do Pronto Atendimento do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia, com início em 01/04/2014 a 09/09/2016. Enfermeiro Coordenador do Pronto Atendimento do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia, retornando as atividades na data de 23/07/2018 até 02/01/2019. Docente ITH pós-graduação; docente CGESP pós-graduação; docente cursos técnicos Suldamérica. Servidor público da Escola de Saúde do Governo do Estado de Goiás (esap).

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Confira também:

http://ithantigoa.localpos.com.br/o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-ensino-digital/

7 Verdades que Ninguém Tem Coragem de Falar Sobre Liderar Faculdade ITH

7 mentiras que as pessoas contam quando o assunto é LIDERAR

Há pessoas que conseguem tudo o que querem.

Por que será?

Dentro ou fora do ambiente de trabalho, não tem jeito: o conceito de liderança é frequentemente usado no dia a dia de todos nós, não é mesmo?! Mas, afinal, você sabe o que efetivamente significa liderar?

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Fonte: https://www.nibo.com.br/blog/15-atitudes-para-ser-um-lider-de-sucesso/

São muitas as correntes de pensamento que estudam o comportamento humano justamente para compreender determinadas características e perfis. Por exemplo, por que alguns são líderes e outros serão eternamente liderados? Muitos psicólogos entendem que há pessoas com capacidade para motivarem a si mesmas e que isto seria o bastante para torná-las sinônimo de sucesso.

No entanto, alguns estudiosos da mente e do comportamento destacam que a pessoa que almeja ser líder, na vida pessoal e/ou profissional, precisa ter coragem! Prova disso é que a história da humanidade e das grandes conquistas demonstram que ter coragem é o primeiro passo para se atingir um objetivo, para se mudar uma cultura.

Nesse sentido, pontua-se que, ao delegarmos atividades ou propormos desafios aos colaboradores e parceiros, que acreditamos que eles/elas são capazes de cumprir, estamos oportunizando-lhes a chance de agirem com coragem e superarem os próprios limites, transporem suas barreiras.

Coragem, por sua vez, implica em sair do lugar, arriscar, tentar, não se acomodar. O líder é a figura, dentro das organizações – por exemplo – que desacomoda as pessoas, mobiliza ideias e reflexões, interfere de modo construtivo nas relações.

Um dos pesquisadores mais famosos do mundo, na área da Psicologia, é Daniel Goleman, especialista em ciência comportamental, inteligência emocional e teorias de liderança. Para Goleman, o mundo está prestes a viver instabilidades no mercado de trabalho, porém as características fundamentais de um líder continuarão as mesmas.

Em uma realidade na qual a mulher representa grande parte da força de trabalho no mundo, as que ocupam cargos de liderança ainda são minoria. De acordo com estudo da 15ª edição da International Business Report (IBR – Women in Business 2019) realizado pela Grant Thornton, no Brasil, a proporção de mulheres em cargos de liderança foi para 25%, quatro pontos percentuais menor em relação a 2018 e saindo da média global de 29%.

Segundo o entendimento de pessoas em cargos de direção, ser gestor é planejar e executar, ser líder é inspirar. Para o professor e filósofo brasileiro Mário Sérgio Cortella, o líder precisa ser inspirador e sair do óbvio.

A seguir, listamos 7 mentiras que as pessoas contam quando o assunto é liderança::

  • O líder é forte, determinado; é seguro, não tem medo. MENTIRA. Sentir fraqueza e ter medo da decisão a ser tomada faz parte da rotina de qualquer líder. Assumir que você não tem todas as respostas demonstra sua maturidade e gera conexão com o time, porém o desafio é assumir que existe algo a resolver e dar a melhor solução naquele momento.
  • O líder sabe escolher com maestria quem vai compor seu time já na entrevista. MENTIRA. Não é tão simples, em uma entrevista de minutos, saber se realmente aquela é a pessoa ideal para o cargo. Você observa comportamentos, atitudes e propõe alguns desafios para ter ideia de como o candidato se comporta, mas só conhecerá o caráter e as competências com o tempo.
  • Um líder geralmente tem o time nas mãos, pois é adorado por todos. MENTIRA. Todas as decisões geram contentamentos e descontentamentos, agradar a todos não é tarefa do líder, mas tomar decisões pensando na coletividade, sim. Então, cobrar resultados e dar um feedback mais duro, quando necessário, é normal, mesmo trazendo desagrados temporários.
  • Um líder é democrático, sempre pergunta o que seu time quer antes de agir. MENTIRA. Nos negócios, não há democracia. Ouvir e acolher o time é importante, mas a decisão é baseada nos objetivos a longo prazo e isso não significa agradar a todos.
  • Um líder não demite, ele desenvolve pessoas sempre. MENTIRA. Com o tempo, sabemos quem é passível de desenvolver e que, inclusive, poderá voar longe e deixar a empresa. Já outros permanecerão com a missão de crescimento e outros serão promovidos para o mercado. Laranja podre precisa ser removida da cesta.
  • Um líder não se sente só, o time o apoia sempre. MENTIRA. Boa parte das decisões de um líder são solitárias. Na verdade, quanto o maior o cargo na empresa, maior o distanciamento e menos frequentemente as opiniões são solicitadas, apenas conselhos de quem tem o skin in the game.
  • Um líder sabe muito, difícil ter algo que ele não tenha conhecimento. MENTIRA. Você terá muito a aprender todos os dias. A verdade é que você descobrirá, cada vez mais, que sabe pouco ou quase nada sobre muitos temas e mercados e vai mudar de ideia muitas vezes. E, se sentir o oposto, pode ter certeza de que está no caminho errado. Liderar é aprender e desaprender constantemente.

Em outras palavras, a função do líder é extrair o melhor de cada colaborador(a) com o objetivo de assegurar resultados positivos para a organização. Entretanto, para conseguir isso, o gestor precisa focar no desenvolvimento de competências e incentivar a melhoria contínua dos membros da equipe.

Cabe ao líder, ainda, gerenciar pessoas, delegar tarefas, avaliar desempenhos, mediar conflitos, solucionar crises, acompanhar resultados, dentre outros. Nesse sentido, poder contar com uma liderança que encoraja e se preocupa com o aperfeiçoamento das habilidades dos funcionários é essencial para formar um time de alta performance, por exemplo. Além de garantir um ambiente de trabalho mais harmônico e produtivo, esse incentivo contribui para a retenção e valorização de talentos.

Como você já deve ter percebido, liderar equipes é uma tarefa complexa, exige competências técnicas e socioemocionais. De modo geral, um líder necessita de determinadas habilidades e atitudes, tais como: empatia; comunicação assertiva; escuta sensível; senso crítico, dentre outras.

Segundo pesquisas recentes, o líder do futuro encontrará alguns desafios na sua jornada: liderança humanizada; inovação constante; uso da tecnologia a favor da equipe e de produtos e serviços da empresa; cuidados de saúde mental dos colaboradores; respeito à diversidade; abertura a feedbacks; orientação a mudanças; especialização(ões), dentre outros.

Agora que você já ficou sabendo um pouco mais sobre liderança, conheça mais sobre gestão através dos cursos de extensão e pós em gestão da Faculdade ITH, de Goiânia-GO.

Pós-graduação Faculdade ITH:

– MBA EM GESTÃO, ESTRATÉGIA E INOVAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE (DIGITAL) – Saiba mais em:
https://faculdadeith.com.br/cursos/cursos-por-formacao/escolaridade/recem-formados/mba-em-gestao-estrategia-e-inovacao-em-servicos-de-saude/

– GESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA (DIGITAL) – Saiba mais em:
https://faculdadeith.com.br/cursos/cursos-por-formacao/escolaridade/recem-formados/mba-de-gestao-em-saude-publica/

– MBA EM GESTÃO HOSPITALAR – Saiba mais em: https://faculdadeith.com.br/cursos/cursos-por-formacao/escolaridade/recem-formados/mba-em-gestao-hospitalar/

Cursos de extensão ITH:

– Gestão Organizacional, Planejamento Estratégico, Modelos e Metodologias de Gestão;

– Gestão de Projetos e Gestão de Processos;

– Liderança e desenvolvimento de pessoas;

– Negociação e Gestão de Conflitos;

– Gestão da Qualidade, documentos, indicadores, protocolos, auditorias internas e Ferramentas da qualidade e aplicabilidade;

– Gestão da Informação e Comunicação nas Organizações de Saúde;

Referências

https://administradores.com.br/artigos/liderar-e-um-ato-de-coragem

https://ecchub.com.br/mulheres-e-a-coragem-para-liderar/

Confira também:

http://ithantigoa.localpos.com.br/o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-ensino-digital/

As Últimas Tendências de Fitoterápicos para Uso nas Doenças Cardíacas, Diabetes e Hipertensões Faculdade ITH

As últimas tendências de fitoterápicos para uso nas doenças cardíacas, diabetes e hipertensões

Chega de tomar remédio pra tudo!

Conheça os melhores medicamentos naturais!

Conforme registros, o uso de plantas com fins medicinais foi a base da terapia medicamentosa até meados do século passado. O fitoterápico é um produto farmacêutico obtido por meio do processamento de matérias-primas ativas, de origem vegetal, cuja segurança e eficácia são baseadas em pesquisas e evidências clínicas. Estudos recentes afirmam que cerca de 25% dos medicamentos do mundo têm princípios ativos a base de plantas.

Regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e sujeitos a testes e controles de qualidade, medicamentos fitoterápicos são encontrados em diversas formas, e devem ser considerados remédios como quaisquer outros. A fitoterapia se mostra uma tendência em âmbito nacional, tanto que o Ministério da Saúde já investiu mais de R$ 30 milhões em projetos com plantas medicinais e fitoterápicos no SUS, entre 2012 e 2016.

No Brasil, entre 2016 e 2020, doenças como infarto, diabetes e hipertensão foram as que mais levaram a óbito. Nesse sentido, especialistas alertam: sem acesso adequado das pessoas a diagnóstico e tratamento em meio à pandemia descontrolada, elas também vão subir.

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Segundo estudo recente de Fregnani e Salvi Júnior (2020), a utilização de recursos oriundos da natureza, com propósito medicinal, é tão antiga quanto à civilização humana e, por muito tempo, esses recursos foram fundamentais para a prevenção de doenças, promoção, proteção e recuperação da saúde. O uso de plantas visando à terapia caracteriza o que denominamos de fitoterapia.

Atualmente, são 12 os fitoterápicos que constam na Relação Nacional de Medicamentos do SUS (Rename):

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De modo geral, os profissionais que podem prescrever medicamentos fitoterápicos são farmacêuticos, enfermeiros (especialistas no assunto), biomédicos, veterinários (dentro de seu campo de atuação), dentistas e, em alguns casos, fisioterapeutas e nutricionistas.

Especialmente em relação aos nutricionistas, a nova Resolução CFN Nº 680, de 19 de janeiro de 2021, autoriza a prática da fitoterapia na assistência nutricional e dietoterápica, incluindo a prescrição de plantas medicinais na forma de infusão, decocção e maceração em água, a todos os nutricionistas, ainda que sem certificado de pós-graduação em fitoterapia ou título de especialista nessa área.

Medicamentos fitoterápicos costumam ser bastante eficientes no tratamento de doenças psicossomáticas, ansiedade, insônia, depressão, problemas do aparelho digestivo, gastrite, espasmos, dores, dentre outros. Em sua maioria, os fitoterápicos costumam apresentar menos efeitos colaterais para o organismo.

  • Para fins cardíacos, os fitoterápicos mais recomendados costumam ser chá verde (Camellia sinensis), ginkgo biloba, alho, ruscus aculeatus e castanheiro-da-índia. A flor do espinheiro branco, em especial, contém tiramina, uma substância que protege o funcionamento do coração e melhora os batimentos cardíacos, pois aumenta a liberação de catecolaminas.
  • Já para ajudar a combater o diabetes, utiliza-se a pata de vaca (Bauhinia forficata), a carqueja (Baccharis trimera), o jamelão (Syzygium cumini), o melão amargo (Momordica charantia) e o cajueiro (Anacardium occidentale).
  • Medicamentos fitoterápicos costumam ser usados em larga escala, também, para o tratamento da hipertensão arterial, especialmente entre os idosos. As plantas sugeridas são: sechium edule (chuchu), mentha pulegium (hortelã-da-folha-miúda), lippia alba (erva cidreira), cymbopogon citratus (capim santo) e melissa officinalis (erva cidreira).

Figura 1 – Fitoterapia: como e para quê?

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Fonte: Fundo Nacional de Saúde – Ministério da Saúde (2018).

Nesse sentido, importante é pontuar que, assim como os medicamentos comuns, os fitoterápicos e as plantas medicinais devem ser utilizados com cautela, prescrição e com acompanhamento de um profissional da saúde ( nutricionista clínico ou nutricionista esportivo ). Os benefícios dos fitoterápicos são muitos, entretanto, há contra indicações, por isso, considera-se necessária a indicação de um profissional com especialização e vasto conhecimento para avaliar o melhor tratamento para cada caso.

Sobre as contraindicações, enfatiza-se que podem ocorrer, geralmente, entre pessoas alérgicas ou sensíveis a algum dos componentes da fórmula do fitoterápico, grávidas, crianças e mulheres que estejam amamentando, por exemplo. Ressalta-se, também, que as plantas podem conter substâncias tóxicas e alergênicas, e podem, inclusive, serem contaminadas por agrotóxicos.

Segundo pesquisas em 2021, o mercado dos fitoterápicos cresceu bastante nos últimos anos. O setor consegue movimentar de 400 a 500 milhões de dólares por ano no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais (SBPM). Um aspecto relevante que impulsionou o aumento e tornou a especialização em fitoterapia uma área promissora é o maior investimento em pesquisas para o uso seguro de plantas medicinais. O aumento no uso de medicamentos fitoterápicos acabou, inclusive, sendo ampliado em decorrência da pandemia da Covid-19 para fins preventivos de saúde.

Agora que você já ficou sabendo um pouco mais sobre a fitoterapia, conheça mais sobre os medicamentos fitoterápicos através dos cursos de extensão e pós-graduação do ITH – Instituto de Pós-Graduação, de Goiânia-GO.

Pós-graduação ITH:

NUTRIÇÃO CLÍNICA E PRESCRIÇÃO DE FITOTERÁPICOS + NUTRIÇÃO ESPORTIVA E SUPLEMENTAÇÃO (DIGITAL) – Saiba mais em: https://www.ithpos.com.br/curso/nutricao-clinica-e-prescricao-de-fitoterapicos-nutricao-esportiva-e-suplementacao/

Cursos de extensão ITH:

– Suplementos Nutricionais e Nutracêuticos: Praticantes de Exercícios Físicos e Atletas;

– Biodisponibilidade nutricional;

– Nutrição Clínica e Fitoterapia: Esportiva e Aspectos da Nutrigenômica e Nutrigenética;

– Nutrição Clínica e Fitoterapia: Gastrointestinais e Intolerâncias;

– Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia: na obesidade, excesso de gordura corporal, dislipidemias e doenças cardiovasculares;

– Fitoterapia avançada dos compostos à prescrição e prescrição de derivados vegetais de acordo com legislação;

– Nutrição Clínica, funcional e Fitoterapia: câncer e doenças autoimunes;

– Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia: alterações hormonais (distúrbios da tireoide, alterações hormonais na mulher) e na Diabetes;

Referências

Fregnani J, Salvi Júnior A. Perfil dos fitoterápicos dispensados em uma farmácia magistral do município de Jacutinga – MG. Rev Fitos. Rio de Janeiro. 2020. Disponível em: <http://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/856>. Acesso em: 07/02/2022.

Fundo Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. https://portalfns-antigo.saude.gov.br/ultimas-noticias/2322-tratamento-com-fitoterapicos-aumenta-na-rede-publica-de-saude

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/02/08/remedios-fitoterapicos-vem-das-plantas-e-tem-regulamentacao-da-anvisa.htm

https://www.naturebah.com.br/blog/post/plantas-medicinais-e-a-saude-cardiovascular#:~:text=Assim%2C%20os%20fitoter%C3%A1picos%20podem%20ser,orientado%20por%20um%20Nutricionista%20capacitado

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/04/16/pandemia-esconde-doencas-que-tambem-preocupam.ghtml

https://saude.abril.com.br/medicina/plantas-medicinas-poderes-as-contraindicacoes/

Autoria

ITH e Profa Priscila Leandro Lopes – lattes: http://lattes.cnpq.br/6361380745618716

Mini currículo

Priscila Leandro Lopes                                                     

Nutricionista, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás

Experiência de 8 anos de atuação na área hospitalar com ênfase em terapia oral e enteral, doenças crônicas não transmissíveis, oncologia, geriatria, doença renal crônica e transplante de órgãos, experiência em home care e reabilitação, experiência em docência, professora do curso de Técnico em Nutrição no Zilma Carneiro, no curso de graduação de Nutrição da Faculdade Universo e pós graduação do ITH. Atendimento ambulatorial no centro especializado em hipertensão arterial UFG e pesquisadora no centro de pesquisa LHA – UFG.

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Confira também:

http://ithantigoa.localpos.com.br/o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-ensino-digital/

O Que os Profissionais de Sucesso Têm em Comum Faculdade ITH

O que os profissionais de sucesso têm em comum?

Se alguém te perguntasse quem são os profissionais que têm sucesso hoje, você saberia dizer em segundos?

Pois é! Difícil, não?! Essa e outras perguntas, como de que área são, quais suas principais características, quanto ganham são algumas das principais feitas por quem busca saber mais sobre esse grupo e, claro, trilhar uma carreira promissora também.

Mas… Alto lá se você pensa que ser um profissional de sucesso é algo que acontece num passe de mágica. Muito pelo contrário, não há fórmula mágica para uma trajetória bem-sucedida, mas, analisando o histórico e o perfil de pessoas que trilharam um ótimo caminho profissional, é possível perceber 10 pontos fortes que são recorrentes entre elas.

Para conhecê-los, continue a leitura deste texto.

E, na prática, o que são profissionais de sucesso?

Não estamos falando apenas de sorte ou de inteligência acima da média. Não, não se trata só disso. Os profissionais de sucesso – geralmente – são vistos pelos colegas como pessoas ‘fora da curva’. Essas pessoas são tidas como referência de sucesso, criatividade e proatividade. Donos de uma capacidade ímpar para raciocinar e relacionar, esses profissionais se dedicam diariamente a aprender sempre mais. O assunto, inclusive, já é motivo de preocupação para pais e mães. Uma prova disso é a matéria que veiculou, este ano, na Revista Época Negócios Como criar os filhos para que tenham sucesso profissional no futuro?

Para Fernando Mantovani, diretor geral da gigante de recrutamento e seleção Robert Half, ser um profissional de sucesso nem sempre está ligado a dinheiro.

10 características dos Profissionais de Sucesso

Bem, mas quais as características, então, que essas pessoas têm?

10 características que os profissionais de sucesso têm em comum

Profissionais de sucesso trabalham com excelência

Quem nunca viveu uma crise no trabalho que atire a primeira pedra, não é mesmo?! E, em meio a crises, vale lembrar, os empregadores, cada vez mais, admiram aqueles profissionais que diagnosticam situações-problema, mapeiam soluções e propõem ações corretivas no processo que resultou no dano.

Portanto, executar apenas as ações solicitadas está totalmente fora de cogitação para profissionais que desejam garantir sua permanência na empresa, pois eles sabem que trabalham com excelência. É preciso ir além, mostrar a capacidade de ter uma visão completa das ações e, sempre que possível, antever os problemas.

Enxergam oportunidades e assumem desafios

Se você não sabe, a gente conta: pessoas bem-sucedidas não esperam as oportunidades aparecerem, ao contrário, criam oportunidades, estão sempre preparadas para enfrentar novos desafios, assumem riscos e fazem a diferença por onde passam.

Nesse sentido, vale o alerta de que assumir riscos não significa se colocar e/ou colocar a empresa em situações de perigo, por exemplo, e sim ousar, tentar algo novo, alçar voos mais altos.

Profissionais de sucesso trabalham bem em equipe

Profissionais bem-sucedidos lidam muito bem com as diferenças, estimulam o comportamento positivo, a participação colaborativa, o senso crítico e, ainda, ajudam a construir um ambiente saudável para todos da equipe. Trabalhar em equipe é compreender que os grandes resultados são conquistados com a junção de talentos e habilidades complementares, que fortalecem a capacidade individual e potencializam o desempenho dos profissionais como um todo.

Outro ponto a favor: pessoas de sucesso erram igual as outras, a diferença está no que fazem após detectarem as falhas. Em vez de se envergonharem do ocorrido e o bloquearem de sua mente, elas buscam entender o ocorrido, refletem sobre a situação da origem ao fim. Desse modo, tiram boas lições de cada experiência e as utilizam para seu crescimento e dos demais colegas.

São proativos

Perguntas que pessoas de sucesso fazem: Precisa de ajuda? Posso colaborar fazendo algo? É isso mesmo: profissionais de sucesso são, também, pessoas proativas. Eles se antecipam em relação às tarefas, pois sabem que podem ajudar a empresa a crescer e, por isso, se colocam à disposição para realizar tanto as suas atividades quanto as que não estão sendo feitas por ninguém e/ou precisam de força-tarefa, por exemplo.

Esses profissionais compreendem a importância do seu perfil para o sucesso de todos na empresa e se sentem verdadeiramente parte dela, visto que se preocupam em entregar o seu melhor em prol do crescimento da organização.

– Profissionais de sucesso são focados e motivados

A lista de qualidades não para. Profissionais de sucesso são pessoas altamente focadas em suas demandas diárias. Sabem como utilizar as ferramentas as quais têm acesso para impulsionar seu desempenho e atingir resultados além do esperado. Fora isso, costumam se sentir fortemente estimulados a ultrapassar barreiras e quebrar recordes, inclusive os próprios.

Com o profissional de sucesso não existe tempo ruim! Eles são despachados mesmo. Para o profissional de sucesso, um simples desafio deixa o seu dia mais animado; está sempre motivado e disposto para encarar os desafios do trabalho e os novos aprendizados.

Possuem forte senso de responsabilidade

Quer saber um segredo das pessoas bem-sucedidas? Lá vai: elas não têm medo de assumir a culpa quando as coisas dão errado ou não saem como o esperado. Nesse sentido, culpar fatores externos e outras pessoas pela sua falta de sucesso é como colocar a sua vida nas mãos dos outros.

Que tal, ao invés de culpar o entrevistador por não ter conseguido o emprego, pensar em como você poderia ter feito uma entrevista melhor? No lugar de culpar os clientes pelas vendas em queda, por exemplo, o que acha de refletir sobre quais passos construtivos terá que dar para inverter essa realidade? Fácil não é, requer mudança de postura, mas saiba que apenas você pode tornar as coisas melhores, no entanto, primeiro, é preciso ter responsabilidade sobre o seu sucesso ou não, ok?!

Profissionais de sucesso são inovadores

Eles conseguem transformar o simples em algo novo e completamente revolucionário. Estão sempre dispostos a sugerir novas ideias e trabalhar com afinco nelas. Costumam enxergar o que está à sua volta como oportunidades para identificar processos falhos e melhorá-los.

Possuidores de visão sistêmica, conseguem pensar em estratégias e avanços para auxiliarem a empresa a ganhar destaque no mercado.

São seres empáticos

A empatia, como você sabe, é a capacidade de se colocar no lugar dos outros. O profissional de sucesso, por meio da empatia, consegue se colocar no lugar do próximo para compreender a maneira como ele toma decisões, conseguindo negociar e manter uma conversa em que as duas partes se sintam à vontade.

Nesse sentido, profissionais de sucesso estão sempre atentos tanto para ouvir quanto para aprender com seus colegas de trabalho, independentemente do cargo que ocupem. Assim, conseguem obter diferentes visões, o que amplia sua capacidade de percepção.

Profissionais de sucesso trabalham o autoconhecimento

O sucesso profissional – vale ressaltar – pode ser diferente para cada pessoa. Enquanto alguns desejam subir de cargo, outros, por exemplo, querem abrir a própria empresa. Por isso mesmo, para quem busca o sucesso, praticar o autoconhecimento é de extrema importância. Ou seja, é necessário se conhecer profundamente.

Esse processo é importante para você definir seu ideal de sucesso, descobrir as melhores estratégias e evitar frustrações futuras, concorda?!

Profissionais de sucesso servem de inspiração para os outros profissionais

Por natureza, profissionais de sucesso exalam motivação e inspiram pessoas. Suas atitudes impactam o ambiente em que estão inseridos, uma vez que não são necessários discursos quando se tem ação. São pessoas que assumem seus papéis com propósito, colocam essência e alma no que fazem. Não se esquivam de ensinar o que sabem, têm verdadeira paixão por compartilhar conhecimento e trocar experiências.

Como se tornar um profissional de sucesso

Bem, agora que você já ficou por dentro das principais características que pessoas de sucesso têm em comum, deve estar se perguntando: como me tornar um profissional bem-sucedido então?

Calma! A gente vai contar tudo:

  • Faça muito bem, com excelência mesmo, aquilo que você escolheu como profissão/ocupação; não se subestime, nem subestime ninguém.
  • Diariamente leia. Crie o hábito de ler jornais, revistas, conteúdos de blogs e atualizações da sua área.
  • Invista em capacitação. Estude, faça cursos de curta duração, extensão, especialização, mestrado e doutorado se puder. Estudo nunca é demais e, de quebra, ainda pode te salvar.
  • Busque desenvolver sua inteligência emocional. Todos temos muitas inteligências, facilidades e muitas lacunas, fragilidades em nossos perfis comportamentais, portanto, reconheça as suas, seja emocionalmente inteligente e não se sabote.
  • Não se esqueça de cuidar da sua imagem pessoal, pois ela é, também, a sua imagem profissional e diz muito sobre você.
  • Por fim, mas não menos importante: Construa uma boa rede de contatos. Networking é tudo e faz diferença sim.

Agora que você já conheceu as principais características das pessoas bem-sucedidas, queremos te convidar para continuar aprendendo e se capacitando por meio dos cursos de extensão, especialização e MBA da Faculdade ITH, de Goiânia-GO.

Na Faculdade ITH, você pode estudar de forma presencial, on-line ou híbrida.

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Pós-graduação na área da saúde é na melhor: Faculdade ITH.

Aqui, somos referêcia em conteúdo e qualidade.

O Gestor Hospitalar e o Processo de Acreditação Hospitalar: Como Ter a Oportunidade de se Tornar um Gestor em Instituição Acreditada ou em Processo de Acreditação Faculdade ITH

O Gestor Hospitalar e a Acreditação Hospitalar: como ser gestor em instituição acreditada ou em processo de acreditação?

O que você pensa sobre liderar sua equipe ao ponto de que todos participem das melhorias?

De modo geral, é provável que muitos não queiram contribuir com o processo implantado por pensarem que é muito burocrático, mas com empatia e diálogo franco, é possível que todos acabem aderindo às novas ideias.

Nesse sentido, vale enfatizar que, a maioria dos colaboradores, talvez não saiba que a acreditação hospitalar gera valor e qualidade aos serviços prestados, redução de custos, maior satisfação do cliente, dentre outros benefícios. Por isso, a figura do gestor/líder é de extrema importância para validar os processos e conscientizar a todos os envolvidos.

Um case de sucesso sobre acreditação é o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, que com a acreditação, reduziu em 49% os eventos adversos graves relacionados aos pacientes e 60% os considerados catastróficos. Os processos de avaliação da qualidade dos serviços de empresas do setor de saúde são um importante radar para os consumidores que desejam buscar os melhores tratamentos.

A Unimed, a maior rede brasileira de planos de saúde, possui o maior número de hospitais acreditados do Brasil pela ONA (Organização Nacional de Acreditação). Ao todo, são 32 que movimentam mais de 60 bilhões anualmente, com aumento de faturamento de 10% e seguem em expansão.

o que e conhecimento

Tenho certeza de que você gostaria de ser disputado nos processos seletivos devido a ser especialista em sua área. Pois saiba que o conhecimento em ferramentas importantes, como qualidade e acreditação em saúde, faz você chegar a esse patamar, e os conhecimentos técnico e gerencial podem auxiliá-lo(a) nas suas dúvidas sobre gestão, processos e qualidade.

Para obter formação de excelência em acreditação, é preciso ter contato com os melhores especialistas do Brasil que, ao se relacionarem com você, compartilham experiências, mostrando recursos reais a serem desenvolvidos/aplicados no seu trabalho. Aplicando esse aprendizado em sua equipe, o destaque é o próximo passo, e a oportunidade de ser um gestor de alta performance será uma realidade.

Ser um gestor em hospital acreditado é o suprassumo da profissão, pois será considerado/a uma referência, uma autoridade na área, porque realmente você se torna. Em geral, os gestores comemoram as vantagens de trabalhar em instituições acreditadas, pois possuem muitas chances de crescimento, valorização, mais qualidade de trabalho, remunerações melhores.

Logo, para transformar seu sonho em realidade, é necessário se tornar um especialista na área.

A corrida dos hospitais para conseguirem o selo de acreditação ou mantê-lo é imensa, são inúmeros os centros de saúde que querem a certificação ONA, Joint Commission, NIAHO ou HIMSS.

Uma frustração na área é quando hospital investe em uma certificação com custo alto, que exige comprometimento da equipe e esta não possui adesão dos funcionários, devido a não possuírem líderes, em cada setor/departamento, habilitados para conduzir os processos.

CONHECER PROFUNDAMENTE O QUE É ACREDITAÇÃO E QUALIDADE é a única SOLUÇÃO para você ser o gestor de sua equipe e melhorar o seu salário substancialmente.

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É impossível você não subir um degrau sendo especialista nessa área. É isso mesmo que você leu: É IMPOSSÍVEL!

Quem é gestor da área, sabe que o cargo exige competências e habilidades específicas diferenciadas. Imagine aperfeiçoar-se com conhecimentos em gestão organizacional e de qualidade, indicadores e ferramentas, gestão de acesso, suprimentos, inovação, gestão da informação, acreditação, auditorias e comissões obrigatórias…

Um currículo com estas competências dificilmente não seria contratado. Se uma empresa tivesse um colaborador com tal diferencial, a promoção seria certa, mas por quê?

PORQUE PROFISSIONAL CAPACITADO/ATUALIZADO NÃO SE ENCONTRA EM CADA ESQUINA!

Se você tem expertise na área de acreditação, entende os processos para acreditar um hospital ou mantê-lo com a certificação, se sabe da importância desta padronização para a melhoria da qualidade e consegue ver, de forma sistêmica, os benefícios a médio e longo prazos, você já está dentro. Sim, você está junto e do mesmo lado de quem já é gestor e tem alto potencial para agregar conhecimentos ao seu dia a dia.

JÁ SE IMAGINOU FAZENDO PARTE DAS REUNIÕES DE DIRETORIA?

Então, é isso mesmo, com estes conhecimentos você será parte, membro seleto do grupo de gestores de seu hospital, clínica, laboratório ou outra empresa.

Eu não vou ficar aqui tentando convencer você de que o seu problema está na falta competência e habilitação na área. As provas falam por si só! Não tem muito profissional com esses conhecimentos e o mercado está disputando, desesperadamente, profissionais com essa expertise.

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Quando eu falo que ser gestor é uma habilidade fenomenal que inúmeras empresas estão à procura, é por que existem inúmeras oportunidades com altos salários e benefícios. E não é fácil conseguir uma vaga dessa, tem que se preparar, capacitar, ter visão sistêmica e muito conhecimento na área de acreditação, segurança do paciente, qualidade e indicadores.

QUEM VOCÊ ACHA QUE OS HOSPITAIS ACREDITADOS VÃO CONTRATAR?

Certamente, os preparados!!

Quando a faculdade ITH iniciou as suas atividades, em 2015 – como instituto de pós-graduação – uma de nossas primeiras alunas, Karla Ariane, fez a sua primeira pós-graduação em urgência e emergência e, em seguida, em 2017, deu continuidade aos estudos fazendo a formação em UTI, onde começou seus primeiros trabalhos, ainda com baixos salários (de cerca 2 a 3 salários mínimos). Era uma enfermeira focada, batalhadora, cheia de sonhos. Logo no início, ela percebeu quantas novas oportunidades teria se saísse da área da assistência e procurasse algo voltado para o gerencial. No hospital onde atuava, havia anúncios e oportunidades para supervisão, coordenação, mas ela não tinha currículo e conhecimento para se candidatar.

Quando percebeu o cenário, matriculou-se, em 2018, no MBA em Segurança do Paciente e foi mais 1 ano e meio dedicando-se à nova área, na qual os processos eram o tema fundamental. Na metade do curso, recebeu sua primeira promoção, o convite para fazer parte da SCIH do hospital, com melhoria de carga horária e salário. O Hospital onde ela trabalhava iniciou o processo de certificação ONA e ela não teve dúvida em iniciar outra pós-graduação: a de Master em Gestão da Qualidade e Acreditação. Seis meses passados, foi chamada para compor o núcleo de Segurança do Paciente e, também, altamente disputada por mais outros três hospitais que haviam aberto vaga para o cargo de gestão na área. Hoje ela fala:

“Eu percebi que se não investisse em conhecimento, seria a mesma enfermeira de sempre, com limitações. Não foi fácil, mas – em menos de 3 anos – consegui o emprego e salário dos meus sonhos”

Qualidade e acreditação é a melhor área em gestão para o profissional da saúde, pois muda a vida do indivíduo, durante e após a formação. São 440 horas destinadas ao aprendizado intenso com os ‘cabeças’ da área no país. Você economizará tempo por não ter que cometer os mesmos erros da maioria, já que ofereço a você o conteúdo ouro de quem já está lá em cima, na direção.

A faculdade ITH é pioneira no Centro-Oeste em ofertar esta especialização, já foram mais de 5.000 alunos formados pela instituição, credenciada no MEC.

A única com plataforma digital exclusiva, altamente especializada nas necessidades do mercado, moderna e que permite atualização diária de conteúdo.

Aliás, a saúde é dinâmica e a gestão também precisa ter um olhar atento para as mudanças contínuas.

Não são conteúdos pré-construídos e que rodam como pós-graduações em massa, de algumas instituições de ensino, que geram pdf e vídeos longos e cansativos, aulas expositivas e tradicionais. Aqui, o ensino é dinâmico, o professor interage com a turma a todo momento, utiliza cases reais, o aluno pode dar o feedback ao conteúdo e interagir. São metodologias ativas e gamificação que ajudam o profissional a colocar a mão na massa, fazer e não somente assistir. O aluno é um componente da aula, interage, reflete, ensina e aprende com todos. O professor faz webinar de conteúdo “ouro” e chama os/as alunos(as) e convidados destes para assistirem à aula. Você pode convidar quantas pessoas quiser!

Além disso, tanto os professores quanto os profissionais matriculados são sempre muito atuantes em suas áreas e trocam conhecimentos a todo momento, compartilham processos, novas diretrizes e portarias. Você se torna altamente atualizado a todo momento.

E não posso deixar de te falar mais um grande benefício: quase todo o dinheiro investido no curso você recebe inteiramente de volta.

Isso mesmo! Você e/ou o seu responsável financeiro – caso seja dependente – podem deduzir do Imposto de Renda. Ou seja, não é um gasto, é um investimento e com retorno do dinheiro ao final de cada ano.

Sei que você pode não acreditar nos benefícios que este curso pode trazer, então, vou lhe propor escolher duas de suas maiores referências em saúde e analisar o currículo e a trajetória desses profissionais. Tenho certeza de que terão, no mínimo, quatro ou mais formações – tanto na saúde, quanto na gestão em saúde.

Talvez você pense que, devido à economia instável, os empregadores estão é demitindo e não contratando. Mas que tal analisar quem são os primeiros a serem demitidos: se são os com pouca qualificação ou se são os que fazem a diferença justamente por estarem atualizados? Você quer ser o primeiro a ser demitido? Ou, então, jamais ser contratado?

Por fim, você pode pensar, também, que não gosta de EAD, por exemplo, que não aprende nada e acha tudo difícil. Então, experimente viver sem tecnologia, sem controle remoto, sem celular, sem computador, não acesse o Google para se informar e não tenha redes sociais.

Saiba que o ensino a distância pode ser, inclusive, melhor que o presencial, você pode acessar inúmeras vezes, estudar o que não tiver entendido, não precisa ter horário exato, você pode se programar e fazer sua rotina, assim como no presencial. Aposto que você reclama da falta de tempo, mas o que pode estar faltando é prioridade, por isso, é necessário esclarecer que é necessário dar este passo agora, pois outros darão e você poderá ficar novamente para traz.

Não perca seu tempo, ele é a sua riqueza maior. Os hospitais estão implorando por profissionais de alta performance, eles são os primeiros a dar o primeiro passo, adquirir bons salários, ser valorizados, assumir posição de importância na equipe e você não será o último, não é?!

Aqui, na faculdade ITH, temos pós-graduação em SCIRAS e Segurança do Paciente, Gestão Hospitalar e muitas outras na área de gestão em saúde.

Agora é com você. Escolha fazer parte dos melhores profissionais em gestão da saúde do país.

Due Diligence: O Que É e Como Aplicar Faculdade ITH

Due Diligence: o que é e como aplicar

Caso você não saiba, a gente te conta: a due diligence tem sido uma peça-chave no ramo de transações e aquisições societárias. Apesar de ser uma prática ainda em desenvolvimento no atual mercado brasileiro, na maioria dos casos, associa-se às ações de auditoria.

Conforme especialistas da área, quando nos deparamos com o desafio de fazer uma due diligence na prática, é que realmente surgem os desafios deste campo. Nesse sentido, convém reforçar que, a depender da situação, os desafios se tornam maiores ainda, como no caso de um terceiro que está fora do país ou no caso de uma organização que tem que lidar com inúmeros fornecedores, por exemplo.

Portanto, as organizações devem adotar mecanismos de due diligence levando em consideração pontos importantes: o mercado em que atuam, o porte da organização e os recursos financeiros disponíveis. Cabe destacar, também, que relacionamentos com terceiros podem criar uma variedade de riscos para as empresas, incluindo exposição à corrupção, ameaças cibernéticas, impacto na marca, dentre outros.

Afinal, o que é due diligence?

Due diligence é uma expressão inglesa que, em português, significa diligência prévia. A due diligence denomina o procedimento de estudo e investigação de diferentes fatores de uma empresa, tendo como objetivo analisar possíveis riscos que a mesma possa trazer para os diferentes públicos interessados (compradores, investidores, fornecedores, parceiros de negócios e demais stakeholders).

Assim, due diligence pode ser entendida como uma espécie de auditoria – embora tenha implicações mais profundas que apenas uma auditoria – analisando aspectos financeiros, jurídicos, trabalhistas, contábeis, fiscais, ambientais e até tecnológicos da empresa.

Com a due diligence, procura-se compreender a empresa como um todo, analisando todos os fatores que a compõem e compreendendo como o negócio funciona em relação aos seus diferentes setores, podendo, assim, se ter uma noção real dos seus riscos, das suas oportunidades, do seu posicionamento e de seu valor de mercado.

E qual é a diferença entre due diligence e auditoria?

Para muitas pessoas, due diligence é sinônimo de auditoria. No entanto, as duas investigações não possuem o mesmo objetivo e nem usam dos mesmos princípios técnicos para serem realizadas, embora compartilhem alguns dos procedimentos.

A auditoria clássica, por assim dizer, tem a intenção de compreender se a contabilidade da empresa foi feita de forma correta, segundo a legislação e as demais normas.

Já a due diligence, por sua vez, tem como foco fazer uma análise dos números da empresa e verificar se esses números refletem a realidade econômica desta, entendendo sua posição no mercado, seu valor real e seus potenciais riscos.

Dessa forma, a due diligence tem um propósito bastante diferente do da auditoria, uma vez que procura compreender se as finanças da empresa refletem o seu verdadeiro potencial de mercado no presente e para o futuro.

Como aplicar então a due diligence?

De forma dinâmica, é preciso que este processo englobe:

  1. um time multidisciplinar (para que estejam aptos para compreender e interpretar informações diversificadas);
  1. busca por conhecimento do negócio e da área (todos os detalhes importam durante o mapeamento);
  2. levantamento e organização de documentos e informações (mineração de dados com os gestores e responsáveis por cada área analisada, com confidencialidade assegurada);
  3. apresentação dos resultados e desfecho (análise ampla do negócio com riscos envolvidos visando clareza para a tomada de decisão).

Nesse sentido, listamos, ainda, alguns princípios para organizações de qualquer porte e segmento:

1. A due diligence deve ser baseada no risco.

O risco da relação de uma organização com um fornecedor de parafusos é diferente da relação com um representante comercial ou um distribuidor que atua com licitações.

2. A due diligence deve fazer sentido.

Quanto maior o grau de exposição ao risco, mais aprofundada deve ser a análise. Assim, você deve priorizar a due diligence dos terceiros que forem considerados de alto risco e daqueles em que existe maior probabilidade dos riscos se materializarem, a partir das informações que você coletou na avaliação de risco.

3. Deve ser feita no momento oportuno.

O melhor momento é que sempre seja feito antes da contratação, pois aqui temos o caráter de prevenção. Contudo, se isso não for possível, sua organização pode – e deve – fazer em um momento posterior (detecção, resposta), pois é preciso levar em consideração que a grande maioria das organizações já mantém relações com terceiros.

4. Precisa ser contínua.

Muitas organizações e profissionais imaginam que a due diligence deve ser feita apenas uma única vez, no momento da contratação. Isso faz sentido se realmente sua organização for utilizar aquele terceiro uma única vez, mas se sua organização está firmando um contrato por 3 ou 5 anos, realmente não faz sentido. Portanto, não adianta fazer uma vez e nunca mais; a due diligence deve ser feita periodicamente enquanto durar a relação comercial, e o prazo pra isso vai depender do risco.

5. A due diligence precisa ser evidenciada.

Manter os registros da due diligence (questionários, formulários, pesquisas, entre outros) sempre será uma responsabilidade fundamental para a gestão do Programa de Compliance. De fato, a implementação de um processo eficaz de gerenciamento de documentos de due diligence é essencial para demonstrar que aquele terceiro foi aprovado para iniciar (ou manter) as relações comerciais com a organização. Importante também ressaltar que as exceções ao procedimento de due diligence devem ser devidamente documentadas e aprovadas.

Portanto, independente do porte e do mercado em que atua, a empresa deve realizar o processo de due diligence, pois pode receber penalizações por violações à FCPA (Foreign Corrupt Practices Act), por exemplo, envolvem terceiros ou foram praticadas por estes.

Quer aprender mais sobre isso?

Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre essa importante pauta, queremos te convidar para continuar aprendendo e se atualizando sobre as demandas da área da saúde por meio dos cursos de extensão, especialização e MBA da Faculdade ITH.

Na Faculdade ITH, você pode estudar de forma presencial, on-line ou híbrida.

– PÓS-GRADUAÇÃO COMPLIANCE EM SAÚDE (DIGITAL) – Saiba mais em:

– PÓS-GRADUAÇÃO AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE (DIGITAL) – Saiba mais em:

Cursos de extensão ITH:

-> Cultura de Ética na Saúde;

-> Gestão Organizacional, Planejamento Estratégico, Modelos e Metodologias de Gestão;

-> Auditorias e Comissões Obrigatórias;

-> Compliance, Ética e Sustentabilidade;

-> Gestão da Qualidade, documentos, indicadores, protocolos, auditorias internas e Ferramentas da qualidade e aplicabilidade;

-> Cultura de Segurança na Saúde;

-> Governança Corporativa;

-> Estrutura do Programa de Compliance na Saúde;

-> Implantação do Programa de Compliance-Prevenir;

-> Implantação do Programa de Compliance-Detectar;

-> LGPD aplicada ao Setor da Saúde;

> Implantação do Programa de Compliance-Remediar.

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Pós-graduação na área da saúde é na melhor: Faculdade ITH.

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Doenças Infecciosas e Parasitárias: Você Sabe Quais São? Faculdade ITH

Doenças infecciosas e parasitárias: Você sabe quais são?

Segundo especialistas da área da saúde, compreender a problemática das doenças infecciosas e parasitárias, dentro de um contexto de mudanças climáticas ambientais, é fundamental para que os profissionais de saúde possam manejar o controle sanitário dessas doenças. Portanto, é muito importante a formação de recursos humanos críticos e capacitados para solucionar esses problemas.

No entanto, a negligência verificada no histórico de determinadas doenças, como as virais e parasitárias, impacta diretamente nas condições sociais e econômicas de populações. Especialmente, nas populações pobres e marginalizadas.

Nesse sentido, faz-se necessário, então, discutir os desafios colocados à saúde pública pela emergência e reemergência das doenças virais, infecciosas, parasitárias e, sobretudo, negligenciadas.

Doenças negligenciadas e mudanças ambientais

Doenças negligenciadas são doenças que não só prevalecem em condições de pobreza, mas, também, contribuem para a manutenção do quadro de desigualdade. Elas representam forte entrave ao desenvolvimento dos países.

Como exemplos de doenças negligenciadas, podemos citar: dengue, doença de chagas, esquistossomose, hanseníase, leishmaniose, malária, tuberculose, entre outras.

Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas estão infectadas com uma ou mais doenças negligenciadas. Isso representa um sexto da população mundial.

O primeiro relatório da OMS sobre Doenças Tropicais Negligenciadas apontava que as doenças negligenciadas (DNs) atingem a vida de um bilhão de pessoas em todo mundo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) estas formam um conjunto de 17 enfermidades. Elas afetam, principalmente, pessoas que vivem nos trópicos, mas não são exclusivas a eles.

Segundo estudiosos da área, tal realidade é vista em países onde ainda são insatisfatórias as condições de saneamento básico. Esse é um dos principais fatores debilitantes da população, associando-se frequentemente a quadros de diarreia e desnutrição. Esses fatores comprometem o desenvolvimento físico e intelectual da população.

Nessa relação, estão incluídas as seguintes enfermidades: tracoma; úlcera de Buruli; tripanossomose africana (doença do sono); doença de Chagas (tripanossomíase americana); dengue; dracunculíase; cisticercose; leishmaniose; hanseníase; filariose linfática; oncocercose; esquistossomose; bouba; geohelmintíase; raiva; equinococose e fasciolíase – dados da OMS.

Doenças infecciosas emergentes e reemergentes

É consenso entre pesquisadores da área que tanto as doenças emergentes como as reemergentes têm um impacto enorme na Saúde Pública, nos cuidados de saúde, na macroeconomia e na sociedade.

Nesse sentido, para surgir ou ressurgir uma doença infeciosa, são necessários fatores como alterações demográficas e ecológicas, aquecimento global, atitudes da população e negligenciar prioridades instituídas em saúde pública como, por exemplo, as vacinas. Além disso, também a globalização, a resistência a inseticidas/antibióticos e transformação e recombinação genética.

Desse modo, o controle de uma doença representa a convivência com certos níveis toleráveis de acometimento humano. Portanto, é fundamental a manutenção contínua de medidas de controle sobre os serviços de saúde, epidemiológicos ou clínicos, com o objetivo de surpreender precocemente riscos de retomo da doença, assim como avaliar o resultado das ações realizadas em seu combate, quanto às possíveis mudanças comportamentais dos agentes etiológicos.

Mudanças climáticas e ambientais, potabilidade das águas de uso e consumo humano e as DNTs

Não sei se você sabe: mas, de modo geral, os fatores hereditários, o modo de vida e a assistência à saúde e ao meio ambiente possuem grande influência sobre a saúde das pessoas.

Atualmente, são conhecidos mais de 250 agentes contaminantes ou patogênicos veiculados por alimentos e água que podem causar doenças. Por isso mesmo é que, ao longo dos anos 1980, cresceu a preocupação de pesquisadores ligados a questões ambientais com o impacto dessas doenças e as mudanças sobre ecossistemas.

Já na década de 1990, foram desenvolvidos modelos que permitiram, de um lado explicar a variabilidade de clima ocorrida ao longo do século e de outro lado, avaliar a contribuição de componentes naturais (vulcanismo, alterações da órbita da Terra, explosões solares, etc.) e antropogênicos (emissão de gases do efeito estufa, desmatamento e queimadas, destruição de ecossistemas, etc.) sobre estas variações.

Nesse sentido, as emissões de gases, a poluição e a ação antrópica são apenas alguns dos responsáveis não só pelas mudanças climáticas e/ou ambientais, mas, também têm contribuído para a reemergência de microrganismos. Dentre eles, citamos: os vírus e os protozoários oportunistas.

Como surgiram as doenças infecciosas?

A Organização Mundial de Saúde (1990), publicou o primeiro relatório global sobre as mudanças climáticas. Este processo de mudanças climáticas, principalmente aquelas devidas ao aquecimento global causado pela ação antrópica, foi pela primeira vez alertada na década de 1950.

De acordo com alguns estudos, a partir do momento em que o homem passou a viver em sociedade, iniciou-se o convívio, também, com os agentes infecciosos. Surgiram, assim, condições para assumir o papel de reservatório de microrganismos e parasitas. Nesse período, o homem fazia o manejo dos animais e utilizava a carne como alimento, o que facilitava a contaminação com esses agentes microscópicos.

Dessa forma, novos conhecimentos sobre os diferentes aspectos, como os biológicos, clínicos, sociais carecem de ser mais rapidamente produzidos, contribuindo para o combate a essas doenças, tanto no que diz respeito aos indivíduos doentes ou aqueles expostos, bem como, no que tange às coletividades e suas condições de vida.

Por isso, é consenso que a pobreza e a exclusão social estão relacionadas com tais doenças infecciosas e parasitárias. Estas se apresentam de maneira mais evidente na realidade sanitária dos países mais pobres. A negligência verificada no histórico de determinadas doenças, como as virais, e parasitárias e dentre elas os protozoários oportunistas, impacta diretamente nas condições sociais e econômicas de populações pobres e marginalizadas.

Assim, tais evidências exigem dos órgãos governamentais tomada de decisões e práticas desenvolvidas tanto pelo setor público quanto pelo setor privado no enfrentamento deste problema.

Doenças infeciosas e parasitárias: Considerações Finais

As doenças infeciosas e parasitárias, tanto doenças emergentes como reemergentes, têm um impacto enorme na Saúde Pública, nos cuidados de saúde, na macroeconomia e na sociedade.

Assim, as doenças infecciosas e parasitárias transmitidas por alimentos e meio ambiente são resultantes, predominantemente, do ciclo de contaminação fecal/oral. Hoje, no Brasil, são poucos os trabalhos que avaliam a contaminação do meio ambiente paciente e vice-versa. Um estudo realizado em 2007 reforça a importância do meio ambiente na transmissão das enteroparasitos. Ainda mais quando o parasito em seu ciclo de vida, necessita do solo para alterar sua forma de vida, se tornando infectante para o hospedeiro humano em ambientes favoráveis.

A disponibilidade de opções para controlar e prevenir o aparecimento ou reaparecimento e expansão de agentes patogénicos requer uma avaliação contínua.

Doenças parasitárias e infecciosas na saúde pública

Vale ressaltar que o laboratório de saúde pública precisa de atenção especial, para que seja possível a detecção das doenças infecciosas. Para isso, faz-se necessária a existência de uma rede de laboratórios, organizada de forma hierarquizada, com complexidade crescente, com equipamentos adequados, tecnologia de ponta, suprimento suficiente de insumos, profissionais qualificados e capacitados e capaz de garantir as condições necessárias de biossegurança e oferta de resultados de excelência.

O reforço da rede de serviços de vigilância epidemiológica é outra peça fundamental para garantia das condições de enfrentamento das doenças infecciosas e parasitárias.

Pelas características de sua formação social, política, econômica e cultural, por suas peculiaridades geográficas, climáticas e ecológicas, o Brasil reúne as condições necessárias para a emergência e reemergência de doenças infeciosas e parasitárias. Dessa forma, toda atenção será importante para as tomadas de decisão para que a população. Não sofra as consequências pela falta de zelo e comprometimento com a saúde pública.

Dr. Edson Sidião de Souza Júnior

Farmacêutico, Mestre e Doutor em Medicina Tropical e especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica

Faculdade ITH

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A Experiência do Cliente: Como os Serviços de Saúde Podem Ampliar a Satisfação dos Seus Clientes Faculdade ITH

A Experiência do Paciente: como os serviços de Saúde podem ampliar a satisfação dos seus clientes?

Quando associamos tecnologia, processos e pessoas, de nada adianta a melhor tecnologia se o corpo clínico e equipe, que inclui desde os recepcionistas até os médicos, não passar por um treinamento que os conscientize da importância de um atendimento de qualidade. Preparar a equipe para utilizar as tecnologias a favor dos clientes fará a diferença quando falamos em proporcionar uma jornada de sucesso em qualquer tipo de atendimento dentro do ambiente hospitalar.

O que falta na experiência do paciente para o alcance da satisfação?

São inquestionáveis os benefícios que a inovação trouxe para a saúde. A Inteligência Artificial (IA), apesar de ser frequentemente apontada como possível nova ameaça para a relação médico-paciente, quando usada de forma estratégica, pode ajudar no processo de diagnóstico e definição do tratamento, além de gerar para os profissionais uma economia de tempo, que poderá ser revertida em maior proximidade na relação profissional de saúde e paciente.

Tecnologia mal empregada gera pacientes insatisfeitos. As organizações de saúde criam os processos tentando facilitar a vida de seus funcionários, e não dos pacientes, o processo precisa ser pensado para o paciente, buscando sempre levar a melhor experiência possível.

O cliente compara experiências, como foi atendido em outra instituição, a agilidade do atendimento, as tecnologias usadas e outras experiências. No hospital infantil Helen Devos, nos Estados Unidos, funcionários do serviço de limpeza se fantasiam de super-heróis para limpar as janelas do prédio do hospital. Imagine a emoção da criança internada ao ver o Batman e o Homem-Aranha na janela?

Da próxima vez que precisar ir a um hospital, qual você acha que ele pedirá aos pais? Isso é gerar uma experiência positiva para o paciente, com ou sem o uso das tecnologias, é possível fazer a diferença.

A evolução no atendimento, graças à tecnologia, é fato. Porém, é preciso pensar na experiência do cliente colocando-se no ponto de vista dele, ou seja, como ele gostaria de ser atendido.

Na França, o Hospital St. Joseph teve uma grande ideia para amenizar traumas na experiência do paciente na hora de realizar exames. A equipe de emergência lançou mão de realidade virtual para reprogramar o sistema nervoso de pacientes. Com óculos de VR, os médicos programaram ambientes calmos, com capacidade incrível de distração, amenizando o impacto de procedimentos que trariam dor e resistência aos usuários.

Com plena certeza de que a luta contra o câncer inclui trajetos pesados e que, mesmo assim, é necessário encontrar alguma leveza principalmente para crianças, a Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia, no Brasil, lançou o projeto “Corrida pela Cura”. Em vez de transportar a criançada para o tratamento quimioterápico em um veículo tradicional, o projeto utilizou um Opala 1974 para tornar a viagem mais divertida. A corrida também tinha caráter competitivo, deixando a aventura das crianças ainda mais incrível.

O primeiro case fez excelente proveito dos benefícios da tecnologia para oferecer experiência positiva aos pacientes. Ainda com esse objetivo, o segundo case utilizou a criatividade, comprovando que ações simples também enriquecem as experiências dos pacientes e de seus familiares.

Os dois são exemplares do esforço de equipes profissionais para oferecer leveza a pacientes e também a familiares dos pacientes, que estão em estado de sofrimento e angústia.

A jornada do paciente é a principal ferramenta do hospital, clínica ou laboratório para compreender como a experiência é desenvolvida. Por isso, ela deve ser analisada e atualizada constantemente.

Partindo do pressuposto de que a jornada não é estática, mas que se renova pela inovação tecnológica e até pelo comportamento do consumidor, a ferramenta exige flexibilidade.

Muitos problemas podem estar ocultos nos pontos de contato do seu paciente. Por isso, é tão importante que a organização utilize métricas para mensurar a experiência do paciente. Mas não pode ser qualquer métrica, portanto, muito cuidado com as métricas da vaidade que servem apenas para inflar ego de especialista e não servem como indicadores de melhorias.

As métricas servirão de bússola dos resultados das ações implementadas para melhorar a experiência do paciente. 

 A automação no atendimento do paciente é uma demanda urgente. Um excelente atendimento é capaz de atrair, reter e fidelizar clientes. Em contrapartida, um atendimento ruim é responsável pelo paciente não voltar a usar um serviço ou adquirir um produto.

Diante disso, a tecnologia acaba surgindo como um otimizador de recursos, um facilitador na oferta de serviços e, principalmente, um potencializador de atendimento.

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A automação viabiliza que o atendimento seja realizado por multiusuário e haja um acompanhamento contínuo das necessidades do paciente.

Lembre-se de que o serviço oferecido pela sua instituição é feito para pessoas e que essas pessoas possuem sentimentos controversos na jornada do seu serviço. Às vezes, esses sentimentos são despertos pelos serviços em si, mas envolvem principalmente a situação de saúde, doença e cuidado.

Diante disso, opte por relacionamento H2H (human to human), construindo relações humanizadas, personalizando necessidades, respeitando os feedbacks do paciente e utilizando sempre comunicação amigável.

O atendimento humanizado pode influenciar no processo de cura do paciente. Pacientes em tratamentos traumáticos costumam se envolver e acreditar mais na cura, quando mantêm contatos mais afetivos com a equipe que os atende em hospitais e clínicas. 

Além de oferecer experiência relevante ao paciente, é necessário medi-la. É assim que um hospital ou clínica vai entender seus serviços pelos olhos do paciente e de seus familiares. Toda vez que eles entram em contato com a sua instituição, há muito o que ser dito sobre. Seja no SAC, no site, no agendamento online, na triagem, na emergência e até no guichê de atendimento. Diante disso, é muito importante medir essas experiências com dados em tempo real para melhorá-las instantaneamente.

Como podemos perceber, a jornada do paciente é um instrumento precioso para otimizar processos de atendimento. As instituições mais qualificadas não dispensam essa ferramenta, pois ela auxilia, inclusive, na humanização do relacionamento com o paciente.

Portanto, a experiência do paciente, hoje, está posta como um desafio no que se refere à criação e mensuração de valor nas empresas do segmento de saúde.

Oferecer um SERVIÇO (com benefícios, características e diferenciais) que gere VALOR PARA O CLIENTE, de forma a atender às suas NECESSIDADES (dores e ganhos) TÉCNICAS, SOCIAIS E EMOCIONAIS, sem que essa equação esteja no cerne da definição do negócio? Gerar a experiência para o paciente deve ser a justificativa, a válvula que impulsiona todos os projetos da organização. Alcançar esse patamar de desempenho exige um esforço que envolve, a todo momento, pessoas e processos (PDCA) integrados.

É necessário observar e escutar o cliente, enxergar com os olhos dele e transformar todos esses insumos em iniciativas com início, meio e fim. A equação da qual falamos, com os devidos encaixes de oferta e atendimento às necessidades do cliente, deve ser igual à sua lealdade e, naturalmente, mais clientes buscando pelo serviço. E, quanto mais clientes qualificados se tem, aliado à eficiência operacional, temos crescimento de receita e lucratividade da organização.

Outro fator de grande relevância para a experiência do paciente é o atendimento humanizado. As pessoas se sentem felizes e satisfeitas quando são bem recebidas e têm suas necessidades básicas atendidas — isso faz com que o/a paciente sinta que a clínica se importa e se preocupa com seu bem-estar. Além disso, conhecer a condição do paciente e ser cordial são diferenciais para qualquer profissional da saúde que se preocupa em demonstrar o lado humano. Pacientes que são atendidos com maior humanização passam, até mesmo, a ter melhores resultados clínicos.

Portanto, pense sempre na experiência do paciente: como ele gostaria de ser recebido? A sala de espera está confortável? A equipe está oferecendo um atendimento de qualidade?

Lembre-se de que só o paciente pode manifestar como foi a sua experiência. Nesse caso, busque a sua opinião por meio de questionários e pesquisas de satisfação do cliente. Peça que ele(a) indique os pontos fracos e fortes do atendimento, além de sugestões de melhorias.

ESG na Saúde: O Que Significa e Como Aplicar Faculdade ITH

ESG na saúde: o que significa e como aplicar

No setor da saúde, as práticas de ESG, ou seja, sustentáveis se mostram essenciais para a perenidade de qualquer organização, não é mesmo?!

Em síntese, a promoção da sustentabilidade empresarial se dá por meio de programas robustos de sustentabilidade e cidadania corporativa, que englobam ações como coleta seletiva, uso consciente de recursos, descarte correto de resíduos, economia e utilização de fontes limpas de energia elétrica, participação ativa em ações socias, direcionamento de doações às organizações da sociedade civil, entre outras.

Segundo estudos recentes de especialistas da área, as práticas de ESG na saúde fazem cada vez mais parte da agenda das empresas. Hospitais, operadoras e seguradoras da área, farmacêuticas e provedores de serviços têm adotado soluções com o objetivo de impactar positivamente o planeta e a vida de funcionários, clientes e sociedade como um todo.

ESG na saúde: o que significa ESG?

Meio ambiente, social e governança. É assim que se traduz do inglês a sigla ESG (Environmental, social and Governance). Essas três letras praticamente substituíram a palavra sustentabilidade no universo corporativo. Mas, afinal, do que se trata esse novo conceito?

O ESG surgiu no mercado financeiro como uma forma de medir o impacto que as ações de sustentabilidade geram nos resultados das empresas. Assim, a sigla surgiu a primeira vez em 2004, dentro de um grupo de trabalho do Principles for Responsible Investment (PRI), rede ligada à ONU que tem objetivo de convencer investidores sobre investimentos sustentáveis.

Desse modo, a palavra “sustentável”, do latim “sustentare”, significa sustentar, conservar, cuidar e defender. No dicionário, está definida como a habilidade, no sentido de capacidade, de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém.

Portanto, sustentabilidade pode ser definida como a habilidade de utilização dos recursos naturais disponíveis de forma consciente, buscando o equilíbrio entre sua disponibilidade e exploração, prezando para que tanto a geração presente quanto as gerações futuras possam usufruir destes recursos disponibilizados pela natureza.

ESG no mundo

Como você deve imaginar, o tema sustentabilidade vem ganhando relevância em todo mundo, especialmente pela utilização inconsciente e irresponsável dos recursos naturais disponíveis, principalmente por parte de governos e empresas, o que tem afetado negativamente a vida humana em nosso Planeta, sendo extremamente urgente minimizar os impactos das ações humanos ao meio ambiente.

Assim, não há como se falar em sustentabilidade sem mencionar o Pacto Global, uma iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) que visa a estimular que empresas, voluntariamente, empreguem políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade por meio de lideranças inovadoras e comprometidas com a temática.

Os dez princípios que norteiam as ações do Pacto Global são derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, estando assim definidos:

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Fonte: https://www.facebook.com/pactoglobalbr/photos/afinal-o-que-s%C3%A3o-os-10-princ%C3%ADpios-do-pactoglobalo-pacto-global-advoga-dez-princ%C3%AD/1613141255388168/

As empresas que integram o Pacto Global também assumem o compromisso com o alcance da Agenda 2030. Esta agenda global de sustentabilidade, que se trata de um plano de ação global com 169 metas, foi aprovada em 2015 pelos 193 países-membros da ONU e possui pilares desmembrados em 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, os ODS, quais sejam:

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ESG na saúde no Brasil

Insta salientar que para alcançar o desenvolvimento sustentável no planeta é necessário envolvimento, comprometimento e ação de todos os setores (1º, 2º e 3º setor), bem como da sociedade de forma geral.

No entanto, importante evidenciar, ainda, que as políticas públicas fomentadas pelo Poder Público devem estar ancoradas no alcance dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, devendo este poder ser o expoente na implantação de medidas que visem ao cumprimento da agenda positiva definida pela ONU.

Em nosso país, podemos consagrar o desenvolvimento sustentável como princípio constitucional inafastável, vez que está presente tanto no texto constitucional quanto nos acordos internacionais assumidos pelo Brasil.

Cabe ressaltar que a integridade está essencialmente ligada ao desenvolvimento sustentável por diversas razões, já que a sustentabilidade busca equilibrar aquilo que é socialmente necessário, economicamente desejável e ecologicamente saudável (…) e deve ser analisada de forma holística, inclusive de acordo com os ditames da integridade.

A sustentabilidade pode ser dividida em 4 tipos

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Não podemos nos esquecer de que os recursos naturais, ao contrário do que se pensava anteriormente, são finitos, sendo essenciais à existência humana. Por isso, é dever de todos cuidar para que os recursos sejam utilizados de forma equilibrada e consciente, evitando o uso frenético e desregrado por parte do homem, promovendo, assim, o desenvolvimento sustentável de forma concomitante com o bem-estar de todos os seres que habitam este Planeta, caso contrário, iremos caminhar para extinção da raça humana.

Como aplicar então ESG na saúde?

Como exemplos de práticas sustentáveis podemos citar:

  • a reutilização da água para outras ações,
  • o armazenamento e utilização da água da chuva,
  • a economia no uso da água,
  • o uso sacolas e outros matérias biodegradáveis,
  • a separação do lixo reciclável do orgânico,
  • a redução do consumo de carne vermelha,
  • a utilização de fontes renováveis e limpas de energia,
  • a criação e/ou participação em programas de preservação da fauna e da flora,
  • o incentivo ao plantio de árvores,
  • a redução do consumo de plástico, não jogar lixo nas ruas ou nas águas (rios, lagos, mares e oceanos),
  • o investimento em saneamento básico,
  • a diminuição do uso de veículos automotores,
  • o uso bicicletas ou caminhada para locomoção, a preferência por biocombustível, entre outros.

ESG nos hospitais

Em março/2022, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) lançou a publicação “ESG nos hospitais Anahp: resultados e boas práticas”, que reúne 193 projetos descritos por 42 instituições associadas à entidade, de diferentes regiões do país. As iniciativas tratam de temas como consumo responsável, educação, saneamento, energia, combate à fome e às alterações climáticas, melhorias na qualidade do emprego e incentivo à inovação.

Somando-se a isto, internamente as organizações que compõem a área da saúde têm muito a ganhar com a incorporação de práticas sustentáveis em seus ambientes privados.

Por isso, vale mencionar que o não comprometimento de todas as organizações que compõem este setor importantíssimo prejudica a sustentabilidade de todos os envolvidos e interessados, podendo implicar todo o sistema de saúde.

ESG na saúde: saiba mais

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Cursos de extensão ITH:

-> Cultura de Ética na Saúde;

-> Gestão Organizacional, Planejamento Estratégico, Modelos e Metodologias de Gestão;

-> Auditorias e Comissões Obrigatórias;

-> Compliance, Ética e Sustentabilidade;

-> Gestão da Qualidade, documentos, indicadores, protocolos, auditorias internas e Ferramentas da qualidade e aplicabilidade;

-> Cultura de Segurança na Saúde;

-> Governança Corporativa;

-> Estrutura do Programa de Compliance na Saúde;

-> LGPD aplicada ao Setor da Saúde;

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Referências

CASTRO, Rodrigo Pironti Aguirre de; ZILOTTO, Mirela Miró. Compliance nas contratações públicas. Belo Horizonte: Fórum, 2019, p.29-30. Objetivos para transformação do mundo. Disponível em:< https://nacoesunidas.org/pos2015/>

ESG na saúde começa a ser visto como pilar estratégico no setor. Disponível em: https://futurodasaude.com.br/esg-na-saude-comeca-a-ser-visto-como-pilar-estrategico-no-setor/

Laboratório de Sustentabilidade da USP. Disponível em: http://www.lassu.usp.br/sustentabilidade/conceituacao/#:~:text=A%20palavra%20%E2%80%9Csustent%C3%A1vel%E2%80%9D%20prov%C3%A9m%20do,exibida%20por%20algo%20ou%20algu%C3%A

O que é ESG, a sigla que virou sinônimo de sustentabilidade. Disponível em:

https://exame.com/esg/o-que-e-esg-a-sigla-que-virou-sinonimo-de-sustentabilidade/

Pacto Global da ONU. Disponível em: <https://www.pactoglobal.org.br/a-iniciativa>

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